Perguntas sobre Seitas e Religiões

É Jesus o único caminho para o Céu?

“Sou basicamente uma boa pessoa, então vou para o Céu.” “OK, então eu faço algumas coisas ruins, mas faço mais coisas boas, então vou para o Céu.” “Deus não vai me enviar para o inferno só porque não vivo de acordo com a Bíblia. Os tempos mudaram!” “Apenas pessoas realmente más como molestadores de crianças e assassinos vão para o inferno.” “Acredito em Deus, apenas o sigo do meu próprio jeito. Todos os caminhos levam a Deus.”

Todas estas são conclusões comuns entre a maioria das pessoas, mas a verdade é que são todas mentiras. Satanás, o qual tem poder sobre o mundo, planta estes pensamentos nas nossas mentes. Ele, e qualquer um que siga os seus caminhos, é um inimigo de Deus (1 Pedro 5:8). Satanás sempre se disfarça como bom (2 Coríntios 11:14), mas tem controle sobre todas as mentes que não pertencem a Deus. “...[Satanás, ] o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (2 Coríntios 4:4).

É uma mentira acreditar que Deus não se importa com pecados menores e que o inferno é destinado às “pessoas más”. Todo pecado nos separa de Deus, mesmo uma “pequena mentirinha”. Todos pecaram e ninguém é bom o suficiente para ir ao Céu por sua própria conta (Romanos 3:23). Entrar no Céu não se baseia no nosso bem superar o nosso mal; todos perderíamos se este fosse o caso. “E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça” (Romanos 11:6). Não há nada bom que possamos fazer para ganhar a nossa entrada no Céu (Tito 3:5).

“Entrai pela porta estreita: porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela” (Mateus 7:13). Mesmo que todo mundo esteja vivendo uma vida de pecado, e crer em Deus não seja popular, Deus não vai perdoar isto. “nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, o espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (Efésios 2:2).

Quando Deus criou o mundo, este era perfeito. Tudo era bom. Então ele fez Adão e Eva, e deu-lhes o seu próprio livre-arbítrio, de forma que teriam a escolha de seguir e obedecer a Deus ou não. No entanto, Adão e Eva, as primeiras pessoas que Deus fez, foram tentados por Satanás a desobedecer a Deus, e eles pecaram. Isto os impediu (e a todos os que vieram depois deles, incluindo a nós) de ter uma relação íntima com Deus. Ele é perfeito e não pode estar no meio do pecado. Como pecadores, nós não poderíamos chegar lá pela nossa própria vontade. Então, Deus criou uma forma pela qual poderíamos estar unidos com Ele no Céu. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23). Jesus nasceu para que pudesse nos ensinar o caminho e morreu por nossos pecados para que não o tivéssemos de fazer. Três dias após a Sua morte, Ele ressuscitou do sepulcro (Romanos 4:25), provando ser vitorioso sobre a morte. Ele completou o caminho entre Deus e o homem para que este pudesse ter uma relação pessoal com Ele, precisando apenas acreditar.

“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17:3). A maioria das pessoas acredita em Deus, até Satanás acredita. Entretanto, para receber a salvação, é preciso se voltar para Deus, formar uma relação pessoal com Ele, voltar-se contra os nossos pecados e seguir a Ele. Devemos acreditar em Jesus com tudo o que temos e em tudo o que fazemos. “Justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos os que creem; porque não há distinção” (Romanos 3:22). A Bíblia nos ensina que não há outro caminho para salvação a não ser através de Cristo. Jesus diz em João 14:6: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.”

Jesus é o único caminho para a salvação porque Ele é o Único que pode pagar o preço pelos nossos pecados (Romanos 6:23). Nenhuma outra religião ensina a profundidade ou seriedade do pecado e das suas consequências. Nenhuma outra religião oferece o pagamento infinito que só Jesus poderia dar pelo pecado. Nenhum outro “fundador religioso” foi Deus vindo como homem (João 1:1,14) – a única forma pela qual um débito infinito poderia ser pago. Jesus tinha que ser Deus para que pudesse pagar nosso débito. Jesus tinha que ser homem para que pudesse morrer. A salvação está disponível apenas pela fé em Jesus Cristo! “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4:12).

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É Jesus o único caminho para o Céu?

Qual é a religião certa para mim?

Os restaurantes de fast food nos seduzem permitindo-nos pedir a nossa comida exatamente como nós a queremos. Algumas cafeterias exibem mais de cem sabores e variedades de café. Mesmo quando compramos casas e carros, nós podemos procurar por um com todas as opções e recursos que desejamos. Não vivemos mais num mundo de chocolate, baunilha e morango. A escolha reina! Você pode encontrar praticamente qualquer coisa de acordo com seus gostos e necessidades pessoais.

Então que tal uma religião que seja certa para você? Que tal uma religião sem culpa, que não exige nada e que não está cheia de faças e não-faças? Está bem aí, bem como eu descrevi, mas a religião é algo a ser escolhido como o seu sabor de sorvete favorito?

Há muitas vozes pedindo a nossa atenção, então por que alguém deveria considerar Jesus acima de, vamos dizer, Maomé ou Confúcio, Buda, ou Charles Taze Russell, ou Joseph Smith? Afinal, todas as estradas não o levam para o Céu? Todas as religiões não são basicamente a mesma coisa? A verdade é que todas as religiões não o levam para o Céu, da mesma forma que nem todas as estradas o levam para São Paulo.

Somente Jesus fala com a autoridade de Deus porque somente Jesus derrotou a morte. Maomé, Confúcio e os outros estão se decompondo em suas sepulturas até o dia de hoje, mas Jesus, pelo Seu próprio poder, saiu da tumba três dias depois de morrer numa cruel cruz romana. Qualquer um com poder sobre a morte merece ser ouvido.

As provas a favor da ressurreição de Jesus são irrefutáveis. Primeiro, houve mais de quinhentas testemunhas oculares do Cristo ressuscitado! São muitas testemunhas. Quinhentas vozes não podem ser ignoradas. Há também a questão da tumba vazia; os inimigos de Jesus poderiam simplesmente ter acabado com toda a conversa sobre a ressurreição exibindo o Seu corpo morto e decadente, mas não havia corpo morto para eles exibirem! A tumba estava vazia! Poderiam os discípulos ter roubado o Seu corpo? Dificilmente. Para impedir que isso acontecesse, a tumba de Jesus havia sido fortemente guardada por soldados armados. Considerando que Seus seguidores mais próximos haviam fugido com medo durante a prisão e crucificação de Jesus, é pouco provável que este bando de pescadores assustados teriam ido corpo-a-corpo contra soldados treinados e profissionais. O simples fato é que a ressurreição de Jesus não pode ser explicada!

Mais uma vez, qualquer um com poder sobre a morte merece ser ouvido. Jesus provou o Seu poder sobre a morte, portanto nós devemos ouvir o que Ele diz. Jesus diz ser o único caminho para a salvação (João 14:6). Ele não é um caminho; Jesus não é um de vários caminhos, mas é o caminho.

E este mesmo Jesus diz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). Este é um mundo duro e a vida é difícil. Muitos de nós estão ensangüentados, arranhados e feridos pelas batalhas. Concorda? Então o que você quer? Restauração ou mera religião? Um Salvador vivo ou um de vários “profetas” mortos? Uma relação com significado ou rituais vazios? Jesus não é uma escolha – Ele é a escolha!

Jesus é a “religião” certa se você está procurando por perdão (Atos 10:43). Jesus é a “religião” certa se você está procurando por uma relação significativa com Deus (João 10:10). Jesus é a “religião” certa se você está procurando por uma morada eterna no Céu (João 3:16). Deposite a sua fé em Jesus Cristo como seu Salvador – você não vai se arrepender! Confie nele para o perdão dos seus pecados – você não vai se desapontar.

Se você quer ter uma “relação correta” com Deus, aqui está uma simples oração. Lembre-se que fazer esta oração ou qualquer outra não irá salvá-lo. Somente confiando em Cristo você pode ser salvo de seu pecado! Esta oração é simplesmente uma forma de expressar a Deus a sua fé Nele e agradecer a Ele por prover a sua salvação. “Deus, sei que pequei contra Ti e mereço punição. Mas Jesus Cristo tomou a punição que eu mereço para que através da fé Nele eu pudesse ser perdoado. Com a Tua ajuda, eu me volto contra os meus pecados e deposito a minha confiança em Ti para salvação. Obrigado pela Tua maravilhosa graça e perdão – o dom da vida eterna! Amém!”

Qual é a definição de seita?

Freqüentemente imaginamos em nossas mentes que uma seita é um grupo que adora a Satanás, sacrifica animais e toma parte em rituais maus, bizarros e pagãos. Na verdade, porém, a maior parte das seitas tem aparência muito mais inocente. A definição cristã específica de uma seita é um grupo religioso que nega um ou mais dos fundamentos da verdade Bíblica. Ou, em termos mais simples, uma seita é um grupo que ensina algo que fará com que uma pessoa não seja salva caso ela acredite nisso que é ensinado. Em contraste com uma religião, uma seita é um grupo que afirma ser cristão, porém nega uma verdade essencial do cristianismo bíblico.

Os dois ensinamentos mais comuns das seitas são que Jesus não era Deus e que a salvação não se dá somente pela fé. A negação da divindade de Cristo resulta na morte de Jesus não sendo um pagamento suficiente pelos nossos pecados. A negação da salvação somente pela fé resulta na salvação sendo atingida pelas nossas próprias obras – algo que a Bíblia veemente e consistentemente nega. Os dois exemplos mais conhecidos de seitas são as Testemunhas de Jeová e os Mormons. Ambos os grupos afirmam ser cristãos, mas ambos negam as duas doutrinas-chave descritas acima. As Testemunhas de Jeová e os Mormons acreditam em diversas coisas que estão de acordo e são similares ao que a Bíblia indica. No entanto, o fato de eles negarem a divindade de Cristo e a salvação somente pela fé os qualifica como seitas. Muitas Testemunhas de Jeová, Mormons e membros de outras seitas são “boas pessoas” que estão genuinamente buscando a Deus e genuinamente acreditam que eles conhecem a verdade. Nossa esperança e oração é que todas essas pessoas envolvidas em seitas “cristãs” percebam as mentiras e sejam trazidas para a verdade da salvação em Jesus Cristo.

Qual é a melhor maneira de evangelizar alguém que faz parte de uma seita ou falsa religião?

A coisa mais importante que nós podemos fazer por aqueles que estão envolvidos em seitas ou falsas religiões é orar por eles. Nós devemos orar pedindo que Deus mude os seus corações e abra os seus olhos (2 Coríntios 4:4). Nós devemos orar pedindo que Deus convença-os da sua necessidade de salvação através de Jesus Cristo (João 3:16). Sem o poder de Deus e a convicção do Espírito Santo, jamais teremos sucesso em convencer alguém sobre a verdade (João 16:7-11).

Nós também devemos viver uma reta vida cristã na frente deles, para que eles vejam a mudança que Deus realizou nas nossas próprias vidas (1 Pedro 3:1-2). Nós devemos orar pedindo sabedoria para sabermos como iremos ministrar a eles de forma poderosa (Tiago 1:5). Depois de tudo isso, devemos estar dispostos e à vontade no nosso compartilhar do Evangelho. Nós devemos proclamar a mensagem da salvação através de Jesus Cristo (Romanos 10:9-10). Nós devemos sempre estar preparados para defender a nossa fé (1 Pedro 3:15), mas devemos fazê-lo de forma gentil e respeitosa. Eu tive um encontro com alguns membros de uma seita certa vez, e um amigo que estava comigo proclamou a verdade, porém ele não o vez de forma gentil e respeitosa. De fato, os membros da seita eram muito mais “como Cristo” nas suas atitudes e maneiras do que o meu amigo. Nós poderíamos ter ganho a batalha pela verdade, mas nós perdemos a guerra pelas almas daqueles que nós buscávamos alcançar.

Finalmente, nós devemos deixar para Deus a salvação daqueles a quem testemunhamos. É o poder e a graça de Deus que salva as pessoas, não os nossos esforços. Mesmo que seja bom e sábio estar preparado para apresentar uma defesa vigorosa e ter conhecimento sobre as falsas crenças com as quais nos confrontamos - nenhuma dessas coisas irá resultar na conversão daqueles que estão presos nas mentiras das seitas e das falsas religiões. O melhor e o máximo que nós podemos fazer é orar por essas pessoas, testemunhar a elas e viver uma vida cristã na frente delas – confiando que o Espírito Santo irá fazer o trabalho de chamá-las, convencê-las e convertê-las.

Como posso reconhecer um falso mestre/falso profeta?

Jesus nos advertiu que “falsos Cristos e falsos profetas” virão e tentarão enganar até mesmo os eleitos de Deus (Mateus 24:23-27; veja também 2 Pedro 3:3 e Judas 17-18). Para melhor se prevenir contra a falsidade e contra falsos mestres – conheça a verdade. Para detectar uma imitação, estude a coisa verdadeira. Qualquer crente que “maneja bem a palavra da verdade” (2 Timóteo 2:15) e que faz um estudo cuidadoso da Bíblia pode indentificar falsa doutrina. Por exemplo, um crente que leu as atividades do Pai, Filho e Espírito Santo em Mateus 3:16-17 irá imediatamente questionar qualquer doutrina que negue a Trindade. Portanto, o “primeiro passo” é estudar a Bíblia e julgar todo ensino de acordo com o que diz a Escritura.

Jesus disse “pelo fruto se conhece a árvore” (Mateus 12:33). Ao buscar por “frutos”, aqui estão três testes específicos para aplicar em qualquer mestre para determinar a precisão do seu ensino:

1) O que esse mestre diz sobre Jesus? Em Mateus 16:15, Jesus pergunta: “Quem dizeis que eu sou?”. Pedro responde: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, e por essa resposta Pedro é chamado “bem-aventurado”. Em 2 João 9, lemos: “Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho”. Em outras palavras, Jesus Cristo e a Sua obra de redenção são de maior importância; tome cuidado com qualquer um que nega que Jesus é igual a Deus, desvaloriza a morte de Jesus no nosso lugar ou rejeita a humanidade de Jesus. 1 João 2:22 diz: “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho”.

2) Esse mestre prega o evangelho? O evangelho é definido como as boas novas concernentes à morte, ao sepultamento e à ressurreição de Jesus de acordo com as escrituras (1 Coríntios 15:1-4). Por mais bonitas que soem, as afirmações “Deus te ama”, “Deus quer que alimentemos os famintos” e “Deus quer que você tenha prosperidade” NÃO são a mensagem completa do evangelho. Como Paulo adverte em Gálatas 1:7: “Há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo”. Ninguém, nem mesmo um grande pregador, tem o direito de mudar a mensagem que Deus nos deu. “Se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” (Gálatas 1:9).

3) Esse mestre exibe qualidades de caráter que glorificam ao Senhor? Falando de falsos mestres, Judas 11 diz: “Prosseguiram pelo caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na revolta de Corá”. Em outras palavras, um falso mestre pode ser reconhecido pelo seu orgulho (a rejeição dos planos de Deus por parte de Caim), sua ganância (a profecia de Balaão por dinheiro) e rebelião (a auto-promoção de Corá contra Moisés).

Para estudar mais, revise os livros da Bíblia escritos especificamente para combater falsos ensinamentos dentro da igreja: Gálatas, 2 Pedro, 2 João e Judas. Freqüentemente é difícil identificar um falso mestre/falso profeta. É disso que se trata um “lobo em pele de cordeiro”. Satanás e seus demônios se mascaram como ministros de justiça (2 Coríntios 11:15). Apenas sendo inteiramente familiar com a verdade você será capaz de reconhecer uma imitação.

Quem são as Testemunhas de Jeová e no que acreditam?

A seita conhecida hoje em dia como as Testemunhas de Jeová iniciou no estado americano da Pensilvânia em 1870, como uma escola bíblica iniciada por Charles Taze Russell. Russell nomeou seu grupo de “Estudos Bíblicos Aurora do Milênio”. Charles T. Russell começou a escrever uma série de livros chamada “Autora do Milênio”, que se estendeu por seis volumes antes da sua morte e que continha grande parte da teologia agora seguida pelas Testemunhas de Jeová. Após a morte de Russell em 1916, Judge J. F. Rutherford, amigo e sucessor de Russell, escreveu o sétimo e último volume da série “Aurora do Milênio”, “O Mistério Consumado”, em 1917. A Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados foi fundada em 1886 e rapidamente tornou-se o veículo através do qual o movimento “Aurora do Milênio” passou a distribuir suas visões aos outros. O grupo era conhecido como os “russellitas” até 1931 quando, devido a uma divisão na organização, esta foi renomeada “Testemunhas de Jeová”. O grupo da qual se separou ficou conhecido como “Estudantes da Bíblia”.

No que as Testemunhas de Jeová acreditam? Uma análise minuciosa da sua posição doutrinária em assuntos como a divindade de Jesus, a Salvação, a Trindade, o Espírito Santo, a Expiação, etc., mostra que eles não guardam posições cristãs ortodoxas nesses assuntos. As Testemunhas de Jeová acreditam que Jesus é o arcanjo Miguel, o mais alto ser criado. Isto contradiz diversas Escrituras que claramente dizem que Jesus é Deus (João 1:1,14; 8:58; 10:30). As Testemunhas de Jeová acreditam que a salvação é obtida com uma combinação de fé, boas obras e obediência. Isto contradiz inúmeras Escrituras que declaram que a salvação é recebida pela fé (João 3:16; Efésios 2:8-9; Tito 3:5). As Testemunhas de Jeová rejeitam a Trindade, acreditando que Jesus é um ser criado e que o Espírito Santo é essencialmente o poder de Deus. As Testemunhas de Jeová rejeitam o conceito da morte de Cristo em substituição à nossa e ao invés seguem a teoria do resgate, que diz que a morte de Jesus foi o pagamento pelo pecado de Adão.

Como as Testemunhas de Jeová justificam estas doutrinas não-bíblicas? (1) Eles afirmam que a igreja, ao longo dos séculos, corrompeu a Bíblia, e (2) Eles retraduziram a Bíblia no que eles chamam de Tradução do Novo Mundo. A Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados alterou o texto bíblico para fazê-lo se adequar à sua falsa doutrina – ao invés de basear a sua doutrina no que a Bíblia ensina. A Tradução do Novo Mundo já teve numerosas edições, dado que as Testemunhas de Jeová descobrem mais e mais Escrituras que contradizem os seus ensinamentos.

As testemunhas de Jeová prontamente se mostram como uma seita que é apenas fracamente baseada nas Escrituras. A Torre de Vigia baseia suas crenças e doutrinas nos ensinamentos originais e expandidos de Charles Taze Russell, Jeudge Joseph Franklin Rutherford e seus sucessores. O Corpo Governante da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados é o único corpo na seita que afirma ter autoridade para interpretar as Escrituras. Em outras palavras, o que o Corpo Governante diz com relação a qualquer passagem nas Escrituras é visto como a palavra final e pensar de forma independente é fortemente desencorajado. Isto está em oposição direta à admoestação de Paulo a Timóteo (e também a nós) para estudar e se apresentar aprovado a Deus, como obreiro que não tem do que se envergonhar, corretamente manejando a Palavra de Deus. Esta admoestação, encontrada em 2 Timóteo 2:15, é a clara instrução de Deus para cada um de Seus filhos no Corpo de Cristo para serem como os cristãos de Beréia e buscarem nas Escrituras diariamente se aquilo que está sendo ensinado está de acordo com o que a Palavra tem a dizer sobre o assunto.

As Testemunhas de Jeová devem ser reconhecidas pelos seus “esforços de evangelização”. Provavelmente não há outro grupo religioso que seja mais fiel que as Testemunhas de Jeová em propagar a sua mensagem. Infelizmente, a mensagem está cheia de distorções, enganações e falsa doutrina. Que Deus abra os olhos das Testemunhas de Jeová para a verdade do Evangelho e para o verdadeiro ensinamento da Palavra de Deus.

O Mormonismo é uma seita? No que os Mórmons acreditam?

A religião Mórmon foi fundada há menos de duzentos anos atrás por um homem chamado Joseph Smith. Ele afirmava ter recebido uma visita pessoal do Deus Pai e de Jesus Cristo e disse que todas as igrejas e os seus credos eram uma abominação. Joseph passou a tentar impor uma nova religião que afirma ser a “única verdadeira igreja na terra”. O problema com o Mormonismo é que ele contradiz, modifica e expande a Bíblia. Os cristãos não têm razão para acreditar que a Bíblia não é verdadeira e adequada. Acreditar e confiar verdadeiramente em Deus significa acreditar na Sua Palavra. E toda Escritura é inspirada por Deus, o que significa que ela vem Dele (2 Timóteo 3:16).

Os mórmons acreditam que existem de fato quatro fontes de palavras divinamente inspiradas, ao invés de apenas uma. 1) A Bíblia “enquanto traduzida corretamente”. Versículos que estão incorretamente traduzidos nem sempre são claros. 2) O Livro de Mórmon foi “traduzido” por Smith e publicado em 1830. Smith afirmou que este é o “livro mais correto” da terra, e que uma pessoa poderia chegar mais próximo de Deus seguindo seus preceitos “do que através de qualquer outro livro”. 3) “Doutrinas e Alianças” é considerado escritura pelos Mórmons, contendo uma série de revelações modernas referentes à “Igreja de Cristo como ela foi restaurada”. 4) “Pérola de Grande Valor” é considerado pelos Mórmons por “clarificar” doutrinas e ensinamentos que foram perdidos da Bíblia e adiciona a sua própria informação sobre a criação do mundo.

Os mórmons acreditam no seguinte sobre Deus: que Ele nem sempre foi o Ser Supremo do universo, mas atingiu este estado através de uma vida justa e por esforço persistente. Eles acreditam que o Deus Pai tem um “corpo de carne e ossos tangível como o do homem”. Apesar de deixado de lado pelos líderes mórmons modernos, Brigham Young ensinava que Adão na verdade era Deus e o pai de Jesus Cristo. Os cristãos sabem o seguinte a respeito de Deus: existe apenas um único e verdadeiro Deus (Deuteronômio 6:4, Isaías 43:10, 44:6-8), Ele sempre existiu e sempre irá existir (Deuteronômio 33:27, Salmos 90:2, 1 Timóteo 1:17) e que Ele não foi criado, mas é o Criador (Gênesis capítulo 1, Salmos 24:1, Isaías 37:16). Ele é perfeito e ninguém mais é igual a Ele (Salmos 86:8, Isaías 40:25). Deus Pai não é um homem, e jamais o foi (Números 23:19, 1 Samuel 15:29, Oséias 11:9). Ele é Espírito (João 4:24), e Espírito não é feito de carne e osso (Lucas 24:39).

Os mórmons acreditam que existem três diferentes níveis ou reinos após a vida: o Reino Celestial, o Reino Terrestre e o Reino Telestial, além da escuridão exterior. Aonde os homens irão parar depende do que eles acreditam e fazem nesta vida mortal. A Bíblia nos diz que após a morte, nós iremos para o Céu ou para o inferno dependendo do fato de nós termos acreditado em Jesus ou não. Estar ausentes dos nossos corpos como crentes significa que estamos com o Senhor (2 Coríntios 5:6-8). Incrédulos são mandados para o inferno, ou o lugar dos mortos (Lucas 16:22-23). Quando Jesus vier pela segunda vez, nós iremos receber novos corpos (1 Coríntios 15:50-54). Haverá um Novo Céu e uma Nova Terra para os crentes (Apocalipse 21:1), e os incrédulos serão jogados em um lago de fogo eterno (Apocalipse 20:11-15). Não há segunda chance para redenção após a morte (Hebreus 9:27).

Os líderes mórmons ensinaram que a encarnação de Jesus foi resultado de uma relação física entre Deus Pai e Maria. Eles acreditam que Jesus é um Deus, mas que qualquer humano pode se tornar um deus. Historicamente os cristãos ensinaram que Deus é Triúno e que Ele existe eternamente como Pai, Filho e Espírito Santo (Mateus 28:19). Ninguém pode atingir o status de Deus, apenas Ele é santo (1 Samuel 2:2). Nós apenas podemos ser feitos santos à vista de Deus através da fé Nele (1 Coríntios 1:2). Jesus é o filho unigênito de Deus (João 3:16) e é o único que já viveu uma vida sem pecado e sem culpa, e que agora tem o lugar mais alto de honra no Céu (Hebreus 7:26). Jesus e Deus são um em essência, sendo Jesus o Único que existia antes do nascimento físico (João 1:1-18, 8:56). Jesus entregou a Si mesmo como sacrifício, e Deus o levantou dentre os mortos, e um dia todos irão confessar que Jesus Cristo é o Senhor (Filipenses 2:6-11). Jesus nos diz que é impossível chegarmos ao Céu pelas nossas próprias obras, e que apenas através da fé Nele isso é possível (Mateus 19:26). E muitos não irão optar por Ele. “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela)” (Mateus 7:13). Nós todos merecemos punição eterna pelos nossos pecados, mas o infinito amor e a infinita graça de Deus nos permitem uma saída. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23).

Claramente há uma única maneira de receber a salvação: conhecendo a Deus e Seu Filho, Jesus (João 17:3). Não é através de obras, mas de fé (Romanos 1:17, 3:28). Quando temos esta fé, automaticamente somos obedientes às leis de Deus e somos batizados por amor a Ele, mas não porque é um requisito para a salvação. Podemos receber este dom não importando quem somos ou o que fizemos (Romanos 3:22). “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”. (Atos 4:12). Apesar de os mórmons serem normalmente amigáveis, amorosos e gentis – eles estão envolvidos em uma falsa religião que distorce a natureza de Deus, a Pessoa de Jesus Cristo e os meios para a salvação.

Os cristãos devem ser tolerantes com as crenças dos outros?

Na nossa era de “tolerância”, o relativismo moral é tido como a virtude suprema. Toda filosofia, idéia e sistema de fé tem igual mérito, diz o relativista, e é merecedor de igual respeito. Aqueles que favorecem um sistema de fé sobre outro ou – ainda pior – afirmam ter conhecimento sobre a verdade absoluta são considerados cabeças-fechadas, não-iluminados, ou mesmo fanáticos.

É claro, diferentes religiões fazem afirmações mutuamente exclusivas, e o relativista é incapaz de conciliar logicamente contradições discrepantes. Por exemplo, a Bíblia afirma que “aos homens está ordenado morrerem uma só vez” (Hebreus 9:27), enquanto algumas religiões orientais ensinam a reencarnação. Então, nós morremos uma única vez, ou várias? Ambos os ensinamentos não podem ser verdadeiros. O relativista redefine essencialmente a verdade para criar um mundo paradoxal onde múltiplas e contraditórias “verdades” podem co-existir.

Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). Um cristão aceita a Verdade, não apenas como conceito, mas como uma Pessoa. Esta compreensão da verdade separa o cristão da tão chamada “mentalidade aberta” do hoje em dia.

O cristão reconhece publicamente que Jesus ressuscitou dos mortos (Romanos 10:9-10). Se ele realmente acredita na Ressurreição, como ele pode ter a “mente aberta” em relação à afirmativa de um incrédulo que Jesus nunca se levantou de novo? Seria uma traição contra Deus um cristão negar o claro ensinamento da Palavra de Deus.

Note que nós citamos os fundamentos da fé nos nossos exemplos até agora. Algumas coisas (como a ressurreição corporal de Cristo) não são negociáveis. Outras coisas podem ficar abertas ao debate, como quem escreveu o livro de Hebreus, a natureza do “espinho na carne” de Paulo e o número de anjos que podem ficar em pé sobre a cabeça de um alfinete. Nós devemos evitar o envolvimento em discussões acerca de assuntos secundários (2 Timóteo 2:23; Tito 3:9).

Mesmo ao disputar/dialogar sobre doutrinas proeminentes, um cristão deve exercer cautela e demonstrar respeito. Uma coisa é discordar de uma posição; outra é degradar uma pessoa. Nós devemos nos ater à Verdade mostrando compaixão para com aqueles que questionam a Verdade. Como Jesus, devemos ser cheios tanto de graça quanto de verdade (João 1:14).

Pedro apresenta um bom balanço entre ter a verdade e ter humildade: “Estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor” (1 Pedro 3:15).

O que é o Budismo e em que os budistas acreditam?

O Budismo é uma das religiões mundiais principais em termos de seguidores, distribuição geográfica e influência sócio-cultural. Enquanto é grandemente considerado uma religião "Oriental", está se tornando cada vez mais popular e de grande influência no mundo Ocidental também. O budismo é uma religião bastante peculiar, pois é uma religião bastante semelhante ao hinduísmo no fato de que ambos são chamados de religiões "orientais", ambos acreditam em Carma (ética de causa e efeito), Maya (natureza criativa e mágica da ilusão), Samsara (o ciclo de reencarnação), entre outras coisas. Os budistas acreditam que o objetivo principal da vida é o de alcançar a “iluminação”, como eles acham que ela existe.

O seu fundador foi Siddhartha Guatama. Ele nasceu à realeza na Índia mais ou menos 600 anos antes de Cristo. Como a história conta, ele viveu e cresceu de forma bastante luxuosa; chegou até mesmo a se casar e ter filhos com pouca exposição ao mundo externo. Seus pais queriam que ele fosse poupado da influência à religião ou da exposição à dor e sofrimento. No entanto, não demorou muito até que o seu abrigo fosse “invadido” e ele viu rapidamente um homem idoso, um homem doente e um cadáver. Sua quarta visão foi a de um monge sereno e asceta (um que nega qualquer tipo de luxo e conforto). Ao ver a sua serenidade, Buda decidiu se tornar um asceta também. Ele abandonou sua vida de riquezas e afluência para ir atrás da iluminação através da austeridade. Ele era muito talentoso nesse tipo de auto-mortificação e meditação intensa e era visto como um líder entre os seus companheiros. Eventualmente ele permitiu que seus esforços culminassem em um gesto final. Ele cedeu à sua “indulgência” e comeu uma tigela de arroz e sentou embaixo de uma figueira (também chamada de árvore Boddhi) para meditar até atingir a iluminação ou até morrer. Apesar de tantas angústias e tentações, ao nascer do dia seguinte, ele tinha finalmente alcançado a iluminação à qual tanto almejava. Por isso ele ficou conhecido como o ‘ser iluminado’ ou ‘Buda’. Ele então pegou tudo o que tinha aprendido e começou a ensinar seus monges companheiros, com os quais já tinha alcançado grande influência. Cinco de seus companheiros se tornaram os primeiros de seus discípulos.

O que Guatama descobriu? Iluminação encontra-se no "meio do caminho", não com indulgências luxuosas nem com auto-mortificação. Além disso, ele descobriu o que ficou conhecido como as ‘Quatro Verdades Nobres’ – (1) viver é sofrer (Dukha), (2) sofrimento é causado pelo desejo (Tanha, ou “apego”), (3) uma pessoa pode eliminar sofrimento ao eliminar todos os apegos e desejos, e (4) isso é alcançado ao seguir-se o caminho das oito vias nobres. Esse caminho consiste de obter o entendimento correto, o pensamento correto, a palavra correta, a ação correta, o modo correto de existência (ser um monge), o esforço correto (direcionar as energias corretamente), a atenção correta (meditação) e a concentração correta (foco). Os ensinamentos de Buda foram colecionados no Tripitaka, ou “três cestos de flores”. [Win Corduan, Neighboring Faiths (IVP, 1998): 220-224].

Além desses ensinamentos bastante distintos, encontramos ensinamentos comuns ao Hinduísmo, tais como a Reencarnação, Maya, e uma tendência de compreender a realidade como sendo Panteísta em sua natureza. O Budismo também pode ser difícil de se caracterizar quanto à sua opinião de Deus. Alguns ramos do Budismo podem ser legitimamente chamados de ateístas, enquanto outros podem ser chamados de panteístas, e outros podem até ser chamados de teístas, tais como o budismo da Terra Purra. O budismo clássico, no entanto, tende a ser silencioso sobre a realidade de um ser superior e é, portanto, considerado ateísta.

Hoje em dia o Budismo é bastante diversificado. Pode ser dividido em aproximadamente duas categorias: Theravada (pequeno veículo) e Mahayana (grande veículo). Theravada é a forma monástica que reserva a grande iluminação e nirvana aos monges, enquanto o Budismo Mahayana estende esse objetivo de alcançar a iluminação aos leigos também, quer dizer, aos que não são monges. Sob essas duas categorias, podemos encontrar vários ramos do Budismo, tais como Tendai, Vajrayana, Nichiren, Terra Santa, Zen, Ryobu, entre outros. Portanto, é importante que aqueles que não pertencem ao Budismo e que estão tentando compreender essa religião não presumam conhecer todos os detalhes de uma certa divisão do Budismo quando tudo que estudaram foi apenas o Budismo histórico clássico. (Corduan, 230).

É importante estar ciente de que o Buda nunca se considerou um deus ou um ser divino de qualquer forma. Ao contrário, ele se considerava uma pessoa que “mostrava o caminho” para outras pessoas. Apenas depois de sua morte ele foi exaltado a uma figura divina por alguns de seus seguidores, mas nem todos os seus seguidores o enxergaram assim. Com o Cristianismo, no entanto, a Bíblia deixa bem claro que Jesus era o Filho de Deus (Mateus 3:17 “E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”) e que Ele e o Pai são um (João 10:30 “Eu e o Pai somos um”). Uma pessoa não pode considerar-se um Cristão verdadeiro sem professar fé em Jesus Cristo como Deus.

Jesus ensinou que Ele é o Caminho, e não apenas um que mostrava o caminho, assim com João 14:6 confirma: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Quando Guatama morreu, o Budismo tinha se tornado de grande influência na Índia; trezentos anos depois de sua morte, o Budismo tinha se espalhado tanto, que tinha rodeado por grande parte da Ásia. As escrituras e dizeres atribuídos a Buda foram escritos mais ou menos quatrocentos anos depois de sua morte. Esse atraso no período entre sua morte e a escrita ou comentário que continha sua mensagem abre as portas a vários desafios que estudiosos podem argumentar sobre a autenticidade e confiabilidade das escrituras budistas.

Buda viveu e morreu bem antes do tempo de Jesus. Suas viagens nunca o levaram a mais de duzentos quilômetros de distância de sua casa. Aparenta ser o caso que Buda não conhecia a Bíblia e sua mensagem. Ele, na verdade, nunca falou sobre Deus, ou Jesus; consequentemente, os budistas geralmente não mencionam Deus como os Cristãos o fazem. Em sua forma clássica, o Budismo não menciona nenhum Deus pessoal ou Ser Divino.

O pecado é compreendido como ignorância. E onde é entendido como alguma forma de “erro moral”, o contexto no qual “bem” e “mal” são compreendidos é amoral. O Carma é compreendido como sendo o equilíbrio da natureza e não é reforçado de uma forma pessoal. A natureza não é moral, portanto, o Carma não é um código moral, e o pecado não é, no fim das contas, moral. Por isso podemos dizer, de acordo com o pensamento budista, que nosso erro, no final das contas, não é moral já que é apenas um engano impessoal e não uma violação interpessoal. A consequência que surge desse tipo de compreensão é devastadora. Para o budista, o pecado é mais um engano do que uma transgressão contra a natureza do Deus onipotente. Esse entendimento do pecado não concorda com a consciência moral inata de que os homens são condenados por causa de seu pecado diante de um Deus Santo (Rom. 1-2).

A crença de que o pecado é um erro impessoal que pode ser consertado não vai de acordo com a doutrina da depravação total, a qual é uma básica doutrina do Cristianismo. A Bíblia nos diz que o pecado do homem é um problema de consequências eternas e infinitas. As opiniões budistas sobre o pecado nem se comparam. De acordo com o Budismo, não existe a necessidade de um Salvador para resgatar as pessoas de seus pecados condenadores. Para o Cristão, Jesus é a única forma de resgate da punição eterna de seus pecados pessoais e imputados. Para o budista, existe apenas uma forma de vida ética e apelos através de meditações a seres exaltados com a esperança de talvez alcançar iluminação ou Nirvana. Mas provavelmente certa pessoa terá que passar por várias reencarnações para pagar pela grande acumulação de débito relacionado ao carma. Para os verdadeiros seguidores do Budismo, essa religião é uma filosofia de moralidade e ética, encapsulada em uma vida de renúncia do próprio ego. Uma pessoa pode apelar a inúmeros Boddhisatvas ("Budas em formação") ou Budas (Gautama é visto mais tarde como um de muitos budas) (Ibid., 229). No fim das contas, a realidade é impessoal e não-relacional; portanto, não é amorosa. Deus não só é visto como ilusório, mas ao dissolver o pecado a um erro não moral e ao rejeitar toda realidade material como maya ("ilusão"), até mesmo nós “nos” perdemos. A personalidade em si se torna uma ilusão.

Quando perguntado como o mundo começou, quem/o que criou o universo, o Buda mantém-se em silêncio, pois no Budismo não há início nem fim. Existe, ao invés, um círculo sem fim de nascimento e morte. Alguém teria que se perguntar que tipo de Ser nos criou para morrer, passar por tanto sofrimento e dor, para então morrer tantas e tantas vezes? Pode causar alguém a contemplar: qual é o propósito e por que se importar? Os Cristãos sabem que Deus enviou o Seu filho para morrer por nós, apenas uma vez, para que não tenhamos que sofrer por toda a eternidade. Ele enviou Seu Filho para nos dar conhecimento do fato de que não estamos sozinhos e de que somos amados. Os Cristãos sabem que há mais para essa vida do que apenas sofrimento e morte. 2 Timóteo 1:10 nos diz: “E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho”.

O Budismo ensina que Nirvana é o estado mais elevado e mais puro de existir, alcançado apenas através de meios relativos ao indivíduo. O Nirvana desafia a explicação racional e ordenação lógica e, portanto, não pode ser ensinado, apenas percebido. O ensinamento de Jesus sobre o céu, ao contrário, foi bem específico. Ele nos ensinou que nossos corpos físicos morrem, mas que nossas almas ascendem para ficarem com Ele no céu. Marcos 12:25 diz: “Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus”. Buda ensinou que as pessoas não têm almas individuais, pois o ser individual (ou ego) é apenas uma ilusão. Para o budista, não existe um Pai misericordioso no céu que enviou o Seu Filho para morrer por nossas almas e por nossa salvação a fim de providenciar o caminho para que possamos alcançar a Sua glória. No fim das contas, esse é o motivo principal para que o Budismo seja rejeitado.

O que é o Gnosticismo Cristão?

Na verdade, não existe tal conceito de Gnosticismo Cristão, pois o verdadeiro Cristianismo e o Gnosticismo são sistemas de crença que se excluem mutuamente. Os princípios do Gnosticismo contradizem o que significa ser cristão. Portanto, embora algumas formas de Gnosticismo afirmem ser cristãs, elas são decididamente não-cristãs.

O Gnosticismo talvez fosse a heresia mais perigosa que ameaçava a igreja primitiva durante os primeiros três séculos. Influenciado por filósofos como Platão, o Gnosticismo é baseado em duas premissas falsas. Primeiro, essa teoria sustenta um dualismo em relação ao espírito e à matéria. Os gnósticos acreditam que a matéria seja essencialmente perversa e que o espírito seja bom. Como resultado dessa pressuposição, os gnósticos acreditam que qualquer coisa feita no corpo, até mesmo o pior dos pecados, não tem valor algum porque a vida verdadeira existe no reino espiritual apenas.

Segundo, os gnósticos acreditam que possuem um conhecimento elevado, uma “verdade superior”, conhecida apenas por poucos. O Gnosticismo se origina da palavra grega gnosis, a qual significa “saber”, pois os gnósticos acreditam que possuem um conhecimento mais elevado, não da Bíblia, mas um conhecimento adquirido por algum plano místico e superior de existência. Os gnósticos se enxergam como uma classe privilegiada e mais elevada sobre todas as outras devido ao seu conhecimento superior e mais profundo de Deus.

Para descartar a ideia de qualquer compatibilidade entre o Cristianismo e o Gnosticismo, é necessário comparar o que os dois ensinam sobre as doutrinas principais da fé. Quanto à salvação, o Gnosticismo ensina que salvação é adquirida através da posse de conhecimento divino que liberta o ser das ilusões da escuridão. Apesar de clamarem seguir a Jesus Cristo e Seus ensinamentos originais, eles O contradizem frequentemente. Jesus nada falou sobre salvação através de conhecimento, mas através de fé nEle como Salvador do pecado. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9). Além disso, a salvação que Cristo oferece é de graça e disponível a qualquer um (João 3:16), não apenas a uma certa elite que adquiriu uma revelação especial.

O Cristianismo afirma que há apenas uma fonte de Verdade, e essa é a Bíblia, a inspirada e inerrante Palavra do Deus vivente, a única regra infalível de fé e prática (João 17:17; 2 Timóteo 3:15-17; Hebreus 4:12). Ela é a revelação escrita por Deus aos homens e nunca deve ser substituída pelos pensamentos, ideias, escrituras ou visões humanas. Os gnósticos, por outro lado, usam uma variedade de documentos hereges e primitivos conhecidos como os Evangelhos Gnósticos, uma coleção de farsas que clama ser os “livros perdidos da Bíblia”. Ainda bem que os fundadores da igreja primitiva quase que por unanimidade reconheceram que esses livros eram farsas fraudulentas que sustentavam doutrinas falsas sobre Jesus Cristo, salvação, Deus e todas as outras verdades cruciais da fé Cristã. Há inúmeras contradições entre os Evangelhos Gnósticos e a Bíblia. Mesmo quando os tão chamados “Gnósticos Cristãos” citam a Bíblia, eles reescrevem os versículos e partes dos versículos para concordarem com a sua filosofia; essa é uma prática fortemente proibida, contra a qual as próprias Escrituras nos advertem (Deuteronômio 4:2, 12:32; Provérbios 30:6; Apocalipse 22:18-19).

O Cristianismo e Gnosticismo também diferem drasticamente quanto à Pessoa de Jesus Cristo. Os gnósticos acreditam que o corpo físico de Jesus Cristo não era real, mas apenas “aparentava” ser físico e que o seu espírito descera sobre Ele no seu batismo e o abandonara bem antes de sua crucificação. Tais concepções destroem não só a humanidade de Jesus, mas também a expiação, pois Jesus tinha que ter sido não só Deus verdadeiro, mas também um verdadeiro homem (e fisicamente real) que realmente sofreu e morreu na cruz para que seu sacrifício substitutivo pelo pecado fosse aceitável (Hebreus 2:14-17). Uma concepção bíblica de Jesus afirma tanto a Sua humanidade completa quanto a Sua divindade completa.

O Gnosticismo é relacionado à heresia do movimento Nova Era e é baseado em uma abordagem mística, intuitiva, subjetiva, interior e emocional da verdade. Essa abordagem não é nova, pelo contrário, é bem velha e volta, de certa forma, ao Jardim do Éden, onde Satanás questionou Deus e as palavras que Ele falou, convencendo a Adão e Eva a rejeitá-las e a acreditar em uma mentira. Ele faz a mesma coisa nos dias de hoje, à medida que “o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pedro 5:8). Ele ainda questiona Deus e a Bíblia e facilmente agarra com suas presas aqueles que são ingênuos e escrituralmente mal informados, ou que estão apenas procurando por alguma forma de revelação pessoal para fazê-los se sentirem especiais, únicos e superiores a outras pessoas. No entanto, revelações extra-bíblicas sempre levam a erro. Devemos seguir o exemplo do Apóstolo Paulo e o seu comando: “Examinai tudo. Retende o bem” (1 Tessalonicenses 5:21). Fazemos isso ao comparar tudo à Palavra de Deus, a única Verdade.

O que é a Ciência Cristã?

A Ciência Cristã foi fundada por Mary Baker Eddy (1821-1910), a iniciadora de novas ideias sobre espiritualidade e morte. Após uma experiência pessoal de cura em 1866, Eddy passou vários anos em estudo bíblico, oração e pesquisa sobre vários métodos de cura. O resultado foi um sistema de cura que ela chamou de Ciência Cristã em 1879. O seu livro, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras (Science and Health with Key to the Scriptures), abriu novos caminhos na compreensão da conexão entre mente-corpo-espírito. Ela também fundou uma faculdade, uma igreja, uma editora e um muito respeitado jornal diário intitulado “The Christian Science Monitor”. Devido a várias semelhanças com outros grupos, muitos acreditam que a Ciência Cristã seja uma seita não Cristã.

A Ciência Cristã ensina que Deus – Pai-Mãe de todos – é completamente bom e completamente espiritual e que toda a criação de Deus, incluindo a verdadeira natureza de toda pessoa, é a semelhança espiritual e sem defeito do Divino. Já que a criação de Deus é boa, perversidades como doenças, morte e pecado não podem fazer parte da realidade fundamental. Ao invés disso, essas perversidades são o resultado de viver longe de Deus. A oração é a forma principal para se aproximar de Deus e curar as desgraças humanas. Isso é diferente do que a Bíblia ensina sobre o homem nascendo com o pecado herdado da Queda de Adão que nos separa de Deus. Sem a graça salvadora de Deus através da morte de Jesus na cruz, nunca seríamos curados da doença principal – o pecado.

Ao invés de ensinar que Jesus cura a nossa doença espiritual (“Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” [Isaías 53:5]), os Cientistas Cristãos enxergam o ministério de Jesus como o próprio modelo deles para a cura, acreditando que esse ministério demonstra a centralidade da cura à salvação. Os Cientistas Cristãos oram para perceberem mais da realidade de Deus e do amor de Deus diariamente e para experimentarem e ajudarem outros a experimentarem dos efeitos harmonizantes e cicatrizantes desse entendimento.

Para grande parte dos Cientistas Cristãos, a cura espiritual é uma primeira escolha efetiva e, como resultado, eles se viram ao poder da oração ao invés do tratamento médico. As autoridades governamentais têm desafiado esse método de cura, principalmente em certas circunstâncias onde acreditam que tal filosofia esteja negando tratamento médico a crianças. No entanto, não há nenhum regulamento na igreja que decrete as decisões de tratamento médico dos seus membros.

A Ciência Cristã não tem nenhum ministro. Ao invés, a Bíblia e Ciência e Saúde atuam como como pastor e pregador. As lições bíblicas são estudadas diariamente e lidas em voz alta no domingo por dois membros de cada congregação local. As igrejas também têm reuniões semanais de testemunho, nas quais os membros da congregação relatam experiências de cura e de regeneração.

Eddy tornou Boston a cidade principal da igreja em 1881. Em 1892, a igreja foi chamada de A Primeira Igreja de Cristo, Cientista ou Igreja Mãe; as igrejas locais são consideradas ramificações da igreja mãe. A diretoria da Ciência Cristã administra a Igreja Mãe e o funcionamento das igrejas locais de uma forma democrática. A Igreja Mãe e suas filiais operam sob a direção do Manual da Igreja Mãe escrita por Mary Baker Eddy.

Com todas as religiões diferentes, como posso saber qual é a correta?

Não há nenhuma dúvida de que o número de religiões diferentes no mundo torna difícil saber qual é a correta. Primeiro, vamos considerar algumas ideias gerais sobre o assunto para então abordarmos o tópico de uma forma que possa nos ajudar a chegar a uma conclusão verdadeira e correta sobre Deus. O desafio de respostas diferentes a qualquer dado assunto não é exclusivo ao tópico de religião. Por exemplo, você pode se reunir com 100 estudantes de matemática, dar a eles um problema complexo para ser resolvido, e é quase garantido que muitos vão chegar à resposta errada. Mas será que isso significa que uma resposta correta não exista? Claro que não. Aqueles que chegam a uma resposta errada simplesmente precisam que alguém os mostre onde erraram e quais as técnicas necessárias para chegarem ao resultado correto.

O mundo também tem muitos sistemas políticos diferentes, com muitas pessoas que vivem sob tal sistema acreditando que sua forma de governo é a forma correta ou a melhor forma para ordem social ser alcançada. No entanto, até mesmo aqueles que cresceram sob certos regimes políticos e foram totalmente doutrinados a esses sistemas de crença ainda têm a capacidade de reconhecer as falhas de certas formas de governo (ex: fascismo) e de ver que outros sistemas são ‘melhores’ (ex: democracia). Eles fazem isso ao examinarem os fatos e fazerem distinções que importam. A capacidade de discernir é de grande importância na área de religião e em todas as áreas da vida; por isso Tomás de Aquino, um teólogo talentoso que viveu no século 13, afirmou que “a tarefa de todo filósofo é fazer distinções”.

Há várias outras áreas na vida onde respostas diferentes são dadas a certo dilema que tem sido exposto. Isso, no entanto, nos leva à seguinte questão: “Como podemos chegar à verdade sobre Deus”? Podemos chegar a conclusões corretas sobre Deus da mesma forma que chegamos a outras conclusões em outras áreas – usamos uma metodologia sistemática que tem como objetivo separar verdade do erro ao usar vários testes para afirmar o que é verdadeiro, com o resultado final sendo conclusões corretas. Tal abordagem faz sentido à medida que é usada diariamente em outras disciplinas. Você pode imaginar a quais resultados um cientista chegaria se ele entrasse no laboratório e começasse a misturar as coisas sem nenhuma direção? Ou se um médico usasse vários remédios aleatoriamente para tratar um paciente, com a esperança de ajudá-lo a melhorar? Nem o cientista nem o médico utilizam esse método; pelo contrário, eles usam métodos sistemáticos que são metódicos, lógicos, evidentes e que comprovadamente levam aos resultados corretos.

Esse sendo o caso, por que achar que teologia – o estudo de Deus – deve ser diferente? Por que achar que esse estudo pode ser abordado de uma forma aleatória e indisciplinada e ainda chegar aos resultados corretos? No entanto, infelizmente, é assim que muitas pessoas fazem e esse é um dos motivos por que tantas religiões existem. Com isso dito, agora retornamos à pergunta de como chegar a conclusões corretas sobre Deus. Qual método sistemático deve ser usado? Primeiro, devemos estabelecer um sistema de como testar várias afirmações sobre a verdade, para então usarmos um plano que devemos seguir para chegar à conclusão verdadeira. Veja a seguir um bom sistema a ser seguido:

1. Consistência lógica – isso se refere a se um sistema de crença possui afirmações que logicamente concordam umas com as outras e que não se contradizem de qualquer forma. Como um exemplo, o objetivo final do budismo é de se livrar de todos os desejos. No entanto, alguém precisaria ter o desejo de se livrar de todos os desejos – isso é uma contradição e um princípio que não segue a lógica.

2. Suficiência empírica – esse princípio simplesmente faz a seguinte pergunta: há evidência que sustente o sistema de crença (quer a evidência seja racional, evidência externa, etc.)? Naturalmente, é correto querer prova das afirmações importantes para que elas possam ser verificadas. Um exemplo disso é achado no mormonismo. Os mórmons ensinam que Jesus viveu na América do Norte e que grandes cidades existiram antes da nação ser colonizada. No entanto, não há evidência nenhuma que prove que isso era verdade, nem de fontes arqueológicas ou de qualquer outro tipo.

3. Relevância existencial – esse princípio avalia se um sistema de crença se alinha com a realidade do jeito que a conhecemos e se faz uma diferença significante na vida daquele que a segue. O Deísmo, por exemplo, afirma que Deus criou o mundo e o jogou no universo, sem mais interagir ou se importar com aqueles que vivem nesse mundo. Como essa crença pode ter uma influência na rotina diária de tal pessoa? Em resumo, não pode. [Precisamos ter cuidado aqui— só porque algo não importa para certo indivíduo não significa que seja falso.]

A aplicação do sistema acima mencionado, quando relacionado ao tópico de religião, pode nos ajudar a chegar à opinião correta sobre Deus, assim como responder às quatro grandes perguntas da vida:

1. Origem – de onde viemos?
2. Ética – como devemos viver?
3. Sentido – qual é o propósito da vida?
4. Destino – para onde a humanidade está indo?

Entretanto, como pode alguém botar em prática esse sistema na sua procura de Deus? Há várias formas de se fazer isso, mas uma abordagem de pergunta/resposta que possa ser seguida passo a passo é uma das melhores táticas a ser usada. Ao reduzir a lista de perguntas possíveis, em ordem de importância do menos ao mais importante, chegamos à seguinte lista:

1. A verdade absoluta existe?
2. A razão e religião se misturam?
3. Deus existe?
4. Podemos conhecer a Deus?
5. Jesus é Deus?
6. Deus se importa comigo?

Em um curto artigo como este, é impossível entrar em grandes detalhes sobre as perguntas acima, mas uma breve avaliação pode ser feita para mostrar como cada pergunta exclui certos sistemas religiosos e opiniões falsas sobre o mundo para que a verdade sobre Deus possa ser alcançada. Primeiro, precisamos saber se a verdade absoluta realmente existe. Se não, então não podemos realmente ter certeza de nada (espiritual ou não) e acabamos nos tornando ou um agnóstico, sem saber se realmente podemos saber qualquer coisa com certeza, ou um pluralista, aceitando todas as posições possíveis porque não temos certeza se qualquer uma delas é a verdade.

A verdade absoluta é definida como aquela que se alinha com a realidade; aquela que corresponde bem com o seu objeto; descrevendo-o como realmente é. Alguns dizem que a verdade absoluta não existe, mas defender tal posição pode se tornar uma contradição. Por exemplo, o relativista pode dizer: “toda verdade é relativa”. No entanto, devemos nos perguntar: essa afirmação é absolutamente verdade? Se sim, então verdade absoluta existe; se não, então por que devemos considerar tal pergunta? O Pós-modernismo afirma que nenhuma verdade existe, ao mesmo tempo afirmando pelo menos uma verdade absoluta: o pós-modernismo é verdadeiro. Podemos ver como essas afirmações se contradizem. No final, verdade absoluta acaba sendo algo que não podemos negar.

Além do mais – e é importante entender isso bem – a verdade absoluta é naturalmente estreita e exclui tudo que a ela se opõe. Dois mais dois é quatro e apenas quatro; nenhuma outra resposta é possível. Compreender isso é de grande importância à medida que comparamos dois diferentes sistemas de crença e pontos de vista. Se um sistema de crença tiver componentes que são comprovadamente verdadeiros, então qualquer crença que compita com afirmações contrárias tem que ser falsa. Além disso, precisamos lembrar que verdade absoluta não é influenciada por sinceridade ou desejo. Não importa quão sinceramente alguém abrace uma mentira, ela ainda continuará sendo uma mentira. E nenhum desejo no mundo pode tornar algo verdadeiro em mentira. Alguém pode sinceramente louvar uma divindade que chamam de ‘deusa de pétalas de rosa’ e realmente acreditar que tal ser exista, mas quando a existência dessa divindade for investigada e provada falsa, seria tolice continuar a adorar tal divindade. Por mais duro que isso seja, uma das definições de ‘louco’ é a perda de contato com a realidade. E a realidade é que a ‘deusa de pétalas de rosa’ não existe.

A conclusão à qual chegamos em relação à primeira pergunta é que verdade absoluta existe. Esse sendo o caso, o agnosticismo (a crença que diz que a verdade não pode ser conhecida), pós-modernismo, relativismo e cepticismo são todos posições falsas.

Isso nos leva à próxima questão de se razão/lógica pode ser usada em assuntos de religião. Alguns dizem que isso não é possível, mas a pergunta é – por que não? A verdade é que a lógica é de grande importância quando examinando afirmações espirituais, pois ela nos ajuda a discernir quais afirmações devem ser excluídas e quais devem ser adotadas. A lógica é absolutamente essencial para desmanchar o pluralismo (o qual diz que todas as afirmações sobre a verdade, mesmo quando se opõem, são iguais e válidas).

Por exemplo, o Islamismo e Judaísmo alegam que Jesus não é Deus, enquanto que o Cristianismo alega que Ele é. Uma das leis centrais da lógica é a lei da não-contradição, a qual diz que algo não pode ser “A” e “Não-A” ao mesmo tempo e no mesmo sentido. Então, ao aplicar essa lei às alegações do Judaísmo, Islamismo e Cristianismo, aprendemos que uma é verdadeira e as outras são falsas. Jesus não pode ser Deus e não Deus ao mesmo tempo. Usada corretamente, a lógica é uma arma potente contra o pluralismo porque ela demonstra claramente que as afirmações sobre a verdade que são contrárias umas às outras não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo. Esse entendimento derrota a mentalidade de que algo pode ser “verdade para você e não para mim”; por exemplo, Jesus não pode ser Deus para uma pessoa e não Deus para outra – Ele ou é Deus ou não, ponto final.

A lógica também rejeita a analogia de que “todas as estradas levam ao mesmo destino” que os pluralistas usam. A lógica mostra que cada sistema de crença tem o seu sistema de sinais e direções que apontam para localidades radicalmente diferentes no final. Ao invés da analogia das “estradas”, a lógica mostra que a ilustração adequada da procura pela verdade espiritual é mais como um labirinto – apenas um caminho chega à verdade, enquanto que os outros chegam apenas a ruas sem saída. Todos os tipos de fé podem ter algum tipo de similaridades, mas diferem bastante em suas doutrinas centrais. Como o poeta Steve Turner escreve em parte do seu poema chamado de “Credo”:

“Acreditamos que todas as religiões sejam basicamente as mesmas.
Todas acreditam em amor e bondade.
Elas apenas diferem em assuntos sobre a criação,
Pecado, céu, inferno, Deus e salvação.”

A conclusão é que você pode usar razão e lógica em assuntos de religião. Esse sendo o caso, o pluralismo (a crença de que todas as afirmações sobre a verdade são igualmente verdadeiras e válidas) é descartado porque é ilógico e contraditório acreditar que afirmações completamente opostas possam ser verdadeiras ao mesmo tempo.

A seguir vem a grande pergunta: Deus existe ou não? Se não, então você acaba sendo um ateísta e um naturalista (alguém que não acredita em nada supernatural ou que vai além do mundo e universo físico). Muitos e muitos livros têm sido escritos e muitos debates sobre essa pergunta têm ocorrido durante toda a história... no entanto, a resposta é, na verdade, muito simples. Primeiramente, precisamos nos fazer a seguinte pergunta: Por que temos algo ao invés do nada? Em outras palavras, como é que você e tudo ao se redor chegaram aqui? Jonathan Edwards, um dos grandes pregadores do Grande Despertamento, nos deu a seguinte resposta:

Algo existe.
Não se ganha algo do nada.
Portanto, é necessário que um Ser eterno exista.

Você não pode negar que existe porque você tem que existir para negar a sua própria existência (a premissa derrota a si mesma), então a premissa acima é verdadeira. Ninguém acredita que se possa ter algo do nada (quer dizer, que o ‘nada’ produziu o universo), então a segunda premissa é verdadeira. Portanto, a terceira premissa tem que ser verdadeira – um Ser eterno responsável por tudo tem que existir.

Isso é algo que nenhum ateu pode negar; a diferença é que eles afirmam que o universo é esse ser eterno. No entanto, o problema com essa posição é que toda a evidência científica aponta para a conclusão de que o universo teve um início (o ‘big bang’).Tudo que teve um início tem que ter uma causa; portanto, o universo tem uma causa e não é eterno. Agora, porque as duas únicas possíveis fontes de eternalidade são um universo eterno (que tem sido provado não ser verdade) ou um Criador eterno, a única conclusão lógica a ser alcançada é que Deus existe. Note também que responder à pergunta da existência de Deus na afirmativa descarta o ateísmo como um sistema de crença válido.

Essa conclusão não diz nada sobre que tipo de Deus existe, mas faz uma coisa muito importante – descarta todas as religiões panteístas. Todos os pontos de vista panteístas dizem que o universo é Deus e é eterno. Essa afirmação é falsa. Pode até parecer intolerante, mas é verdade que religiões como o hinduísmo, budismo, jainismo não podem ser consideradas válidas.

Além do mais, aprendemos algumas coisas bem interessantes sobre o Deus que criou o universo. Aprendemos que Ele é:

• Supernatural em sua natureza (já que Ele existe fora de Sua criação)
• Muito poderoso (por ter criado tudo que hoje existe)
• Eterno e imutável (auto-existente, já que Ele criou o tempo e espaço e não é por eles limitado)
• Onipresente (Ele criou espaço e não é a ele limitado)
• Imaterial (porque Ele transcende espaço/o físico)
• Pessoal (o impessoal não pode criar personalidade)
• Necessário (tudo que existe depende dEle)
• Infinito e singular (já que não se pode ter dois infinitos)
• Diverso, ao mesmo tempo possuindo unidade (já que a natureza exibe diversidade)
• Inteligente (supremo, por ter criado tudo que existe)
• Intencional (deliberadamente criou tudo que existe)
• Moral (nenhuma lei moral poderia ter existido sem Aquele que a criou)
• Ele se importa conosco (ou nenhuma lei moral nos teria sido dada)

Esse Ser exibe características bem semelhantes ao Deus do Judaísmo, Islamismo e Cristianismo. É interessante notar que essas fés são as únicas que sobram quando o ateísmo e panteísmo são descartados. Note também que umas das grandes perguntas na vida (origem) agora foi respondida: sabemos enfim de onde viemos.

Isso então nos leva à próxima pergunta: podemos conhecer a Deus? A esse ponto, a necessidade de religião é substituída por algo mais importante – a necessidade de revelação. Se a humanidade vai conhecer Deus bem, é preciso que Deus escolha Se revelar à Sua criação. Tanto o Judaísmo quanto o Islamismo e Cristianismo afirmam ter um livro que é a revelação de Deus aos homens, mas a pergunta é: qual livro (se é que um deles) é verdade? Deixando de lado pequenas diferenças, as duas ideias principais que são discutidas são (1) o Novo Testamento da Bíblia (2) a pessoa de Jesus Cristo. Tanto o Islamismo quando o Judaísmo afirmam que o Novo Testamento da Bíblia não contém verdades, e os dois negam que Jesus Cristo é Deus em carne, enquanto que o Cristianismo afirma que os dois são verdadeiros.

Novamente, por questão de tempo não podemos exibir uma defesa exaustiva do Novo Testamento e da identidade de Cristo, mas há alguns pontos importantes que precisamos considerar. Não estamos sendo orgulhosos em dizer que não há nenhuma fé no planeta que se compare com o Cristianismo em relação à quantidade de evidência que existe ao seu favor. Da grande quantidade de manuscritos antigos (5,000+), aos documentos históricos mais recentes que foram escritos durante a vida das testemunhas oculares (alguns escritos apenas 15 anos depois da morte de Cristo), à grande variedade de narrativas que foram registradas (nove autores em 27 livros do Novo Testamento), à evidência arqueológica que tem sido encontrada – nenhuma jamais contradisse uma sequer afirmação do Novo Testamento- ao ponto de que os apóstolos morreram afirmando que tinham visto Jesus agindo e que Ele tinha retornado dos mortos. O Cristianismo ganha de longe, em termos de providenciar evidências e provas que sustentem as suas afirmações. A autenticidade histórica do Novo Testamento – a afirmação de que o Novo Testamento transmite uma narrativa verídica dos eventos que realmente aconteceram – é a única conclusão correta à qual podemos chegar quando todas as evidências forem examinadas.

Quanto a Jesus Cristo, é curioso ver que Ele clamou ser Deus em carne. As próprias palavras de Deus (ex: “Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou”), Suas ações (ex: perdoando pecados, aceitando louvor nove vezes), Sua vida milagrosa e sem pecado (a qual Ele usou para provar suas afirmações e refutar afirmações contrárias) e Sua ressurreição sustentam suas afirmações de ser Deus. Os autores do Novo Testamento também concordam com Jesus em seus manuscritos.

Algo a mais a ser considerado – se Jesus for Deus, então o que Ele diz tem que ser verdade. E se Jesus disse que a Bíblia é inerrante e verdadeira em tudo (e Ele disse), isso significa que a Bíblia é a verdade. Como já aprendemos, duas afirmações que se contradizem não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo. Qualquer ensinamento do Corão ou Judaísmo que contradiga o que a Bíblia fala não pode ser verdade. De fato, o Islamismo e o Judaísmo são falsos, pois os dois dizem que Jesus não é Deus encarnado, embora as evidências comprovem o contrário. Porque podemos realmente conhecer a Deus (já que Ele Se revelou aos homens, tanto na Palavra Escrita quanto em Cristo), todas as formas de agnosticismo são descartadas. Por último, uma outra grande pergunta da vida é respondida – a pergunta sobre ética – já que a Bíblia contém instruções bem claras sobre como a humanidade deve viver.

Finalmente, essa mesma Bíblia proclama que Deus se importa muito pela humanidade e deseja que o conheçamos muito bem. Na verdade, Ele se importa tanto que Se tornou homem para mostrar à Sua criação exatamente como Deus realmente é. Muitos homens já tentaram ser Deus, mas apenas um Deus se tornou homem para que aqueles que tanto ama pudessem ser salvos de uma eternidade longe dEle. Esse fato demonstra a relevância existencial do Cristianismo e também responde às últimas duas perguntas sobre a vida – a de significado e destino. Cada pessoa foi criada por Deus para um propósito especial e cada uma tem um destino que a aguarda – vida eterna com Deus ou separação eterna dEle. Note também que essa conclusão (e o fato de Deus ter se tornado homem em Cristo) refuta o Deísmo – o qual diz que Deus não está interessado em nada no que diz respeito à humanidade.

No final, vemos que a verdade sobre Deus pode ser encontrada e o labirinto navegado com sucesso quando aderimos ao sistema que testa as afirmações sobre o que é verdade e usamos um método sistemático que deixa de lado todas as falsidades, fazendo com que só a verdade sobre. Quando usamos os testes de consistência lógica, suficiência empírica, relevância existencial e fazemos as perguntas corretas, o resultado é uma conclusão verdadeira e lógica sobre religião e Deus. No final, todos devem concordar que a única razão para acreditar em algo é porque esse algo é a verdade – e nada mais. Triste dizer que hoje em dia a crença verdadeira virou uma questão de vontade e não importa quanta evidência lógica seja apresentada, alguns ainda escolherão negar a Deus.

O que é a Igreja Ortodoxa Oriental e quais são as crenças dos Cristãos Ortodoxos?

A Igreja Ortodoxa Oriental não é apenas uma igreja, mas um grupo de 13 igrejas independentes cujos nomes variam de acordo com as suas localidades (ex: a Igreja Ortodoxa grega, Igreja Ortodoxa Russa, etc.). Todas estão de acordo com os sacramentos, doutrinas, liturgia e governo da igreja, mas cada uma cuida de seus próprios interesses.

O cabeça de cada igreja Ortodoxa é chamado de "patriarca" ou "metropolitano". O patriarca de Constantinopla (Istambul, Turquia) é considerado o patriarca ecumênico ou universal. Ele é a figura que mais se parece com o Papa da Igreja Católica Romana. Ao contrário do Papa, que é conhecido como VICARIUS FILIUS DEI (o vigário do Filho de Deus), o bispo de Constantinopla é conhecido como PRIMUS INTER PARES (o primeiro entre iguais). Ele tem honra especial, mas não tem nenhum poder para interferir com as outras doze igrejas ortodoxas.

A Igreja Ortodoxa clama ser a única igreja verdadeira de Cristo, e procura traçar sua origem aos apóstolos originais através de uma corrente contínua de sucessão apostólica. Os filósofos ortodoxos debatem o estado espiritual dos Católicos Romanos e Protestantes e alguns os consideram hereges. Assim como os Católicos e Protestantes, no entanto, os fiéis ortodoxos defendem a Trindade, a Bíblia como sendo a Palavra de Deus, Jesus como o Filho de Deus, e muitas outras doutrinas bíblicas. No entanto, em relação à doutrina, eles têm muito mais em comum com os Católicos Romanos do que com os crentes Protestantes.

A doutrina da justificação através da fé é praticamente inexistente na história e teologia da Igreja Ortodoxa. Na verdade, a Ortodoxia enfatiza theosis (literalmente significa “divinização”), o processo pelo qual os Cristãos se tornam mais e mais como Cristo. O que muitos da tradição Ortodoxa falham em compreender é que “divinização” é o resultado progressivo da salvação... não um requisito para que a salvação ocorra. Outras crenças ortodoxas que não concordam com os ensinos bíblicos são:

• A autoridade semelhante da tradição da igreja e das Escrituras;
• As pessoas não são encorajadas a interpretar a Bíblia independentemente das tradições;
• A virgindade perpétua de Maria;
• Oração pelos mortos;
• Batismo de bebês sem qualquer referência à responsabilidade individual e fé;
• A possibilidade de salvação depois da morte;
• A possibilidade de perder a salvação

É verdade que grandes vozes da fé Cristã fizeram parte da Igreja Ortodoxa, e também é verdade que muitos dos seus seguidores têm um genuíno relacionamento de salvação com Jesus Cristo. No entanto, a igreja em si não proclama uma mensagem clara que concorde com o Evangelho de Cristo. A grande chamada dos reformadores para acreditar "apenas nas Escrituras, apenas através da Fé, apenas na graça e apenas em Cristo" está em falta nesse ramo do Cristianismo, e esse tesouro é precioso demais para ficarmos sem.

O que é o Hinduísmo e em que os hindus acreditam?

O Hinduísmo é uma das religiões mais antigas – alguns dos seus manuscritos sagrados são de 1400 a 1500 A.C. Também é uma das religiões mais diversas e complexas, possuindo milhões de deuses. Os hindus possuem uma grande variedade de crenças básicas e contêm muitas seitas diferentes. Apesar de ser a terceira maior religião do mundo, o Hinduísmo existe primeiramente na Índia, Nepal e em menor escala em alguns países ao redor.

Os textos principais do Hinduísmo são: Veda (considerado o mais importante), Upanishadas, Mahabharata e o Ramayana. Essas escrituras contêm hinos, encantamentos, filosofias, rituais, poemas, e histórias nas quais os hindus baseiam suas crenças. Outros textos usados pelo Hinduísmo são os Brahmanas, Sutras e os Aranyakas.

Apesar de o Hinduísmo ser conhecido como uma religião politeísta, com cerca de 330 milhões de deuses, também tem um "deus" que é supremo: Brahma. Acredita-se que Brahma seja uma entidade que habita em toda área da realidade e existência, por todo o universo. Acredita-se que Brahma seja um deus impessoal que não pode ser conhecido e que ele existe em três formas separadas: Brahma—Criador; Vishnu—Preservador e Shiva – Destruidor. Essas "facetas" do Brahma são também conhecidas através de muitas encarnações de cada uma. É extremamente difícil descrever a teologia hindu exatamente, já que praticamente todo sistema de teologia é influenciado de uma forma ou outra pelo Hinduísmo. O Hinduísmo pode ser:

1) Monístico – Apenas uma coisa existe; a escola de Sankara
2) Panteísta – Apenas uma coisa divina existe, por isso Deus é idêntico ao mundo; Brahmanismo
3) Panenteísmo – O mundo faz parte de Deus; a escola de Ramanuja
4) Teísta – Apenas um Deus, distinto da Criação; Hinduísmo Bhakti

Ao observar outras escolas do Hinduísmo, alguém pode defender a ideia de que o Hinduísmo seja ateísta, deístico ou até mesmo niilista. Com tanta diversidade sob o título "hindu", é preciso perguntar: o que faz uma religião "hindu" em primeiro lugar? O ponto principal em questão é se um sistema de crença enxerga os Vedas como sagrado ou não. Se sim, então é hindu. Se não, então não é. O assunto mais importante, no entanto, é intangível. Os Vedas são mais do que simples livros de teologia. Eles contêm uma rica e colorida "theo-mitologia", quer dizer, uma mitologia religiosa que deliberadamente se mistura com mitos, teologia e história para atingir uma base em forma de histórias. Essa "theo-mitologia" é tão bem fixada à história e cultura da Índia, que rejeitar os Vedas pode ser encarado como rejeitar a Índia. Portanto, um sistema de crença é rejeitado pelo Hinduísmo se não adotar a cultura indiana de uma forma ou outra. Se aceitar a cultura indiana e sua história theo-lendária, então pode ser enxergado como "hindu", mesmo se sua teologia for teísta, niilista, ateísta ou outra. Essa aceitação simultânea de tantas contradições pode ser uma dor de cabeça para as pessoas ocidentais que tentam achar consistência lógica e defesa racional nas opiniões religiosas do Hinduísmo. No entanto, é bem verdade que Cristãos não são mais lógicos do que os hindus quando clamam uma fé no Yahweh, mas ao mesmo tempo vivem suas vidas como ateus praticantes, negando a Cristo com suas vidas. Para o hindu, o conflito é uma contradição lógica e genuína. Para o Cristão, o conflito é provavelmente uma questão de hipocrisia.

O Hinduísmo também tem uma visão diferente da humanidade. Porque Brahma é tudo, o Hinduísmo acredita que todos são divinos. Atman, ou cada ser, é um com Brahma. Toda realidade fora do Brahma é considerada uma simples ilusão. O objetivo espiritual de um hindu é se tornar um com o Brahma, deixando então de existir em sua forma ilusória de "ser individual". Essa liberdade é conhecida como “moksha”. Até o estado “moksha” ser alcançado, o hindu acredita que essa pessoa vai continuar reencarnando para que possa trabalhar em se tornar a auto-realização da verdade (a verdade de que apenas Brahma existe, nada mais). A forma em que cada pessoa reencarna é determinada pelo Carma, o qual é um princípio de causa e efeito governado pelo equilíbrio da natureza. O que uma pessoa fez no passado afeta e corresponde com o que acontece no futuro, incluindo o passado e futuro de diferentes vidas.

Apesar de esse ser um simples resumo, é fácil ver que o Hinduísmo se opõe ao Cristianismo bíblico em quase todas as áreas do seu sistema de crença. O Cristianismo tem um Deus que é pessoal e conhecível (Deuteronômio 6:5; 1 Coríntios 8:6); um só livro conhecido como as Escrituras; ensina que Deus criou a terra e tudo que nela existe (Gênesis 1:1ff; Hebreus 11:3); acredita que o homem foi criado à imagem de Deus e vive apenas uma vez (Gênesis 1:27; Hebreus 9:27-28) e ensina que a salvação é somente através de Jesus Cristo (João 3:16; 6:44; 14:6; Atos 4:12). O Hinduísmo como um sistema religioso falha porque deixa de reconhecer Jesus como o Deus-homem e Salvador, a única fonte suficiente de salvação para toda a humanidade.

O que é o Islamismo e em que os muçulmanos acreditam?

O Islamismo é um sistema religioso fundado no início do século 7 por um homem chamado Maomé. Os muçulmanos seguem os ensinamentos do Corão e tentam seguir os Cinco Pilares.

A História do Islamismo
No sétimo século, Maomé clamou ter recebido uma visita do anjo Gabriel. Durante essas visitas do anjo, as quais continuaram por cerca de 23 anos até a morte de Maomé, o anjo aparentemente revelou a Maomé as palavras de Alá (a palavra árabe usada pelos muçulmanos para “Deus”). Essas revelações ditadas formam o que hoje conhecemos de Corão ou Alcorão, o livro sagrado do Islamismo. Islã significa "submissão", derivando de uma raiz que significa "paz". A palavra muçulmano significa "aquele que se submete a Alá".

A Doutrina do Islã
Os muçulmanos resumem a sua doutrina em seis artigos de fé:

1. Crença em um Deus: os muçulmanos acreditam que Alá seja o único, eterno, criador e soberano;

2. A crença nos anjos;

3. A crença nos profetas: os profetas são os profetas bíblicos, mas termina com Maomé como o último profeta de Alá;

4. A crença nas revelações de Deus: os muçulmanos aceitam certas partes da Bíblia, como a Torá e os Evangelhos. Eles acreditam que o Alcorão seja a perfeita a preexistente palavra de Deus.

5. Crença no último dia de julgamento e na vida futura: todos serão ressuscitados para julgamento no paraíso ou inferno.

6. Crença na predestinação: os muçulmanos acreditam que Alá decretou tudo o que vai acontecer. Os muçulmanos atestam a soberania de Deus com sua frase frequente, inshallah, ou seja, "se Deus quiser".

Os Cinco Pilares do Islã
Estes cinco princípios compõem o quadro de obediência para os muçulmanos:

1. O testemunho de fé (shahada): "la ilaha illa allah. Muhammad Rasul Allah." Isto significa: "Não há outra divindade senão Alá. Maomé é o mensageiro de Alá." Uma pessoa pode se converter ao Islamismo apenas por afirmar este credo. A shahada mostra que um muçulmano acredita apenas em Alá como divindade, o qual é revelado por Maomé.

2. As orações (salat): cinco orações precisam ser feitas todos os dias.

3. Pagar dádivas rituais (zakat): esta esmola é uma certa percentagem administrada uma vez por ano.

4. Jejum (sawm): os muçulmanos jejuam durante o Ramadã no nono mês do calendário islâmico. Eles não devem comer ou beber desde o amanhecer até o entardecer.

5. Peregrinação (hajj): se fisicamente e financeiramente possível, um muçulmano deve fazer a peregrinação a Meca, na Arábia Saudita, pelo menos uma vez. O hajj é realizado no décimo segundo mês do calendário islâmico.

A entrada de um muçulmano no paraíso depende da obediência a esses Cinco Pilares. Ainda assim, Deus pode rejeitá-los. Nem mesmo Maomé sabia ao certo se Alá iria admiti-lo ao paraíso (Surata 46:9; Hadith 5,266).

Uma Avaliação do Islamismo
Em relação ao Cristianismo, o Islamismo tem algumas semelhanças, mas também diferenças significantes. Assim como o Cristianismo, o Islamismo é monoteísta. No entanto, os muçulmanos rejeitam o conceito da Trindade – ou seja, que Deus se revelou como um em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo.

O Islamismo clama que Jesus era apenas um profeta – não o filho de Deus. Os muçulmanos acreditam que Jesus, embora nascido de uma virgem, foi criado como Adão. Muitos muçulmanos não acreditam que Jesus morreu na cruz. Eles não entendem por que Alá permitiria que o Seu profeta Isa (a palavra islâmica para "Jesus") sofresse uma morte torturante. Contudo, a Bíblia mostra como a morte do Filho perfeito de Deus foi fundamental para pagar pelos pecados dos crentes (Isaías 53:5-6, João 3:16, 14:6, 1 Pedro 2:24).

O Islamismo acredita que o Corão seja a autoridade final e a última revelação de Alá. A Bíblia, no entanto, foi finalizada no primeiro século com o livro de Apocalipse. O Senhor nos preveniu contra a adição ou subtração à Palavra de Deus (Deuteronômio 4:2; Provérbios 30:6, Gálatas 1:6-12, Apocalipse 22:18). O Corão, o qual clama ser uma adição à Palavra de Deus, desobedece diretamente o comando de Deus.

Finalmente, o Islamismo ensina que se pode ganhar o paraíso através de boas obras e obediência aos Cinco Pilares. A Bíblia, pelo contrário, revela que o homem não pode se comparar com um Deus santo (Romanos 3:23; 6:23). Apenas por causa da misericórdia e amor de Deus os pecadores podem ser salvos através da fé em Cristo (Atos 20:21; Efésios 2:8-9).

Devido a estas diferenças e contradições essenciais, o Islamismo e o Cristianismo não podem ser ambos verdadeiros. A Bíblia e o Alcorão não podem ambos ser a Palavra de Deus. A verdade tem consequências eternas.

“Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo. Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo” (1 João 4:1-4; ver também João 3:35-36).

O que é o Judaísmo e em que os judeus acreditam?

O que é o Judaísmo e quem ou o que é um judeu? É o Judaísmo simplesmente uma religião? É uma identidade cultural ou um grupo étnico? São os judeus uma raça ou uma nação? Em que os judeus acreditam e todos acreditam nas mesmas coisas?

O dicionário define um “judeu” como “um membro da tribo de Judá”, “um israelita”, “um membro de uma nação que existiu na Palestina do sexto século A.C. ao primeiro século D.C.”, “uma pessoa que pertença à continuação do povo judeu, ou através de origem, ou através de conversão” e “um seguidor do Judaísmo”.

De acordo com o Judaísmo rabínico, um judeu ou é aquele cuja mãe é judia, ou alguém que se converteu formalmente ao Judaísmo. Levítico 24:10 é citado frequentemente para dar credibilidade a essa crença, apesar da Torá não clamar essa tradição especificamente. Alguns rabinos dizem que ser um judeu não tem nada a ver com as crenças individuais. Esses rabinos dizem que um judeu não tem que ser um seguidor das leis e costumes judaicos para ser considerado um judeu. Na verdade, é possível que um judeu não tenha nenhuma fé em Deus e ainda seja considerado judeu, de acordo com essa interpretação rabínica.

Outros rabinos deixam claro que a menos que uma pessoa siga os preceitos da Torá e aceite os “Treze Princípios da Fé” de Maimônides (Rabbi Moshe ben Maimon, um dos grandes estudiosos judaicos da era medieval), ele não pode ser um judeu. Embora essa pessoa seja um judeu “biológico”, ela não tem nenhuma conexão verdadeira ao Judaísmo.

Na Torá – os primeiros cinco livros da Bíblia – Gênesis 14:13 nos ensina que Abrão, comumente conhecido como o primeiro judeu, foi descrito como um “hebreu”. O nome “judeu” vem do nome de Judá, um dos doze filhos de Jacó e umas das doze tribos de Israel. Aparentemente o nome “judeu” originalmente se referia apenas àqueles que faziam parte das doze tribos de Judá, mas quando o reino foi dividido (Israel no norte e Judá no sul) depois do reino de Salomão (1 Reis, capítulo 12), esse nome passou a se referir a qualquer um do reino de Judá, o que incluía as tribos de Judá, Benjamim e Levi. Hoje em dia, muitos acreditam que ser um judeu signifique ser um descendente físico de Abraão, Isaque e Jacó, independentemente de qual das doze tribos essa pessoa tenha se originado.

Então, em que os judeus acreditam e quais são os preceitos básicos do Judaísmo? Há cinco formas ou grupos principais do Judaísmo no mundo de hoje. Eles são o Judaísmo Ortodoxo, Conservador, Reformista, Reconstrucionista e Humanista. As crenças e requisitos de cada grupo diferem dramaticamente; no entanto, uma breve lista das crenças tradicionais do Judaísmo inclui o seguinte:

Deus é o criador de tudo que existe; Ele é um, não possui um corpo físico e apenas Ele deve ser louvado como a autoridade absoluta do universo.

Deus revelou os primeiros cinco livros da Bíblia hebraica a Moisés. Eles não serão modificados ou aumentados no futuro.

Deus se comunicou com o povo judaico através dos profetas.

Deus monitora as atividades dos humanos; Ele recompensa individualmente pelas boas obras e pune o mal.

Apesar de os cristãos basearem muito da sua fé nas mesmas Escrituras hebraicas que os judeus, há grandes diferenças em suas crenças: os judeus geralmente consideram ações e comportamento como sendo de grande importância; crenças surgem das ações. Isso muito difere dos Cristãos conservadores, para os quais a crença é de grande importância e ações são um resultado daquela crença.

A crença judaica não aceita o conceito cristão do pecado original (a crença de que todas as pessoas herdaram o pecado de Adão e Eva quando desobedeceram as instruções de Deus no Jardim do Éden).

O Judaísmo afirma a bondade inerente do mundo e do seu povo como criações de Deus.

Os seguidores judeus são capazes de santificar suas vidas e se aproximarem de Deus ao cumprir o Mitzvah (mandamentos divinos).

Nenhum salvador é necessário ou disponível como um intermediário.

As crenças sobre Jesus variam consideravelmente. Alguns o enxergam como um grande professor moral. Outros o veem como um falso profeta ou um ídolo do Cristianismo. Alguns grupos do Judaísmo nem repetem o nome dele devido à proibição de dizer o nome de um ídolo.

Há 613 mandamentos encontrados no livro de Levítico e outros livros que regulam todos os aspectos da vida judaica.

Os Dez Mandamentos, como delineados em Êxodo 20:1-17 e Deuteronômio 5:6-21, formam um curto resumo da Lei.

O Messias (o ungido de Deus) vai aparecer no futuro e reunir os judeus mais uma vez na terra de Israel. Haverá uma grande ressurreição dos mortos naquele tempo. O Templo de Jerusalém, o qual foi destruído em 70 D.C., vai ser reconstruído.

Os judeus são conhecidos como o povo escolhido de Deus. Isso não significa que devam ser considerados um grupo superior a qualquer outro. Versículos bíblicos como Êxodo 19:5 apenas afirmam que Deus escolheu Israel para receber e estudar a Torá, para louvar a Deus, para descansar no Sábado e para celebrar os festivais. Os judeus não foram escolhidos para serem melhores do que os outros; mas apenas para serem uma luz aos gentios e uma bênção às outras nações.

O que a Bíblia diz sobre o carma?

O carma é um conceito teológico encontrado no Budismo e Hinduísmo. É a ideia de que como alguém vive sua vida vai determinar a qualidade de vida dessa pessoa quando reencarnar. Em outras palavras, se alguém deixar de ser egoísta e é gentil e santo durante sua vida, essa pessoa vai ser recompensada ao reencarnar (renascer em um novo corpo terreno) com uma vida agradável. No entanto, se alguém viver uma vida de egoísmo e perversidade, essa pessoa vai reencarnar em uma vida muito menos agradável. Em outras palavras, semearemos na outra vida o que plantarmos nesta. Carma é baseado na crença religiosa de reencarnação. A Bíblia não concorda com a ideia de reencarnação, portanto, não sustenta a ideia de carma.

Hebreus 9:27 diz: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo...” Este versículo bíblico deixa bem claro dois pontos importantes que, para os Cristãos, negam a possibilidade de reencarnação e carma. Primeiro, o versículo afirma que aos homens “está ordenado morrerem uma vez”, quer dizer, os humanos nascem e morrem apenas uma vez. Não há um ciclo infinito de vida e morte e renascimento , como sugere a teoria da reencarnação. Segundo, essa passagem afirma que depois da morte teremos que enfrentar o julgamento, quer dizer, não há uma segunda chance de viver uma vida melhor, como afirma a teoria de reencarnação e carma. Você tem apenas uma vida e uma chance de vivê-la de acordo com o plano de Deus e ponto final.

A Bíblia fala muito sobre semear e colher. Jó 4:8 diz: “Segundo eu tenho visto, os que lavram iniqüidade, e semeiam mal, segam o mesmo.” Salmo 126:5 diz: “Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.” Lucas 12:24 diz: “Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, nem têm despensa nem celeiro, e Deus os alimenta; quanto mais valeis vós do que as aves?”

Em cada um desses exemplos, assim como todas as outras referências sobre semear e colher, o processo de receber a recompensa pelas suas ações acontece durante esta vida, não em uma vida futura. É uma atividade do presente e essas passagens deixam bem claro que o fruto que alguém colhe vai ser proporcional às ações que essa pessoa executou. Além disso, as ações que alguém executa nessa vida vai afetar sua recompensa ou punição depois da morte.

Essa vida depois da morte não é um renascimento ou reencarnação em um outro corpo aqui na terra. Ou é sofrimento eterno no inferno (Mateus 25:46), ou vida eterna no Céu com Jesus, o qual morreu para que pudéssemos viver eternamente com Ele. Esse deve ser o foco da nossa vida aqui na terra. O Apóstolo Paulo escreveu em Gálatas 6:8-9: “Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.”

Finalmente, precisamos sempre lembrar que a foi a morte de Jesus na cruz que resultou na colheita de vida eterna para nós, e que é fé em Jesus que vai nos dar acesso a essa vida eterna. Efésios 2:8-9 nos diz: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. Ao estudarmos a Bíblia, podemos concluir que o conceito de reencarnação e carma é incompatível com o que as Escrituras ensinam sobre a vida, morte, e o plantar e colher da vida eterna.

Qual a diferença entre religião e espiritualidade?

Antes de explorarmos a diferença entre religião e espiritualidade, precisamos primeiramente definir os dois termos. Religião pode ser definida como “crença em Deus ou deuses a serem adorados, geralmente expressada em conduta e ritual” ou “qualquer sistema específico de crença, adoração, etc., que geralmente envolve um código de ética”. Espiritualidade pode ser definida como “a qualidade ou fato de ser espiritual, não-físico” ou “caráter predominantemente espiritual, como demonstrado no modo de pensar, vida, etc.; tendência ou tom espiritual”. Para resumir, religião é um conjunto de crenças e rituais que clamam colocar seus seguidores em um relacionamento correto com Deus, e espiritualidade é o foco em coisas espirituais e no mundo espiritual ao invés de em coisas terrenas e físicas.

O engano mais comum sobre religião é que o Cristianismo é apenas mais uma religião como o Islamismo, Judaísmo, Hinduísmo, etc. Triste dizer que muitos que afirmam ser seguidores do Cristianismo o praticam como se fosse apenas uma religião. Para muitos, o Cristianismo não é nada mais do que um simples conjunto de regras e rituais aos quais uma pessoa tenha que aderir para poder ir ao céu depois da morte. Isso não é o Cristianismo verdadeiro. O Cristianismo verdadeiro é ter um relacionamento com Jesus Cristo. Ele não é uma religião, mas sim ter um relacionamento correto com Deus ao receber Jesus Cristo como o Salvador-Messias, através de graça pela fé. Sim, o Cristianismo tem suas “regras” a serem seguidas (ex: não matarás, ame uns aos outros, etc.). No entanto, esses rituais e regras não são a essência do Cristianismo. Os rituais e regras do Cristianismo são o resultado da salvação do cristão. Quando recebemos salvação através de Jesus Cristo, somos batizados como uma proclamação da nossa fé. Participamos da santa ceia como uma lembrança do sacrifício de Cristo. Seguimos uma lista de “faça” e “não faça” por amor a Deus e gratidão pelo que Ele fez por nós e também como resultado da influência do Espírito Santo habitando em nossas vidas.

O engano mais comum sobre espiritualidade é que há várias formas de espiritualidade, e todas são igualmente válidas. Meditar ao manter seu corpo em posições estranhas, conversar com a natureza, procurar ter uma conversa com o mundo espiritual, etc., podem até parecer “espirituais”, mas são na verdade uma espiritualidade falsa. Espiritualidade verdadeira é possuir o fruto do Espírito Santo de Deus como resultado de receber salvação através de Jesus Cristo. Espiritualidade verdadeira é o fruto que o Espírito Santo produz na vida de uma pessoa: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (Gálatas 5:22-23). Espiritualidade é tornar-se como Deus, o qual é Espírito (João 4:24), e ter o nosso caráter moldado de acordo com a Sua imagem (Romanos 12:1-2).

O que religião e espiritualidade têm em comum é que os dois podem ser falsos métodos de ter um relacionamento com Deus. Religião tem a tendência de substituir um relacionamento genuíno com Deus com a observância fria de rituais. Espiritualidade tem a tendência de substituir um relacionamento genuíno com Deus com uma falsa conexão com o mundo espiritual. Os dois podem ser, e geralmente são, caminhos falsos a Deus. Ao mesmo tempo, religião pode ser de grande valor no sentido de que aponta ao fato de que há um Deus, e que vamos ter que, de alguma forma, prestar contas a Ele. O único valor verdadeiro da religião é a sua habilidade de afirmar que temos falhado e que precisamos de um Salvador. Espiritualidade pode ser de grande valor ao demonstrar que o mundo físico não é só o que existe. Seres humanos são não só materiais, mas também possuem uma alma-espírito. Há um mundo espiritual ao nosso redor do qual devemos estar cientes. O valor verdadeiro da espiritualidade é que ela aponta ao fato de que há algo e alguém além do mundo físico que não devemos ignorar.

Jesus Cristo é a concretização de religião e espiritualidade. Jesus é o Único a quem teremos que prestar contas – e só a Ele uma religião verdadeira vai nos direcionar. Jesus é o Único com quem devemos nos conectar – e a Ele espiritualidade verdadeira vai nos direcionar. Você está interessado em descobrir religião e espiritualidade verdadeiras? Se a resposta for sim, por favor comece a sua jornada com o nosso artigo que descreve como receber Jesus Cristo como seu Salvador Pessoal.

É a Cientologia um ramo verdadeiro do Cristianismo ou uma seita?

A Cientologia é uma religião muito difícil de se resumir em apenas alguns parágrafos. Ela tem ganho popularidade devido ao fato de que algumas celebridades de Hollywood a têm adotado. A Cientologia foi fundada em 1953 pelo autor de ficção científica L. Ron Hubbard, apenas quatro anos depois dele ter afirmado: “Gostaria de começar uma religião, pois é com religião que se ganha muito dinheiro”. Foi em religião que ele encontrou riquezas, pois Hubbard se tornou um grande milionário.

A Cientologia ensina que a humanidade é um espírito imortal (chamado de Thetan) não originalmente desse planeta, e que o homem é limitado por matéria, energia, espaço e tempo (MEST – sigla em inglês). Para um cientologista, a salvação é alcançada através de um processo chamado de ‘auditoria’, através do qual 'engramas' (basicamente memórias negativas do passado e de períodos sem consciência que criam um bloqueio de energia) são removidos. A auditoria é um processo muito cumprido e pode custar centenas de milhares de dólares. Quando todos os engramas forem finalmente removidos, o Thetan pode mais uma vez controlar o MEST (matéria, energia, espaço e tempo), ao invés de ser por ele controlado. Até a salvação ser alcançada, cada Thetan é constantemente reencarnado.

A Cientologia é uma religião muito cara de seguir. Todo aspecto da Cientologia tem alguma forma de taxa com ele associado. Por isso que os “assentos” de Cientologia são apenas para os ricos. É uma religião muito estrita e muito punitiva daqueles que gostariam de tentar abandonar seus ensinamentos e membresia. Suas "escrituras" são limitadas apenas às escrituras e ensinamentos de L. Ron Hubbard.

Embora os cientologistas clamem que a Cientologia seja compatível com o Cristianismo, a Bíblia contradiz toda as crenças às quais eles aderem. A Bíblia ensina que Deus é o criador soberano do universo (Gênesis 1:1); a humanidade foi criada por Deus (Gênesis 1:27); a única salvação disponível aos homens é através de graça por fé no trabalho completo de Jesus Cristo (Filipenses 2:8); salvação é um dom gratuito que a humanidade não pode fazer nada para merecer (Efésios 2:8-9); Jesus Cristo vive hoje e está agora mesmo sentado à direita do Deus Pai (Atos 2:33; Efésios 1:20; Hebreus 1:3), esperando pela hora em que reunirá o Seu povo consigo para morar com Ele por toda a eternidade no céu. Todas as outras pessoas serão lançadas em um inferno bastante real, separadas de Deus por toda a eternidade (Apocalipse 20:15).

A Cientologia categoricamente nega a existência do Deus da Bíblia, do céu e do inferno. Para um cientologista, Jesus Cristo foi simplesmente um bom professor injustamente condenado à morte. A Cientologia difere do Cristianismo bíblico em todas as doutrinas importantes. Algumas das diferenças mais importantes estão resumidas abaixo:

Deus: A Cientologia acredita que há múltiplos deuses e que alguns deuses são superiores a outros deuses. O Cristianismo bíblico, por outro lado, reconhece o único Deus verdadeiro que Se revelou a nós através da Bíblia e Jesus Cristo. Aqueles que nEle verdadeiramente acreditam não podem ao mesmo tempo acreditar no falso conceito de Deus ensinado pela Cientologia.

Jesus Cristo: Como com outras seitas, a Cientologia nega a divindade de Cristo. Ao invés de possuir uma visão bíblica de quem Cristo é e o que Ele fez, eles associam Cristo com características de um deus inferior que obteve alguma forma de posição legendária com o passar dos anos. Por outro lado, a Bíblia ensina claramente que Jesus era Deus em carne e que através de Sua encarnação Ele pôde agir como o sacrifício pelos nossos pecados. É através da morte e ressurreição de Cristo que podemos ter a esperança de vida eterna com Deus (João 3:16).

Pecado: A Cientologia acredita na bondade inerente do homem e ensina que é completamente desprezível dizer a um homem que ele é perverso e que precisa se arrepender. Por outro lado, a Bíblia ensina que o homem é um pecador e sua única esperança é receber Cristo como o seu Senhor e Salvador (Romanos 6:23).

Salvação: A Cientologia acredita em reencarnação e que a salvação pessoal na vida de uma pessoa significa apenas obter liberdade do ciclo de nascer e morrer associado com a reencarnação. Acreditam também que a prática religiosa de todas as fés é o caminho universal à sabedoria, entendimento e salvação. Por outro lado, a Bíblia ensina que há apenas um caminho para a salvação, apenas através de Jesus Cristo, o qual disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6).

Ao comparar os ensinos da Cientologia com a Bíblia, podemos ver que as duas têm muito pouco (ou nada) em comum. A Cientologia apenas separa ainda mais de Deus e da vida eterna. A Cientologia, embora às vezes disfarce as suas crenças com uma linguagem aparentemente Cristã, na verdade se opõe diametralmente ao Cristianismo em cada crença central. A Cientologia é claramente, e mais definitivamente, não cristã.

Por que existem tantas religiões? Todas as religiões levam a Deus?

A existência de tantas religiões e a afirmação de que todas as religiões levam a Deus com certeza confundem muitas pessoas que estão sinceramente procurando pela verdade sobre Deus, o que acaba levando-nas a perder as esperanças de poder alcançar a verdade absoluta no assunto. Ou então acabam adotando a posição universalista de que todas as religiões levam a Deus. Naturalmente, os céticos apontam para a existência de muitas religiões como prova de que não se pode conhecer a Deus ou então de que Ele não existe.

Romanos 1:19-21 contém a explicação bíblica para a existência de tantas religiões. A verdade de Deus é vista e conhecida por todos os seres humanos porque Deus fez com que fosse assim. Em vez de aceitar a verdade sobre Deus e se submeter a ela, a maioria dos seres humanos a rejeita e procura a sua própria forma de compreender a Deus. Entretanto, isso não causa o esclarecimento sobre Deus, mas à futilidade de pensamento. Aqui é onde encontramos a base das "muitas religiões".

Muitas pessoas não querem acreditar em um Deus que exija retidão e moralidade, por isso acabam inventando um "deus" que não tenha essas exigências. Muitas pessoas não querem acreditar em um Deus que declare ser impossível merecer ir ao céu através de boas obras. Por isso inventam um "deus" que permita que certas pessoas entrem no céu se seguirem certos passos, certas regras e/ou obedecerem a certas leis, pelo menos da melhor forma possível. Muitas pessoas não querem um relacionamento com um Deus soberano e onipotente, por isso imaginam Deus como sendo uma força mística, ao invés de uma autoridade pessoal e soberana.

A existência de tantas religiões não é um argumento contra a própria existência de Deus ou um argumento de que a verdade sobre Deus não seja clara. Ao contrário, a existência de tantas religiões é a demonstração de que a humanidade tem rejeitado o Deus verdadeiro. A humanidade o substituiu com deuses que a agrada mais. Este é um empreendimento perigoso. O desejo de recriar Deus em nossa própria imagem vem da natureza pecaminosa dentro de nós, uma natureza que "ceifará a corrupção" (Gálatas 6:7-8).

Todas as religiões levam a Deus? Sim. Todas (com exceção de apenas uma) levam ao Seu julgamento. Apenas uma – o Cristianismo- leva ao Seu perdão e vida eterna. Qualquer que seja a religião adotada, todos teremos um encontro com Deus depois da morte (Hebreus 9:27). Todas as religiões levam a Deus, mas apenas uma religião resultará na Sua aceitação porque apenas através do Seu plano divino de salvação através de Jesus Cristo alguém pode se aproximar dEle com confiança. A decisão de aceitar a verdade sobre Deus é muito importante por um simples motivo: a eternidade é um tempo muito longo para estar errado. É por isso que ter um pensamento correto sobre Deus é tão crítico.