Perguntas sobre Decisões Cotidianas

Qual é o sentido da vida?

Qual é o sentido da vida? Como posso encontrar propósito, realização e satisfação na vida? Terei o potencial de realizar algo de significância duradoura? Há tantas pessoas que jamais pararam para pensar no sentido da vida. Anos mais tarde elas olham para trás e se perguntam por que seus relacionamentos não deram certo e por que se sentem tão vazias, mesmo tendo alcançado algum objetivo anteriormente estabelecido. Um jogador de baseball que alcançou o hall da fama deste esporte foi questionado sobre o que gostaria que lhe tivessem dito quando ainda estava começando a jogar baseball. Ele respondeu: “Eu gostaria que alguém tivesse me dito que quando você chega ao topo, não há nada lá.” Muitos objetivos revelam o quanto são vazios apenas depois que vários anos foram perdidos em sua busca.

Em nossa sociedade humanística, as pessoas vão atrás de muitos propósitos, pensando que neles encontrarão sentido. Entre eles estão: sucesso nos negócios, prosperidade, bons relacionamentos, sexo, entretenimento, fazer o bem aos outros, etc. As pessoas já viram que, mesmo quando atingiram seus propósitos de prosperidade, relacionamentos e prazer, havia ainda uma grande lacuna interior – um sentimento de vazio que nada parecia preencher.

O autor do livro Bíblico de Eclesiastes expressa este sentimento quando diz: “Vaidade de vaidades, ...tudo é vaidade.” Este autor tinha prosperidade além da medida, sabedoria maior que de qualquer homem de seu tempo ou do nosso, mulheres às centenas, palácios e jardins que eram a inveja de outros reinos, a melhor comida e o melhor vinho e toda a forma possível de diversão. E ele disse, em dado momento, que qualquer coisa que seu coração quisesse, ele buscava. E mesmo assim ele resumiu a “vida debaixo do sol” (a vida vivida como se tudo o que nela há é o que podemos ver com nossos olhos e experimentar com nossos sentidos) como sendo sem significado! Por que existe tal vazio? Porque Deus nos criou para algo além do que nós podemos experimentar aqui e agora. Disse Salomão a respeito de Deus: "Ele também pôs a eternidade no coração dos homens..." Nos nossos corações, nós sabemos que o “aqui e agora” não é tudo o que há.

Em Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, vemos que Deus criou a humanidade à Sua imagem (Gênesis 1:26). Isto significa que nós somos mais parecidos com Deus do que com qualquer outra coisa (qualquer outra forma de vida). Nós também vemos que antes da humanidade cair em pecado e a maldição vir por sobre a terra, as seguintes afirmações eram verdadeiras: (1) Deus fez o homem uma criatura social (Gênesis 2:18-25); (2) Deus deu trabalho ao homem (Gênesis 2:15); (3) Deus tinha comunhão com o homem (Gênesis 3:8); e (4) Deus deu ao homem domínio sobre a terra (Gênesis 1:26). Qual o significado disto? Eu creio que Deus tinha como intenção, com cada uma destas coisas, acrescentar realização a nossa vida, porém tudo isto (especialmente a comunhão do homem com Deus) foi adversamente afetado pela queda do homem em pecado e conseqüente maldição sobre a terra (Gênesis 3).

No Apocalipse, o último livro da Bíblia, ao final de muitos outros eventos do fim dos tempos, Deus revela que Ele irá destruir a atual terra e céu que conhecemos e conduzir-nos ao estado eterno, criando um novo céu e uma nova terra. Neste tempo, Ele irá restaurar a comunhão total com a humanidade redimida. Alguns da humanidade terão sido julgados indignos e jogados ao Lago de Fogo (Apocalipse 20:11-15). E a maldição do pecado será eliminada; não haverá mais pecado, tristeza, doença, morte, dor, etc. (Apocalipse 21:4). E aqueles que crêem herdarão todas as coisas; Deus habitará com eles, e eles serão Seus filhos (Apocalipse 21:7). Portanto, chegamos ao ponto inicial de que Deus nos criou para termos comunhão com Ele; o homem pecou, quebrando tal comunhão; Deus restaura esta comunhão completamente no estado eterno com aqueles julgados dignos por Ele. Agora, passar a vida inteira alcançando qualquer coisa e todas as coisas apenas para morrer separado de Deus pela eternidade seria mais do que fútil! Mas Deus providenciou uma maneira não apenas de tornar possível a eterna alegria espiritual (Lucas 23:43), mas também para vivermos esta vida com satisfação e sentido. Então, como esta eterna alegria espiritual e o “céu na terra” são obtidos?

O SENTIDO DA VIDA RESTAURADO ATRAVÉS DE JESUS CRISTO

Como fizemos alusão acima, o real sentido, tanto agora como na eternidade, é encontrado ao se restaurar o relacionamento com Deus, relacionamento que foi perdido quando Adão e Eva caíram em pecado. Hoje, este relacionamento com Deus somente é possível através de Seu Filho, Jesus Cristo (Atos 4:12; João 14:6; João 1:12). A vida eterna é recebida quando alguém se arrepende de seu pecado (ao não querer mais continuar nele, mas que Cristo o mude e faça dele uma nova pessoa) e começa a confiar em Jesus Cristo como Salvador (veja a questão “Qual é o plano da salvação?” para mais informações sobre este assunto tão importante).

Porém, o real sentido da vida não é encontrado meramente em descobrir Jesus como Salvador (apesar do quão maravilhoso ser). Ao invés disso, o real sentido da vida é encontrado ao se começar a seguir a Cristo como Seu discípulo, aprendendo Dele, passando tempo com Ele na Sua Palavra, a Bíblia, tendo comunhão com Ele em oração e caminhando com Ele em obediência aos Seus mandamentos. Se você é um descrente (ou talvez um novo crente), você deve estar dizendo a si mesmo: “Isto não me soa assim tão incrível e realizador!” Mas por favor, leia um pouco mais. Jesus fez as seguintes declarações:

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11:28-30). “...eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (João 10:10b). “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.” (Mateus 16:24-25). E nos Salmos encontramos o seguinte: “Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração.” (Salmos 37:4).

O que todos estes versículos estão dizendo é que nós temos uma escolha. Nós podemos continuar buscando guiar nossas próprias vidas (com o resultado de vivermos uma vida vazia) ou podemos escolher seguir a Deus buscando Sua vontade para as nossas vidas com todo o nosso coração (o que resultará em uma vida vivida por completo, tendo os desejos do nosso coração atendidos e encontrando contentamento e satisfação). Isto é assim porque o nosso Criador nos ama e deseja o melhor para nós (não necessariamente a vida mais fácil, mas a com mais satisfação).

Para finalizar, eu gostaria de compartilhar uma analogia emprestada de um amigo pastor. Se você é um fã de esportes e decide ir a um jogo profissional, você pode poupar algum dinheiro e pegar um lugar “bem baratinho”, longe da ação, nas posições mais altas do estádio, ou você pode gastar bem mais e ficar bem perto e aproveitar com mais vivacidade a ação. É assim na vida Cristã. Assistir à obra de Deus EM PRIMEIRA MÃO não é para os cristãos de domingo. Eles não pagaram o preço. Assistir à obra de Deus EM PRIMEIRA MÃO é para o discípulo de Cristo que o é de todo o coração, aquele que parou de ir atrás das suas próprias vontades a fim de seguir os propósitos de Deus em sua vida. ELES pagaram o preço (rendição completa a Cristo e a Sua vontade); eles estão vivendo a vida ao máximo; e eles podem encarar a si próprios, seus amigos e seu Criador sem remorsos! Você já pagou o preço? Sente vontade? Se a resposta é sim, você nunca mais sentirá fome de sentido e propósito.

Por que eu não devo cometer suicídio?

O meu coração compreende aqueles que têm pensamentos de terminar com suas próprias vidas através do suicídio. Se isto ocorre com você agora, deve haver muitas emoções, como sentimentos de desesperança e desespero. Você pode ter a sensação de estar no mais fundo dos poços, e você duvida que haja algum raio de esperança de que as coisas possam melhorar. Ninguém parece se importar ou entender o que está acontecendo. A vida simplesmente não vale a pena ser vivida... ou será que vale?

Muitos, uma hora ou outra, experimentam emoções debilitantes. As perguntas que vinham à minha mente quando eu estava em um poço emocional eram: “De alguma forma, há a chance de isso ser da vontade de Deus, que me criou?” “Será que Deus é pequeno demais para poder me ajudar?” “ Será que meus problemas são grandes demais para Ele?”

Fico feliz em dizer a você que se você gastar uns poucos momentos para considerar deixar que Deus verdadeiramente seja Deus em sua vida agora, Ele provará o quão grande Ele realmente é! “Porque para Deus nada é impossível” (Lucas 1:37). Talvez cicatrizes de sofrimentos passados tenham causado um ameaçador senso de rejeição ou abandono. Isto pode levar à auto-piedade, raiva, amargura, pensamentos ou caminhos de vingança, medos doentios, etc., que vêm causando problemas em alguns de seus mais importantes relacionamentos. Entretanto, o suicídio apenas serviria para trazer devastação aos que você ama e nunca teve a intenção de ferir; feridas emocionais com as quais eles teriam de lidar pelo resto de suas vidas.

Por que você não deve cometer suicídio? Amigo, não importa quão más as coisas possam estar em sua vida, há um Deus de amor que está esperando que você o deixe guiá-lo através de seu túnel de desespero, e saindo dele, indo em direção a Sua maravilhosa luz. Ele é sua esperança certa. Seu nome é Jesus.

Este Jesus, o Filho de Deus, sem pecado, se identifica com você nos seus momentos de rejeição e humilhação. De Jesus escreveu o profeta Isaías: “Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras (chicotadas) fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos” (Isaías 53:2-6).

Amigo, tudo isto Jesus Cristo suportou para que você pudesse ter todos os seus pecados perdoados! Qualquer que seja o peso de culpa que você vem carregando, saiba que Ele perdoará se você humildemente se arrepender (se voltar para Deus, abandonando seus pecados). “E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Salmos 50:15). Nada do que você possa algum dia ter feito é tão ruim que Jesus não perdoe. Alguns de Seus servos mais seletos da Bíblia cometeram pecados horrendos, como assassinato (Moisés), adultério (Rei Davi), e abuso físico e emocional (O Apóstolo Paulo). Ainda assim, encontraram perdão e uma vida nova e abundante no Senhor. “Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado” (Salmos 51:2). “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (II Coríntios 5:17).

Por que você não deve cometer suicídio? Amigo, Deus está pronto para consertar o que está “quebrado”... especificamente, a vida que você tem agora, que você quer por fim através do suicídio. O profeta Isaías escreveu: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos (...) a consolar todos os tristes; a ordenar acerca dos tristes (...) que se lhes dê glória (coroa de beleza) em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do Senhor, para que ele seja glorificado” (Isaías 61:1-3).

Venha a Jesus, a deixe que Ele restaure sua alegria e valor enquanto confia nele para começar uma nova obra em sua vida. “Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário. Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca entoará o teu louvor. Pois não desejas sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos. Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus” (Salmos 51:12, 15-17).

Você quer aceitar o Senhor como seu Salvador e Pastor? Ele guiará seus pensamentos e passos, um dia de cada vez, através de Sua Palavra, a Bíblia. “Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos” (Salmos 32:8). “E haverá estabilidade nos teus tempos, abundância de salvação, sabedoria e conhecimento; e o temor do Senhor será o seu tesouro” (Isaías 33:6). Mesmo estando em Cristo, você terá lutas, mas você, agora, terá ESPERANÇA. Ele é “um Amigo mais chegado que um irmão” (Provérbios 18:24). Que a graça do Senhor Jesus esteja com você em sua hora de decisão.

Se você deseja confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, diga estas palavras a Deus, em seu coração. “Deus, eu preciso de Ti em minha vida. Por favor, perdoa-me por tudo o que eu fiz. Eu coloco minha fé em Jesus Cristo e creio que Ele é meu Salvador. Por favor, limpa-me, cura-me, e restaura minha alegria de viver. Agradeço por Seu amor por mim e pela morte de Jesus em meu lugar.”

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Por que eu não devo cometer suicídio?

Como posso saber qual a vontade de Deus para minha vida?

Há duas chaves para se conhecer a vontade de Deus para uma dada situação: (1) Certifique-se de que o que você está pedindo ou pensando em fazer não é algo que a Bíblia proíbe. (2) Certifique-se de que o que você está pedindo ou pensando em fazer irá glorificar a Deus e ajudá-lo a crescer espiritualmente. Se estas duas coisas forem verdade e Deus, ainda assim, não está dando o que você está pedindo – então provavelmente não é da vontade de Deus que você tenha o que está pedindo. Ou, talvez, você somente precise esperar um pouco mais por isso. Conhecer a vontade de Deus é, às vezes, difícil. As pessoas querem que Deus, basicamente, diga a elas o que fazer – onde trabalhar, onde morar, com quem se casar, etc. Romanos 12:2 nos diz: “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”

Deus raramente dá às pessoas informações assim tão diretas e específicas. Deus permite que façamos escolhas em relação a estas coisas. A única decisão que Deus não quer que tomemos é a decisão de pecar ou resistir à Sua vontade. Deus quer que façamos escolhas que estejam em conformidade com sua vontade. Então, como saber qual a vontade de Deus para você? Se você estiver caminhando junto ao Senhor e verdadeiramente desejar a vontade dEle para sua vida – Deus colocará Sua vontade em seu coração. A chave é desejar a vontade de Deus, não a sua própria. “Deleita-te também no SENHOR, e ele te concederá o que deseja o teu coração” (Salmos 37:4). Se a Bíblia não se coloca contra algo, e este algo pode verdadeiramente beneficiá-lo espiritualmente – então a Bíblia dá a você a “permissão” de tomar decisões e seguir seu coração.

O que a Bíblia diz sobre um cristão ficar devendo? Um cristão poder pedir dinheiro emprestado ou emprestar dinheiro?

A cobrança de Paulo para que não devamos nada além de amor em Romanos 13:8 é uma poderosa lembrança do desgosto de Deus por todas as formas de débito não prontamente pagos (veja também Salmos 37:21). Normalmente, nós pensamos em débito em termos de uma obrigação monetária. Mas à luz do contexto desta passagem inteira (Romanos 13:1-10), Paulo parece ter em mente uma visão mais ampla de débito (Romanos 13:7). Ele não apenas fala dos tributos, impostos e tarifas que nos são impostas pelo governo, mas também do respeito, da honra e do louvor que nós devemos para aqueles que têm autoridade. Todos nós somos devedores para a graça de Deus. Assim como Ele nos mostrou amor, nós devemos estender o amor para aqueles ao nosso redor com quem nós vivemos e trabalhamos – mesmo aqueles que nos impõem taxas e nos governam.

Algumas pessoas questionam a cobrança de juros em empréstimos, mas diversas vezes na Bíblia nós vemos que é esperado que uma taxa justa de juros seja recebida com o dinheiro emprestado (Provérbios 28:8, Mateus 25:27). Na antiga Israel, a Lei proibia a cobrança de juros em uma categoria de empréstimos – aqueles feitos aos pobres (Levítico 25:35-38). Esta lei tinha diversas implicações sociais, financeiras e espirituais, mas duas devem ser mencionadas. Primeiro, a lei genuinamente ajudava os pobres não tornando a sua situação pior. Era ruim o suficiente ter caído na pobreza, e poderia ser humilhante ter que procurar por assistência. Mas, se somado ao pagamento do empréstimo, uma pessoa pobre tivesse que fazer o pagamento de altos juros, tal obrigação seria mais dolorosa do que prestativa.

Segundo, a lei ensinava uma importante lição espiritual. Seria um ato de misericórdia aquele que empresta dinheiro deixar de cobrar juros sobre o empréstimo. Ele estaria perdendo o uso deste dinheiro ao emprestá-lo. Ainda assim esta seria uma maneira tangível de expressar gratidão a Deus pela Sua misericórdia ao não cobrar “juros” ao seu povo pela graça que ele havia lhes concedido. Assim como Deus havia misericordiosamente tirado os israelitas do Egito quando eles eram nada além de escravos sem valor algum, e dado a eles uma terra (Levítico 25:38), assim Ele também esperava que eles tivessem uma compaixão similar para com os seus próprios cidadãos pobres.

Os cristãos estão em uma situação paralela. A vida, morte e ressurreição de Jesus pagaram a Deus o nosso débito causado pelo pecado. Agora, assim que tivermos oportunidade, nós podemos ajudar outros em necessidade, particularmente nossos irmãos, com empréstimos que não aumentem os seus problemas. Jesus até mesmo contou uma parábola sobre dois credores e a sua atitude com relação ao perdão (Mateus 18:23-35). Ele também instrui os Seus seguidores: “De graça recebestes, de graça dai” (Mateus 10:8).

A Bíblia nunca permite ou proíbe expressamente o ato de pedir dinheiro emprestado. A sabedoria da Bíblia nos ensina que normalmente não é uma boa idéia ficar endividado. Dívidas essencialmente nos tornam escravos daqueles a quem devemos. Ao mesmo tempo, em algumas situações endividar-se é um “mal necessário”. Enquanto o dinheiro for utilizado de forma sábia e os pagamentos da dívida forem gerenciáveis – um cristão pode tomar para si o fardo da dívida financeira, se necessário.

Os cristãos devem ir ao médico?

Médicos são mencionados cerca de uma dúzia de vezes nas Escrituras. O único versículo que poderia ser tirado do contexto para ensinar que alguém não deve ir a médicos é 2 Crônicas 16:12. “No trigésimo nono ano do seu reinado, caiu Asa doente dos pés; a sua doença era em extremo grave; contudo, na sua enfermidade não recorreu ao SENHOR, mas confiou nos médicos” (2 Crônicas 16:12). Mas este caso particular envolvia toda a vida de Asa nos seus últimos anos (por ter se voltado contra Deus em um momento anterior da sua vida).

Há vários versículos que falam de usar “tratamentos médicos” como a aplicação de ataduras (Isaías 1:6), óleo (Tiago 5:14), óleo e vinho (Lucas 10:34), folhas (Ezequiel 47:12), beber um pouco de vinho (1 Timóteo 5:23), e bálsamos – particularmente o “bálsamo de Gileade” (Jeremias 8:22). Também Lucas, autor dos Atos e do Evangelho de Lucas, é referido por Paulo como “médico amado” (Colossenses 4:14).

Marcos 5:25-30 relata a história de uma mulher que tinha problemas com um sangramento contínuo; um problema que os médicos não puderam curar apesar de ela ter visitado diversos deles e gasto todo o seu dinheiro neles. Vindo a Jesus, ela pensou consigo mesma que se ela tocasse as Suas vestes, ela seria curada, e ela o foi.

Jesus, ao responder aos fariseus por que ele passava o tempo com pecadores, disse “Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes” (Mateus 9:12). Dos versículos acima é possível extrair os seguintes princípios:

1) Médicos não são Deus e não devem ser vistos como tal. Eles podem ajudar em alguns casos; mas haverá situações em que tudo o que eles irão fazer será a cobrança de dinheiro.

2) Procurar médicos e usar remédios “do mundo” não são práticas condenadas nas Escrituras e parecem ter sido usadas segundo a Escritura.

3) A intervenção de Deus em qualquer dificuldade física deve ser buscada (Tiago 4:2; 5:13). Ele não promete que irá nos atender da forma como nós sempre queremos (Isaías 55:8-9), mas nós temos a segurança de que tudo o que Ele faz é em amor e para o nosso bem (Salmos 145:8-9).

Então, cristãos devem ir ao médico? Deus nos criou como seres inteligentes e nos deu a habilidade de criar remédios e aprender a consertar nossos corpos. Não há nada de errado em aplicar este conhecimento e habilidade para a cura física. Os médicos podem ser vistos como presentes de Deus para nós... um meio pelo qual Deus nos traz cura e recuperação. Ao mesmo tempo, a nossa fé e confiança devem estar em Deus, não nos médicos ou na medicina. Assim como para todas as decisões difíceis que nós temos que encarar na vida, Deus promete nos dar sabedoria quando a pedimos (Tiago 1:5).

O cristão deve se exercitar? O que a Bíblia diz sobre a saúde?

1 Timóteo 4:8 nos informa: “Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser”. Note que este versículo não diz que o exercício não tem valor! Ele diz que o exercício tem algum valor, mas mantém as prioridades corretamente ao dizer que a piedade é de maior valor. O apóstolo Paulo também menciona o treinamento físico ao ilustrar a verdade espiritual. 1 Coríntios 9:24-27: “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado”. 2 Timóteo 2:5: “Igualmente, o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas.” 2 Timóteo 4:7: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.”

Então, claramente não há nada de errado no fato de um cristão se exercitar. Na verdade, a Bíblia é clara ao dizer que nós devemos cuidar bem dos nossos corpos (1 Coríntios 6:19-20). Efésios 5:29 nos diz: “Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida...” A Bíblia também nos adverte contra a gula (Deuteronômio 21:20; Provérbios 23:2; 2 Pedro 1:5-7; 2 Timóteo 3:1-9; 2 Coríntios 10:5). Ao mesmo tempo, a Bíblia nos adverte contra a vaidade (1 Samuel 16:7; Provérbios 31:30; 1 Pedro 3:3-4). O que a Bíblia diz sobre a saúde? Seja saudável! Como alcançamos este objetivo? Ao fazermos exercícios não muito pesados e comendo moderadamente. Este é o padrão Bíblico para a saúde e para o exercício físico.

O que a Bíblia diz sobre ações judiciais/processos?

1 Coríntios 6:1-8 definitivamente instrui os crentes a não irem ao tribunal um contra o outro. Demonstrar que os cristãos não são capazes de perdoar uns aos outros e reconciliar suas próprias diferenças é demonstrar derrota espiritual. Por que alguém iria se tornar cristão se os cristãos também têm tantos problemas e não são capazes de resolvê-los? No entanto, há algumas circunstâncias em que uma ação judicial pode ser o caminho apropriado. Se o padrão bíblico para reconciliação foi seguido (Mateus 18:15-17) e a parte ofensiva continua em erro, em alguns casos, entrar com uma ação judicial pode ser a atitude apropriada. Isto somente deve ser feito após muita oração pedindo sabedoria (Tiago 1:5) e consultas com líderes espirituais.

1 Coríntios 6:4 diz: “Entretanto, vós, quando tendes a julgar negócios terrenos, constituís um tribunal daqueles que não têm nenhuma aceitação na igreja”. Todo o contexto de 1 Coríntios 6:1-6 está lidando com disputas na igreja, mas Paulo menciona o sistema judicial quando ele fala de julgamentos concernentes às coisas desta vida. Paulo quer dizer que o tribunal existe para julgar problemas relacionados com coisas desta vida e com aqueles que não fazem parte da igreja. Paulo está dizendo que os problemas da igreja não devem ser levados ao tribunal, mas devem ser julgados dentro da própria igreja.

Atos capítulo 21, a partir do versículo 26, fala de Paulo sendo preso e acusado erroneamente de algo que ele não fez. Os romanos então o pegaram e no capítulo 22, a partir do versículo 24, nós lemos: “Ordenou o comandante que Paulo fosse recolhido à fortaleza e que, sob açoite, fosse interrogado para saber por que motivo assim clamavam contra ele. Quando o estavam amarrando com correias, disse Paulo ao centurião presente: Ser-vos-á, porventura, lícito açoitar um cidadão romano, sem estar condenado?” Paulo usou a lei romana e a sua cidadania para proteger a si mesmo. Não há nada errado em usar o sistema judicial enquanto isso for feito com um motivo correto e um coração puro.

1 Coríntios 6:7 declara: “O só existir entre vós demandas já é completa derrota para vós outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?”. A preocupação de Paulo aqui é com o testemunho do crente. Seria muito melhor se tirassem vantagem de nós, ou mesmo abusassem de nós, do que afastar mais ainda uma pessoa de Cristo ao levá-la para o tribunal. O que é mais importante, uma batalha legal, ou a batalha pela alma eterna da pessoa?

Em suma, os cristãos devem levar uns aos outros para o tribunal por causa de assuntos da igreja? Absolutamente não! Os cristãos devem levar uns aos outros para o tribunal por causas civis? Se puder ser evitado de qualquer maneira, não. Os cristãos devem levar não-cristãos para o tribunal por causas civis? Mais uma vez, se puder ser evitado, não. No entanto, em alguns casos, como a proteção dos seus próprios direitos (como no exemplo do apóstolo Paulo), pode ser apropriado buscar defesa legal.

O que a Bíblia diz sobre cristãos no serviço militar?

A Bíblia contém uma grande quantidade de informações sobre o serviço militar. Ao passo que várias partes da informação contida na Bíblia relacionada ao serviço militar não passam de analogias, diversos versículos estão relacionados diretamente com essa questão. Não, a Bíblia não afirma especificamente “Servirás no exército”; e em contraste ela também não afirma “Não servirás no exército”. Ao mesmo tempo, os cristãos podem ficar tranqüilos, pois ser um soldado é algo respeitado ao longo da Bíblia, e este serviço é consistente com a visão de mundo bíblica.

O primeiro exemplo de serviço militar é encontrado no Antigo Testamento (Gênesis 14), quando Ló, sobrinho de Abraão, foi seqüestrado por Quedorlaomer, rei de Elão, e seus aliados. Abraão correu para ajudar Ló ao reunir 318 homens treinados da sua casa e derrotar as forças estrangeiras.

Mais tarde na sua história, a nação de Israel criou um exército permanente. O senso de que Deus era o Guerreiro Divino e iria proteger o Seu povo, não importando a sua força militar, pode ter sido a razão de Israel ter sido lento para criar um exército. A criação de um exército regular permanente em Israel ocorreu apenas depois de um sistema político forte e centralizado ser desenvolvido por Saul, Davi e Salomão. Saul foi o primeiro a formar um exército permanente (1 Samuel 13:2; 24:2; 26:2). Ainda assim, o exército tinha que ser apoiado pela comida e outros suprimentos dos lares dos soldados (1 Samuel 17:17-19).

O que Saul iniciou, Davi continuou. Ele aumentou o exército, trouxe tropas contratadas de outras regiões que eram leais apenas a ele (2 Samuel 15:19-22) e deu a liderança direta dos seus exércitos para um comandante (Joabe). Sob Davi, Israel também se tornou mais agressivo nas suas políticas militares ofensivas, absorvendo estados vizinhos como Amom (2 Samuel 11:1; 1 Crônicas 20:1-3). Davi estabeleceu um sistema de rotação de tropas com 12 grupos de 24000 homens servindo um mês por ano (1 Crônicas 27). Apesar de o reinado de Salomão ter sido pacífico, ele expandiu mais ainda o exército, acrescentando charretes e cavaleiros (1 Reis 10:26). O exército permanente continuou (apesar de ter sido dividido com o reino após a morte de Salomão) até 586 a.C., quando Israel deixou de existir como entidade política.

Jesus maravilhou-se quando um centurião Romano (oficial encarregado de cem soldados) se aproximou Dele. A resposta do centurião a Jesus indicou o seu claro entendimento sobre a autoridade, assim como a sua fé em Jesus (Mateus 8:5-13). Jesus não condenou sua carreira. Diversos centuriões mencionados no Novo Testamento são aclamados como cristãos tementes a Deus e homens de bom caráter (Mateus 8:5,8,13; 27:54; Marcos 15:39,44-45; Lucas 7:2,6; 23:47; Atos 10:1,22; 21:32; 22:25-26; 23:17,23; 24:23; 27:1,6,11,21,43; 28:16).

Historicamente os lugares e títulos podem ter mudado, mas as nossas forças armadas devem ser valorizadas da mesma forma que os centuriões da Bíblia. Ser um soldado era altamente reverenciado. Por exemplo, Paulo descreve Epafrodito, um companheiro cristão como um “companheiro de lutas” (Filipenses 2:25). A Bíblia também usa termos militares para descrever o ser forte no Senhor ao vestir toda a armadura de Deus (Efésios 6:10-20).

Sim, a Bíblia trata do assunto de servir no exército, direta e implicitamente. Os homens e mulheres cristãos que servem o seu país com caráter, dignidade e honra podem ficar seguros de que o dever cívico que eles cumprem é apoiado e respeitado pelo nosso Deus Soberano. Aqueles que servem nas forças armadas merecem o nosso respeito e o nosso agradecimento.

O que a Bíblia diz sobre como encontrar um propósito na vida?

A Bíblia é muito clara sobre qual deve ser o nosso propósito na vida!

Propósito da vida de acordo com as pessoas na Bíblia:

Salomão: Após falar sobre a futilidade da vida quando vivida como se este mundo e tudo o que ele tem a oferecer fossem tudo o que há, Salomão dá a seguinte conclusão no livro de Eclesiastes: “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas quer sejam más” (Eclesiastes 12:13-14). Salomão diz que a vida se trata de honrar a Deus com nossos pensamentos e vidas e assim guardar os Seus mandamentos, pois um dia estaremos diante Dele para juízo.

Davi: Diferentemente daqueles cuja recompensa está nesta vida, Davi procurava pela sua satisfação no tempo porvir. Ele disse: “Eu, porém, na justiça contemplarei a tua face; quando acordar, eu me satisfarei com a tua semelhança” (Salmos 17:15). Para Davi, a sua satisfação completa viria no dia em que ele acordasse (na próxima vida) tanto contemplando o rosto de Deus (comunhão com Ele) quanto tendo a Sua semelhança (1 João 3:2).

Asafe: No Salmo 73, Asafe fala de como ele foi tentado a invejar os perversos que não pareciam ter preocupações e juntavam as suas fortunas à custa daqueles de quem eles tiravam vantagem, mas então ele considerou o seu fim derradeiro. Então, em contraste ao que eles buscavam em suas vidas, no versículo 25 ele constata o que importava para ele: “Quem mais tenho eu no Céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra”. Para ele, um relacionamento com Deus é o que mais importa entre todas as coisas na vida.

Paulo: O apóstolo Paulo falou sobre tudo o que ele havia alcançado antes de ser confrontado pelo Cristo ressuscitado e como tudo o que ele havia alcançado (especialmente no âmbito religioso) era como uma montanha de lixo para ele, comparado com a excelência do fato de conhecer a Cristo Jesus, mesmo quando isso incluísse sofrer a perda de todas as coisas. Em Filipenses 3:9-11, ele diz que o que ele queria era “ganhar a Cristo, e ser achado Nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé; para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com Ele na Sua morte; para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos”. Mais uma vez, para Paulo o que mais importava era conhecer a Cristo e ser achado na justiça dada obtida por Ele através da fé Nele, e vivendo em comunhão com Ele mesmo quando isso trazia sofrimento (2 Timóteo 3:12). Finalmente, ele aguardava pelo tempo em que ele seria parte da “ressurreição dos mortos”.

Propósito da vida como declarado no Apocalipse:

O último livro da Bíblia, o Apocalipse, discute o que irá acontecer no fim dos tempos. Após o retorno de Cristo e o fim do Seu reinado de 1000 anos na terra, os não-salvos são ressuscitados e julgados pelas suas obras e enviados para o seu estado eterno no Lago de Fogo (Apocalipse 20). Os Céus e a terra que nós conhecemos são destruídos e um novo Céu e uma nova terra são criados, e o estado eterno é iniciado. Mais uma vez, todas as coisas remanescentes da maldição (que estão na terra por causa do pecado da humanidade) serão removidas (tristeza, doenças, morte, dor) (Apocalipse 21:4). Deus diz que aqueles que persistirem irão herdar todas as coisas, Ele será seu Deus e eles serão Seus filhos. Portanto, como era no início em Gênesis, a humanidade redimida irá viver em comunhão com Deus, livre do pecado (interna e externamente) e da sua maldição, em um mundo perfeito, tendo corações perfeitos como o do próprio Cristo (1 João 3:2-3).

Propósito da vida como descrito por Jesus Cristo:

Deus criou o homem no princípio para ter (1) comunhão com Ele, (2) relacionamentos com os outros, (3) trabalho, e (4) o domínio sobre a terra. Porém, com a queda do homem no pecado, a comunhão com Deus foi quebrada, os relacionamentos com os outros freqüentemente não são “tão bons”, o trabalho parece sempre ter seus pontos ruins, e o homem se esforça para manter uma ilusão do domínio sobre a natureza, seja sobre o tempo, seja sobre as ervas em um campo ou jardim. No novo Céu e na nova terra, o homem estará envolvido em todas essas coisas de novo em um estado restaurado de perfeição. Mas como alguém se torna um dos que irá alcançar o novo Céu e a nova terra? E o que devemos fazer agora? Só há sentido na próxima vida quando a maldição do pecado for removida? Jesus Cristo, o Filho de Deus, deixou o Seu lar no Céu, tornou-se completamente humano ao mesmo tempo em que reteve sua completa divindade, e veio para a terra PARA PAGAR O PREÇO PELA NOSSA VIDA ETERNA e também para dar sentido a esta vida. Como foi a nossa natureza pecaminosa que separou a humanidade de Deus e trouxe sobre nós a maldição, Mateus 1:21 diz que Jesus veio para “salvar o seu povo dos seus pecados”.

O propósito da vida depende da origem da humanidade:

Se nós somos o resultado do acaso cósmico (Evolução), então nós somos simplesmente formas de vida biológicas que conseguiram alcançar a consciência própria. Nós nos desesperamos com o fato de não haver um propósito maior na vida além de sobreviver e levar a espécie adiante até que o próximo acidente cósmico eleve a nossa forma de vida a um grau mais alto. MAS nós NÃO somos o resultado de um acidente cósmico. A verdadeira ciência evidencia o fato de que a macro evolução (a transformação de uma espécie em outra) é uma farsa. A evolução é falsamente chamada “ciência” quando na verdade não é repetível nem observável e deve ser aceita pela fé tanto quanto a criação.

Aprendendo mais sobre a microbiologia, nós descobrimos que a formação até mesmo das moléculas de proteínas mais simples necessárias para a vida é completamente improvável mesmo se fossem dados TRILHÕES de anos para que a combinação correta dos aminoácidos pudesse ocorrer. Nem os registros fósseis dão suporte à teoria da evolução. Nas palavras dos próprios evolucionistas, deveria haver múltiplas formas de vida transitórias que simplesmente não foram encontradas. O que os registros fósseis corroboram é o que o capítulo um de Gênesis na Bíblia declara: um vasto número de espécies surgiu no mesmo tempo e essas espécies são em sua maioria aquelas que ainda existem. Mudanças observadas em pássaros ou borboletas no século passado e citadas como apoio à evolução envolvem mudanças dentro de uma espécie (micro evolução), algo que a nem Bíblia nem os criacionistas argumentam contra. Também, ao aprendermos mais sobre a simples célula nós vemos aquilo que Gênesis capítulo um sempre declarou: que a vida é o resultado de um Projetista e Criador com incríveis conhecimentos. Por não sermos um acidente cósmico e sim criados por Deus, se há um propósito na vida, Deus nos disse qual é esse propósito.

Deve um Cristão entrar em uma sociedade de negócios com um descrente?

A pergunta sobre se um Cristão deve começar uma sociedade empresarial com um descrente ou se a Bíblia proíbe um crente e um descrente de fazerem parte de uma sociedade é bem comum. O versículo mais citado é “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (2 Coríntios 6:14). Muitas vezes, esse versículo é interpretado como uma proibição dos Cristãos de se casarem com não-Cristãos. Esse versículo com certeza se aplica ao casamento, mas não há nada no seu contexto que o limite apenas ao casamento. Todos os tipos de “jugo desigual” são proibidos – casamentos, amizades íntimas, laços eclesiásticos e sociedades empresariais.

O commando implica que existe uma grande diferença entre um crente e um descrente. Geralmente falando, as motivações, objetivos e métodos de um Cristão são incompatíveis com os do mundo. A fé muda o caráter de um homem. A ambição mais elevada na vida de um Cristão deve ser a de glorificar ao Senhor Jesus e agradá-lO em todas as coisas; um descrente é, ao máximo, indiferente a tais ambições. Mesmo se parecermos ter muito em comum com um descrente, o nosso coração reside em um reino totalmente diferente.

2 Coríntios 6:14 então pergunta: “E que comunhão tem a luz com as trevas?” Dizem que as pessoas estão “em comunhão” quando compartilham algo. Sócios estão unidos de tal forma que precisam compartilhar coisas – o que pertence a um também pertence ao outro. Isso é o que “comunhão” quer dizer. Nosso conselho é de seguir as Escrituras e de evitar unir-se com os não– Cristãos. “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3:3).

O que a Bíblia diz sobre um Cristão ficando solteiro?

É comum a má compreensão sobre o assunto de um Cristão ficando solteiro e o que a Bíblia diz sobre crentes nunca se casando. Paulo nos diz em 1 Coríntios 7:7-8: “Porque queria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira e outro de outra. Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu.” Note que ele diz que alguns têm o dom de ser solteiro enquanto outros o dom de casamento. Apesar de ser verdade que quase todo mundo acaba casando, não é necessariamente a vontade de Deus para todos. Paulo, por exemplo, não tinha que se preocupar com os problemas e estresses extras que fazem parte de um casamento e/ou família. Ele devotou sua vida por inteiro para proclamar a Palavra de Deus. Ele não poderia ter sido um mensageiro tão útil para todos nós se tivesse se casado.

Por outro lado, algumas pessoas trabalham melhor como um time, servindo a Deus como um casal e uma família. Os dois tipos de pessoas são de igual importância. Não é um pecado permanecer solteiro pela vida inteira. As coisas mais importantes da vida não são encontrar um cônjuge e ter filhos, mas servir a Deus. Devemos nos educar na Palavra de Deus ao ler nossas Bíblias e orar. Devemos também formar aquele relacionamento pessoal com Ele que é tão necessário à salvação (João 17:3). Se pedirmos a Deus para Se revelar a nós, Ele vai responder (Mateus 7:7), e se pedirmos a Ele para nos usar para executar Suas boas obras, Ele também fará isso. “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2).

O que a Bíblia diz sobre um Cristão fazendo cirurgia plástica / cosmética?

A Bíblia não se dirige especificamente a um Cristão tendo cirurgia plástica ou cosmética. Não há nada na Bíblia que indique que cirurgia plástica em si seja errada. No entanto, há vários pontos a serem considerados antes de decidir ir adiante com uma cirurgia assim. Alterar o próprio corpo não é natural, e há sempre riscos e possíveis efeitos colaterais – tanto fisicamente quanto mentalmente. Ninguém deve decidir se colocar "sob a faca" sem fazer uma pesquisa completa sobre alternativas, riscos e efeitos colaterais da cirurgia. Essa pessoa também precisa compreender por completo a sua motivação em desejar fazer a cirurgia. Para muitos que nasceram com ou passaram a ter deformidades físicas, é natural querer fazer parte da sociedade e sentir-se "normal". Também há casos de pequenas abnormalidades que causariam alguém a se sentir desconfortável consigo mesmo, tal como nariz grande ou mal formado. No entanto, muitas, se não todas, as cirurgias plásticas são feitas na tentativa de cuidar de vazios emocionais, chamar atenção ou de conseguir a aprovação de outras pessoas.

De acordo com a Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos, as cirurgias cosméticas mais comuns são aumento/elevação dos seios, lipoaspiração (remoção da gordura corporal), elevação da face, pálpebras e nádegas, tratamento de veias nas pernas, injeções de botox/gordura e remodulação do nariz e face. Aproximadamente dois milhões de pessoas se sujeitam a esses tipos de cirurgias todos os anos, gastando muito dinheiro e sacrificando tempo e conforto. Quando a motivação de uma pessoa para fazer cirurgia é apenas vaidade, ela se tornou o próprio ídolo. A Bíblia nos adverte contra vaidade e orgulho (Filipenses 2:3-4) e para não chamar atenção a nós mesmos com nossas aparências (1 Timóteo 2:9). Uma outra consideração deve ser o custo. Muitos planos de saúde não cobrem os custos associados com cirurgia cosmética, então todas as despesas teriam que ser pagas pelo próprio paciente. Isso é algo que deve ser honestamente considerado, pois muitas famílias têm necessidades que precisam ser cuidadas e a despesa com cirurgia plástica não deve nunca vir antes das necessidades da família. A Bíblia também nos diz que devemos usar com sabedoria o dinheiro que Deus tem nos providenciado (Provérbios 11:24-25; Lucas 16:10-12).

A coisa mais importante que devemos fazer antes de decidir fazer ou não cirurgia é consultar ao Senhor sobre o assunto. A Bíblia nos diz que Deus se importa com tudo que nos preocupa, por isso devemos levar nossos problemas a Ele em oração (1 Pedro 5:7). Através da sabedoria e direção do Espírito Santo e da Palavra de Deus, temos a habilidade de fazer decisões que vão honrar e agradar a Ele. "Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada"(Provérbios 31:30). Nem mesmo o cirurgião mais competente pode reverter o envelhecimento e todas as cirurgias cosméticas vão eventualmente ter o mesmo efeito – envelhecimento. Aquelas partes do corpo que foram elevadas vão cair novamente e a face cosmeticamente alterada vai eventualmente enrugar. É bem melhor se preocupar em embelezar a pessoa interior, "o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus" (1 Pedro 3:3).

Deve um Cristão obter seguro?

Cristãos geralmente têm dificuldade em decidir se devem ou não obter seguro e se isso significa falta de fé. Isso é uma dúvida saudável e cristãos devem examinar as Escrituras para achar uma resposta que possam defender biblicamente.

Primeiro, temos que destacar o fato de que seguro não é mencionado especificamente na Bíblia. Se algo não é mencionado especificamente na Palavra de Deus, então precisamos estudar os princípios e ensino das Escrituras como um todo. Depois de avaliar os princípios diferentes que se aplicam à situação em questão, Cristãos diferentes podem chegar a convicções diferentes. Romanos capítulo 14 nos diz que em tais situações devemos permitir e aceitar que outras pessoas tenham convicções pessoais diferentes, e devemos respeitar isso. Nesse mesmo capítulo também está escrito que os Cristãos têm a responsabilidade de fazer suas próprias decisões (Romanos 14:5). O jeito como o texto foi escrito indica que devemos estudar as Escrituras por completo para então decidirmos o que Deus quer que tenhamos como nossa convicção. Temos que perceber que o versículo final desse mesmo capítulo 14 afirma que qualquer decisão que façamos tem que ser um ato de fé.

Quais são alguns dos princípios? Devemos obedecer as autoridadas sobre nós. Portanto, pelo menos nos EUA, é necessário diante da lei ter seguro de carro. Devemos cuidar das nossas famílias. Por isso devemos planejar com antecedência aquilo que vai beneficiar as nossas famílias. Isso quer dizer que devemos economizar dinheiro para necessidades futuras como roupas, faculdade e possíveis complicações de saúde. Uma das possíveis formas de cuidar dessas necessidades é ter plano de saúde. Esses planos também podem incluir a preparação, por mais indesejada que seja, para a morte de um dos nossos pais. O seguro de vida pode ser visto como falta de fé, amor ao dinheiro, planejamento prudente, ou possivelmente bom gerenciamento das finanças. As condições e convicções de cada pessoa podem ser diferentes nessas áreas. Deus com certeza é a favor de planejar com antecendência. A história de José e seu planejamento sábio não só salvou a nação pagã do Egito, assim como o povo de Israel e a linhagem de Cristo (Gênesis 41).

No fim das contas, o importante é que estudemos a Palavra de Deus e peçamos a Ele por direção quanto ao que devemos fazer nessa área e em todas as outras áreas da vida. Hebreus 11:6 afirma que sem fé é impossível agradarmos a Deus. Essa é a pergunta mais importante: “Isso vai agradar ou desagradar o meu Pai Celestial?” Um outro versículo que devemos considerar é Tiago 4:17, o qual deixa bem claro que se tivermos a chance de fazermos o bem, isso é o que TEMOS que fazer, caso contrário, deixar de fazer o bem seria um pecado. O contexto aqui é planejar para o futuro. Esse é um bom versículo para quem estiver tendo dificuldades nesta área. Um outro versículo que se dirige a esse assunto é 1 Timóteo 5:8, o qual deixa bem claro que se quisermos ministrar a outras pessoas, devemos começar com nossas próprias famílias. Também deixa bem claro que os homens têm a responsabilidade de cuidar das necessidades físicas de suas famílias; necessidades do passado, presente e futuro.

Deve um Cristão tomar remédios antidepressivos ou outros remédios para a saúde mental?

A questão de se um Cristão deve ou não tomar antidepressivos ou outros remédios para a saúde mental está se tornando mais e mais comum. Ataques de pânico, desordens de ansiedade, medos e depressões afetam milhões de pessoas. Ataques de pânico podem ser particularmente debilitantes, já que aparecem sem qualquer aviso. Para os que sofrem desse mal, o que eles sentem é baseado no medo: medo de rejeição, medo de aceitação, de responsabilidade, do desconhecido. Algo desperta esse medo e acaba levando a pessoa a se sentir como se estivessem sem controle e à beira da morte. Ataques de pânico são fisicamente e psicologicamente intensos.

Apesar de especialistas médicos acreditarem que muitas vezes os sintomas previamente mencionados se originam da mente da pessoa, há casos onde um desequilíbrio químico é o culpado. Se esse é o caso, medicação é prescrita para ajudar a combater esse desequilíbrio, o que em retorno trata dos sintomas desse mal psicológico. Isso é um pecado? Não. Deus permitiu com que o homem crescesse em seu conhecimento da medicina, o qual Deus usa no processo de curar. Deus precisa de remédio feito pelo homem para curar? Claro que não! No entanto, Deus permitiu com que a medicina progredisse, e seríamos tolos se não usássemos o que está disponível.

No entanto, precisamos ter cuidado. Há uma diferença entre usar medicina para propósitos medicinais e dependência contínua da medicina para viver. Precisamos reconhecer que Deus é o Grande Médico, e que apenas Ele tem o poder de cura (João 4:14). Como tal, precisamos buscar a Deus primeiramente para nossa cura. Medicina usada para tratar um caso de ataque de pânico deve ser usada apenas para ajudar o doente a cuidar da causa principal do medo. Esse remédio deve ser usado apenas para dar controle de volta ao doente. No entanto, muitas pessoas tomam esses remédios para deixarem de lidar com a causa do problema e acabam ignorando sua responsabilidade, rejeitando a cura de Deus, e possivelmente negando a outras pessoas a liberdade de perdão ou de seguir adiante depois de um evento do passado que pode estar causando esse problema. Isso, então, torna-se um pecado, já que é baseado em egoísmo.

Ao tomar remédio de uma forma limitada apenas para tratar dos sintomas e ao depender da Palavra de Deus para cuidar da transformação da mente e coração dessa pessoa, a necessidade de remédio gradualmente diminui. A posição do crente em Cristo é afirmada e Deus então passa a trazer cura às áreas problemáticas do coração e mente que estão causando o problema. A Palavra de Deus tem muito a dizer sobre medo e o propósito do medo na vida do crente. Ler as passagens a seguir, meditar nelas e permitir com que a Palavra de Deus viva no coração é a cura universal. Esses versículos dão confiança e iluminam a Verdade por trás do que significa ser um filho de Deus: Provérbios 29:25; Mateus 6:34; João 8:32; Romanos 8:28-39; 12:1-2; 1 Coríntios 10:13; 2 Coríntios 10:5; Filipenses 4:4-9; Colossenses 3:1-2; 2 Timóteo 1:6-8; Hebreus 13:5-6; Tiago 1:2-4; 1 Pedro 5:7; 2 Pedro 1:3-4; 1 João 1:9; 4:18-19.

Deus pode curar de forma supernatural e milagrosa. Devemos orar por esse objetivo. Deus também cura através de medicina e médicos. Devemos orar por esse objetivo também. Qualquer que seja a direção que Deus siga, nossa fé é o fator estimulante (Mateus 9:22). Acredite nEle e seja curado!

Deve um Cristão ver um psicologista/psiquiatra?

A questão de se um Cristão deve procurar ajuda de um psicologista ou psiquiatra para superar doença mental está se tornando mais e mais popular. São muitos os psicologistas Cristãos, psiquiatras e conselheiros, e Cristãos estão regularmente recebendo ajuda para doenças mentais, principalmente para depressão e ansiedade. Devido a alguns incidentes registrados nas Escrituras que lidam com sintomas que são semelhantes às doenças mentais de hoje em dia, muitos Cristãos acham que todos os problemas psicológicos são causados por demônios. No entanto, não há como saber se essas pessoas eram realmente doentes mentais no sentido de hoje em dia, ou se isso é ou não relevante. O problema é que há uma grande variedade de problemas psicológicos, alguns sendo emocionais, outros sendo físicos, mas todos têm em si um fator espiritual.

Um estilo de vida pecaminoso pode ser uma causa de depressão e ansiedade. No caso de um verdadeiro seguidor de Cristo, a pessoa precisa perceber que Deus quer que confessem seus pecados, arrependam-se, e voltem-se a Ele. A Bíblia nos diz que Satanás tem um grande poder de influência sobre as pessoas (2 Coríntios 4:4). É mais fácil obedecer a Satanás do que a Deus, porque Satanás quer que alimentemos a natureza pecaminosa que todos nós já possuímos. Neste sentido, uma pessoa mentalmente doente pode ser influenciada por demônios. No entanto, é importante lembrar que Cristãos não podem ser possuídos por demônios ou tentados além do que podem aguentar (1 Coríntios 10:13). Isso é porque os crentes são habitados pelo Espírito de Deus (Romanos 8:9-11), e o templo do Espírito Santo não vai compartilhar seu território com demônios.

Uma outra coisa que as pessoas geralmente não levam em consideração é que Deus permitiu com que a humanidade desenvolvesse e criasse muitos tipos diferentes de remédios para curar. Se uma pessoa tem uma verdadeira doença mental causada por desequilíbrio hormonal ou químico no cérebro, então medicação talvez seja necessária. Isso não é diferente de ir ao médico e tomar remédio para um problema de tireóide, diabetes ou qualquer outro tipo de doença física. Isso não quer dizer que Deus não possa curar milagrosamente, porque Ele pode. Mas Ele nem sempre intervém dessa forma.

Quer ou não usar medicação seja ok é uma decisão pessoal. Isso é uma questão da consciência porque a Bíblia não trata desse assunto especificamente. Algumas coisas a serem consideradas são: O meu comportamento afeta outros, especiamente minha família? A minha doença está me causando a ser desobediente a Deus e rejeitando o trabalho do Espírito Santo através de mim? O meu testemunho para Cristo está sofrendo por causa dessa deficiência? Se uma pessoa sabe que está doente, mas recusa-se a procurar ajuda por motivos egoístas, isso é um pecado. Se tomar medicação para doenças cerebrais é completamente contra às crenças dessa pessoa, e se essa pessoa já orou e meditou na Palavra de Deus, então ela deve discutir quaisquer alternativas com seu médico e pastor.

Não é um pecado tomar remédios que sejam necessários ou ver um psiquiatra. Isso não mostra falta de fé em Deus, apesar de que sempre devemos buscar a Ele primeiro para alcançar cura e direção. Ele quer estar em controle de todas as partes de nossas vidas, e devemos nos sentir livres para levar nossos problemas a Ele em oração para todas as circunstâncias e situações. Ele frequentemente usa medicações e terapeutas para curar Seus filhos. Ver um conselheiro ou psiquiatra Cristão, no entanto, é definitivamente melhor do que um terapeuta secular, o qual vai aconselhar de um ponto de vista desse mundo, ao invés de um ponto de vista bíblico. Que as palavras de Davi nos encorajem: "Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos. E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no SENHOR" (Salmo 40:2-3).

Por que as pessoas rejeitam Jesus como seu Salvador? Quais alguns motivos que as pessoas dão para não acreditarem em Jesus?

Há muitos motivos pelos quais as pessoas rejeitam a Jesus, mas os quatro a seguir servem como categorias gerais:

(1) Algumas pessoas acham que não precisam de um Salvador. Essas pessoas se consideram “basicamente boas” e não percebem que elas, como todo mundo, são pecadoras e não podem se aproximar de Deus do jeito que querem. Mas Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6). Aqueles que rejeitam a Jesus nunca vão poder encarar a Deus e se defenderem pelos seus próprios esforços.

(2) O medo de rejeição social ou perseguição desanimam algumas pessoas de declararem que Cristo é o seu Senhor. Os descrentes em João 12:42-43 não confessaram a Cristo porque estavam mais preocupados com a sua posição entre seus companheiros do que em fazer a vontade de Deus: “Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga. Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus.”

(3) Para algumas pessoas, as coisas que o mundo tem a oferecer são mais importantes e atraentes do que as coisas eternas. Lemos a história de um homem que pensava assim em Mateus 19:16-23. Esse homem não estava disposto a perder seus bens terrenos para ganhar um relacionamento eterno com Jesus. (Veja também 2 Coríntios 4:16-18).

(4) Muitas pessoas resistem às tentativas do Espírito Santo de convertê-las à fé em Cristo. Estêvão, um líder da igreja primitiva, disse àqueles que estavam prestes a matá-lo: “Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo...” (Atos 7:51). O Apóstolo Paulo fez um comentário parecido a um grupo de pessoas que estavam rejeitando o evangelho em Atos 28:23-27.

Qualquer que seja o motivo pelo qual as pessoas rejeitam a Jesus Cristo, sua rejeição tem consequências eternas e desastrosas. “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”, a não ser o nome de Jesus (Atos 4:12), e aqueles que O rejeitam, qualquer que seja o motivo, vão ter que enfrentar a eternidade “nas trevas exteriores” do inferno onde também haverá “pranto e ranger de dentes” (Mateus 25:30).

Qual o ponto de vista Cristão sobre a aposentadoria?

À medida que os Cristãos se aproximam de sua aposentadoria, eles se perguntam o que devem fazer durante esses anos. Será que os Cristãos se aposentam do serviço Cristão quando se aposentam do lugar de trabalho? Como deve um Cristão enxergar a aposentadoria?

1) Apesar de não existir nenhum princípio bíblico que indique que uma pessoa deve se aposentar de seu trabalho quando alcançar certa idade, há o exemplo dos Levitas e do seu trabalho no tabernáculo. Em Números 4, os levitas do sexo masculino são numerados para o serviço no tabernáculo entre o período de de 30 a 50 anos de idade. "Este é o ofício dos levitas: Da idade de vinte e cinco anos para cima entrarão, para fazerem o serviço no ministério da tenda da congregação; Mas desde a idade de cinqüenta anos sairão do serviço deste ministério, e nunca mais servirão; Porém com os seus irmãos servirão na tenda da congregação, para terem cuidado da guarda; mas o ministério não exercerão; assim farás com os levitas quanto aos seus deveres" (Números 8:24-26).

2) Talvez nos aposentemos de nossas vocações (até mesmo ministério Cristão de "tempo integral"), mas nunca devemos nos aposentar de servir a Deus, mesmo que a forma na qual O servimos mude. Há um exemplo das pessoas bem idosas em Lucas 2:25-38 (Simeão e Ana) que continuaram a servir ao Senhor fielmente. Essa passagem se refere a uma viúva idosa que ministra ao Senhor no templo diariamente com jejuns e orações. Tito 2 afirma que os homens e mulheres mais velhos devem ensinar aos mais jovens a como se comportarem através de seu exemplo.

3) Os anos de aposentadoria não devem ser vividos apenas para divertimento. Paulo diz que uma viúva que vive para prazeres já está morta, apesar de ainda viver (1 Timóteo 5:6). Contrário à instrução bíblica, muitas pessoas igualam aposentadoria com "busca de divertimento" sempre que possível. Isso não signica que os aposentados não podem gozar de golfe, atividades sociais, ou outras atividades de lazer. No entanto, esse não deve ser o foco principal de sua vida, qualquer que seja sua idade.

4) Segundo Coríntias 12:14 afirma que os pais devem economizar para os seus filhos. De longe, a coisa mais importante que deve "guardada" é a herança espiritual que pode ser passada aos filhos, netos e bisnetos. James Dobson, no seu livro, Straight Talk to Men and Their Wives, fala do seu avô que, durante os seus anos de velhice, passava uma hora por dia antes do almoço orando por seus descendentes, tanto os que já viviam quanto os que ainda iam nascer. Um dia ele anunciou à sua família que Deus o informara que todos os seus descendentes até a quarta geração iriam se tornar Cristão. James Dobson era dessa quarta geração e realmente todos os que foram das gerações anteriores não só se converteram, mas eram ministros ou se casaram com ministros da denominação da qual o seu avô tinha sido parte. James Dobson era o primeiro a não entrar no ministério.

Em resumo, quando alguém chega à idade de aposentadoria (qualquer que seja), sua vocação pode mudar, mas o trabalho principal de sua vida não muda. E geralmente são esses “anciões” que, depois de andarem com Deus por todas as suas vidas, podem retratar as verdades da Palavra de Deus ao compartilharem como Deus tem trabalhado em suas vidas. A oração do salmista deve ser nossa oração à medida que envelhecemos (Salmo 71:18): "Agora também, quando estou velho e de cabelos brancos, não me desampares, ó Deus, até que tenha anunciado a tua força a esta geração, e o teu poder a todos os vindouros."

O Cristão não deve nunca se aposentar do serviço Cristão; ele apenas muda o endereço do seu trabalho.

Era Jesus um vegetariano? Deve um Cristão ser vegetariano?

Jesus não era vegetariano. A Bíblia registra ocasiões quando Jesus comeu peixe (Lucas 24:42-43) e carneiro (Lucas 22:8-15). Jesus milagrosamente alimentou as multidões com peixe e pão, o que seria estranho para Ele fazer se fosse vegetariano (Mateus 14:17-21). Em uma visão ao Apóstolo Pedro, Jesus declarou que todas as comidas eram purificadas e lícitas, incluindo os animais (Atos 10:10-15). Depois do Dilúvio nos tempos de Noé, Deus deu à humanidade permissão para comer carne (Gênesis 9:2-3). Deus nunca anulou essa permissão.

Tendo dito isso, não há nada de errado se um Cristão decide ser vegetariano. A Bíblia não nos comanda a comer carne. Não há nada de errado em não comer carne. O que a Bíblia diz é que não devemos forçar nossas convicções sobre esse assunto em outras pessoas ou julgá-las caso comam ou não comam carne. Romanos 14:2-3 nos diz: "Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes. O que come não despreze o que não come; e o que não come, não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu."

Novamente, Deus deu à humanidade permissão para comer carne depois do Dilúvio (Gênesis 9:3). Na Lei do Velho Testamento, a nação de Israel foi comandada a não comer certos tipos de comida (Levítico 11:1-47), mas nunca foi proibida de comer carne. Jesus declarou que todas as comidas, incluindo todos os tipos de carne, tinham sido purificadas (Marcos 7:19). Como com qualquer outra coisa, cada Cristão deve orar e pedir a Deus por direção quanto ao que Deus quer que comam. Qualquer coisa que tal pessoa decida comer é aceitável a Deus contanto que agradeçam a Ele por ter providenciado alimento (1 Tessalonicenses 5:18). 1 Coríntios 10:31 declara: "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus."

Deve um Cristão jogar jogos de vídeo?

Escrita 2000 anos atrás, a Palavra de Deus não ensina claramente se um Cristão deve ou não jogar jogos de vídeo. Mas os princípios da Bíblia ainda valem nos dias de hoje quanto a um sábio uso de tempo. Quando Deus nos mostra que certa atividade está controlando nossas vidas, devemos dar um tempo e evitar tal atividade. Esse “jejum” pode ser de comida, filmes, música, jogos de vídeo, ou qualquer outra coisa que nos atrapalhe de amar a Deus. Mesmo que algumas dessas coisas não sejam ruins em si mesmas, elas podem se tornar um ídolo se nos distraem do nosso primeiro amor (Colossenses 3:5; Apocalipse 2:4). Em oração, considere o que a Bíblia ensina a seguir. Se confiarmos em Deus por sabedoria, Ele promete nos guiar (Tiago 1:5; Provérbios 3:5-6).

1. Vão jogos de vídeo edificar ou apenas me entreter? Edificar significa construir. Será que jogar jogos de vídeo vai aumentar o seu amor por Deus, seu conhecimento dEle e ministério para outras pessoas? “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.” (1 Coríntios 10:23; veja também 1 Coríntios 10:24; Romanos 14:19). Quando Deus nos permite ter tempo para relaxar, devemos achar atividades construtivas, tais como música, bons livros, conversas nobres. Estamos escolhendo atividades lícitas ao invés de atividades dignas de louvor? Quando temos uma escolha entre bom, melhor e excelente, devemos escolher o excelente! (Veja Gálatas 5:13-17).

2. Vai jogar jogos de vídeo obedecer a minha vontade própria ou a vontade de Deus? A vontade de Deus para os seus filhos pode ser resumida em seu grande mandamento: “. . . Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo” (Lucas 10:27). Nossa vontade foi poluída pelo pecado. Porque fomos salvos dos nossos desejos egoístas, devemos render a nossa vontade a Deus (Filipenses 3:7-9). A vontade de Deus transforma nossa vontade (Salmo 143:10). Logo Seus desejos para nós se tornam nossos grandes desejos também.

Muitas pessoas acreditam que a vontade de Deus é intediosa e humilhante. Eles imaginam um monge em um mosteiro solitário ou um triste zelador da igreja. Pelo contrário, as pessoas que seguem a vontade de Deus para as suas vidas são as mais pessoas mais felizes e aventureiras. Ler biografias de heróis da história como Hudson Taylor, Amy Carmichael, Corrie Ten Boom e George Mueller vai provar isso. Com certeza eles tiveram que enfrentar dificuldades do mundo e do inimigo, e provavelmente não tinham muitas coisas materias que o mundo tem a oferecer, mas Deus realizou grandes obras através deles.

“...que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual; Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus” (Colossenses 1:9-10). De primeiro, a vontade de Deus pode parecer impossível e muito santa para ser divertida, mas Deus vai nos dar o poder para executar sua vontade e o desejo de nos deleitar nela. “Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu” (Salmo 40:8a; veja Hebreus 13:21).

3. O jogo de vídeo glorifica a Deus? Alguns jogos de vídeo glorificam violência, brutalidade e decisões tolas (ex: “Já que estou fora da corrida, vou destruir o meu carro”). As atividades de um Cristão devem trazer glória a Deus (1 Coríntios 10:31) e ajudá-lo a crescer no conhecimento e graça de Cristo.

4. Vai jogar jogos de vídeo resultar em boas obras? “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Efésios 2:10; veja também Tito 2:11-14 e 1 Pedro 2:15). Preguiça e egoísmo violam o propósito de Deus para nós – o de fazer boas obras para beneficiar outras pessoas. “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor”(1 Coríntios 15:58; veja também Gálatas 6:9-10).

5. Vou demonstrar auto-controle ao jogar jogos de vídeo? Muitas pessoas já disseram que jogos de vídeo podem se tornar um vício ou obsessão. A vida Cristã não deve ser caracterizada por essas coisas. Paulo compara a vida Cristã a um atleta disciplinando o seu corpo para que possa ganhar sua recompensa. Os Cristãos têm um motivo a mais para viver uma vida diferente: recompensa eterna no céu. “E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão...” (1 Coríntios 9:25-27).

“Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos” (Hebreus 12:1-3; veja também 2 Pedro 1:3-8 e 1 Timóteo 4:8, 12).

6. Vou remir o tempo ao jogar jogos de vídeo? Você vai ter que prestar contas a Deus por como usou o seu tempo limitado aqui na terra. É difícil chamar as várias horas seguidas jogando um jogo um bom uso do tempo. “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, Remindo o tempo; porquanto os dias são maus. Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor” (Efésios 5:15-17). “Para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus” (1 Pedro 4:2; veja também Colossenses 4:5, Tiago 4:14, e 1 Pedro 1:14-22).

7. Essa atividade passa a prova de Filipenses 4:8? “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Filipenses 4:8). Quando você joga jogos de vídeo, a sua mente está focalizada em coisas que agradam a Deus ou coisas desse mundo?

8. Será que jogos de vídeo se encaixam com o meu propósito de vida? Paulo escreveu que nos últimos dias as pessoas seriam ". . . mais amigos dos deleites do que amigos de Deus” (2 Timóteo 3:4). Nossa cultura se encaixa com essa descrição. Adoramos nos divertir e brincar. Não-Cristãos tornam-se viciados a divertimentos, tais como filmes, esportes e música rock porque eles não têm um propósito mais elevado do que apenas curtir a vida antes de morrer. Essas diversões não podem satisfazer (Eclesiastes 2:1). Quando Cristãos tornam-se viciados às mesmas coisas que os não-Cristãos, podemos realmente dizer que estamos exibindo a nova vida em nós “no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo” (Filipenses 2:15)? Ou estamos apenas demonstrando aos outros que não somos diferentes e que Cristo não fez uma diferença significante em nossas vidas?

Paulo considerava conhecer, amar e obedecer a Cristo a sua prioridade principal. “Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo, E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé; Para conhecê-lo, e à virtude da sua ressurreição, e à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte” (Filipenses 3:7-10). Jogos de vídeo vão demonstrar o meu amor por Deus ou meu amor pelas coisas desse mundo? (1 João 2:15-17).

9. Vão jogos de vídeo me ajudar a ter um foco no que é eterno? Os Cristãos têm esperança de uma recompensa eterna se formos fiéis aqui na terra (Veja Mateus 6:19-21 e 1 Coríntios 3:11-16). Se nos concentrarmos em viver para a eternidade ao invés dos prazeres passageiros aqui da terra, isso significa que teremos rendido nossos recursos, tempo e corações para o ministério. “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, Sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis” (Colossenses 3:1-2; 23-24). Se nossas posses ou atividades nos causam a perder nossa recompensa eterna, qual o seu verdadeiro valor (Lucas 12:33-37)? Cristãos em países afluentes geralmente tentam servir a Deus e aos seus próprios desejos. Mas Jesus claramente afirmou: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro…” (Mateus 6:24).

Deus nos dá alegria através do trabalho e descanso (Eclesiastes 5:19; Mateus 11:28-29; Colossenses 3:23-24). Precisamos encontrar esse equilíbrio entre trabalho e recreação. Quando reservamos tempo para relaxar como Jesus fez (Marcos 6:31), devemos encontrar um atividade que edifica. A pergunta não é “posso brincar de jogos de vídeo?”, mas sim “são jogos de vídeo a melhor escolha?” Isso é uma atividade que vai me edificar, mostrar amor ao próximo e glorificar a Deus? Procure atividades dignas de louvor, não só atividades permissíveis. De acordo com a direção de Deus em sua vida, siga a Ele com todo fervor, acima de qualquer outra coisa. Prepare-se para a eternidade. Todo sacrifício vai parecer insignificante quando encontrarmos Jesus face a face.

Deus espera que os Cristãos votem?

Acreditamos firmemente que é a responsabilidade e dever de todo cristão votar e votar a favor de líderes que promovam princípios bíblicos. Deus com certeza está em controle, mas isso não significa que não tenhamos que fazer mais nada para promover a Sua vontade. A Bíblia nos manda orar pelos nossos líderes em 1 Timóteo 2:1-4. Em relação à política e liderança, há evidência na Bíblia de que a nossa escolha de liderança às vezes desagrada a Deus (Oseias 8:4). A evidência do poder do pecado no mundo está por todo canto. Muito desse sofrimento é devido à liderança que não teme a Deus (Provérbios 28:12). A Bíblia dá aos cristãos instruções para obedecer à autoridade legítima, a menos que essa autoridade contradiga os comandos de Deus (Atos 5:27-29, Romanos 13:1-7). Como cristãos nascidos de novo, devemos tentar escolher líderes que vão se deixar ser guiados pelo Criador (1 Samuel 12:13-25). Candidatos ou propostas que violam os comandos bíblicos de vida, família, casamento e fé nunca devem ser apoiados (Provérbios 14:34). Os cristãos devem votar de acordo com as suas orações e estudo tanto da Palavra de Deus quanto das opções na cédula do voto.

Os cristãos em muitos países nesse mundo são oprimidos e perseguidos. Eles sofrem sob governos que nada podem fazer para mudar e governos que odeiam a sua fé e tentam silenciar suas vozes. Esses crentes pregam o evangelho de Jesus Cristo arriscando as suas próprias vidas. Nos EUA, os cristãos foram abençoados com o direito de falar e escolher seus líderes sem temer por si ou suas famílias. Nos EUA, nas últimas eleições, cerca de 2 de cada 5 cristãos autoproclamados encararam esse direito como garantido e não votaram. Cerca de 1 em 5 cristãos elegíveis para votar não são sequer registrados.

Nos dias de hoje, há muitos que querem excluir o nome e a mensagem de Jesus Cristo completamente do olho público. Votar é uma oportunidade de promover, proteger e preservar um governo que teme a Deus. Deixar de usar essa oportunidade significa deixar que pessoas que queiram rejeitar o nome de Cristo alcancem o seu objetivo. Os líderes que elegemos – ou que nada fazemos para remover do poder – têm grande influência sobre as nossas liberdades. Ele podem escolher proteger o nosso direito de louvor e de compartilhar o Evangelho, ou podem restringir esses direitos. Podem liderar a nossa nação rumo à retidão ou a um desastre moral. Como cristãos, precisamos nos erguer e estar dispostos a seguir o nosso comando de cumprir as nossas obrigações cívicas (Mateus 22:21).

O que a Bíblia tem a dizer sobre as mulheres que trabalham fora de casa?

Se uma mulher deve ou não trabalhar fora de casa é uma pergunta freqüente. A Bíblia tem instruções sobre o papel da mulher. Em Tito 2:3-5, Paulo nos dá instruções sobre como uma jovem esposa deve ser treinada pelas mulheres mais velhas: "As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada." Nessa passagem, A Bíblia é bem clara que quando há crianças na situação, elas são a responsabilidade principal da jovem esposa. O dever das mulheres mais velhas é de ensinar as mulheres jovens a viver uma vida que glorifique a Deus. Mantendo estas responsabilidades em mente, o tempo da mulher mais idosa pode ser gasto de acordo com a direção do Senhor e de acordo com o seu próprio critério.

Provérbios 31 fala da "mulher virtuosa". Começando com versículo 11, o escritor elogia essa mulher como uma que faz tudo que está ao seu poder para cuidar de sua família. Ela trabalha duro para cuidar de seu lar e manter sua família em ordem. Versículos 16, 18, 24 e 25 mostram que ela é tão industriosa que sua lâmpada não se apaga de noite para providenciar rendimento adicional para sua família. A motivação dessa mulher é importante porque suas atividades de renda eram um meio para alcançar seu objetivo final, não um objetivo em si. Ela estava providenciando para sua família, não investindo em sua carreira, usando sua faculdade ou trabalhando para manter um estilo de vida semelhante ao de outras pessoas. Sua renda estava em segundo plano para sua verdadeira obrigação – a de cuidar de seu marido, filhos e lar.

A Bíblia em nenhum lugar proíbe a mulher de trabalhar fora de casa. No entanto, a Bíblia ensina quais devem ser as prioridades de uma mulher. Se trabalhar fora de casa leva uma mulher a negligenciar seus filhos e marido, então é errado que essa mulher trabalhe fora de casa. Se uma mulher Cristã pode trabalhar fora de casa e ainda sim providenciar um lar amoroso e cuidadoso para seus filhos e marido, então é completamente aceitável que ela trabalhe fora de casa.