Perguntas Bíblicas Diversas



Perguntas Bíblicas Diversas

Perguntas Bíblicas Diversas

Quem eram os doze (12) discípulos/apóstolos de Jesus Cristo?



Pergunta: "Quem eram os doze (12) discípulos/apóstolos de Jesus Cristo?"

Resposta:
A palavra “discípulos” se refere a um “aprendiz” ou “seguidor”. A palavra “apóstolo” se refere a “alguém que é enviado”. Enquanto Jesus estava na terra, os doze eram chamados discípulos. Os 12 discípulos seguiram a Jesus Cristo, aprenderam com Ele, e foram treinados por Ele. Após a ressurreição e a ascensão de Jesus, Ele enviou os discípulos ao mundo (Mateus 28:18-20) para que fossem Suas testemunhas. Eles então passaram a ser conhecidos como os doze apóstolos. No entanto, mesmo quando Jesus ainda estava na terra, os termos discípulos e apóstolos eram de certa forma usados alternadamente, enquanto Jesus os treinava e enviava para pregarem.

Os doze discípulos/apóstolos originais estão listados em Mateus 10:2-4: “Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, por sobrenome Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu”. A Bíblia também lista os 12 discípulos/apóstolos em Marcos 3:16-19 e Lucas 6:13-16. Ao comparar as três passagens, há algumas pequenas diferenças. Aparentemente, Tadeu também era conhecido como “Judas, filho de Tiago” (Lucas 6:16). Simão, o Zelote também era conhecido como Simão, o cananeu. Judas Iscariotes, que traiu Jesus, foi substituído entre os doze apóstolos por Matias (veja Atos 1:20-26). Alguns professores bíblicos vêem Matias como um membro “inválido” para os 12 apóstolos, e acreditam que o apóstolo Paulo foi a escolha de Deus para substituir Judas Iscariotes como o décimo segundo apóstolo.

Os doze discípulos/apóstolos eram homens comuns a quem Deus usou de maneira extraordinária. Entre os 12 estavam pescadores, um coletor de impostos, um revolucionário. Os Evangelhos registram as constantes falhas, dificuldades e dúvidas destes doze homens que seguiam a Jesus Cristo. Após testemunharem a ressurreição e a ascensão de Jesus ao Céu, o Espírito Santo transformou os discípulos/apóstolos em homens poderosos de Deus que “viraram o mundo de cabeça para baixo” (Atos 17:6). Qual foi a mudança? Os 12 apóstolos/discípulos haviam “estado com Jesus” (Atos 4:13). Que o mesmo possa ser dito de nós!




Quem eram os doze (12) discípulos/apóstolos de Jesus Cristo?

O que são os Dez Mandamentos?



Pergunta: "O que são os Dez Mandamentos?"

Resposta:
Os Dez Mandamentos são dez leis na Bíblia que Deus deu à nação de Israel logo após o êxodo do Egito. Os Dez Mandamentos são essencialmente um resumo dos mais de 600 mandamentos contidos na Lei do Antigo Testamento. Os primeiros quatros mandamentos lidam com a nossa relação com Deus. Os outros seis mandamentos lidam com os nossos relacionamentos com os outros. Os Dez Mandamentos estão registrados na Bíblia em Êxodo 20:1-17 e Deuteronômio 5:6-21 e são os seguintes:

(1) “Não terás outros deuses diante de mim”. Este mandamento é contra a adoração de qualquer deus que não seja o único e verdadeiro Deus. Todos os outros são falsos deuses.

(2) “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos”. Este mandamento é contra a fabricação de ídolos, representações visíveis de Deus. Não existe imagem que nós possamos criar que possa precisamente retratar a Deus. Fazer com que um ídolo represente Deus é adorar um falso deus.

(3) “Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão”. Este é um mandamento contra o tomar o nome do Senhor em vão. Não devemos tratar o nome de Deus levianamente. Devemos demonstrar reverência a Deus mencionando-o apenas de formas respeitosas e honrosas.

(4) “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou”. Este é um mandamento para separar o sábado como um dia de descanso dedicado ao Senhor.

(5) “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá”. Este é um mandamento para sempre tratar os seus pais com honra e respeito.

(6) “Não matarás”. Este é um mandamento contra o assassinato premeditado de outro ser humano.

(7) “Não adulterarás”. Este é um mandamento contra ter relações sexuais com qualquer pessoa que não seja o seu esposo ou esposa.

(8) “Não furtarás”. Este é um mandamento contra tirar qualquer coisa que não nos pertence sem a permissão daquele a quem tal coisa pertence.

(9) “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo”. Este é um mandamento contra o testemunhar contra outra pessoa falsamente. É essencialmente um mandamento contra a mentira.

(10) “Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo”. Este é um mandamento contra o desejar qualquer coisa que não lhe pertença. A cobiça pode levar a outras proibições listadas acima: assassinato, adultério e roubo. Se é errado fazer uma coisa, também é errado desejar fazer essa mesma coisa.




O que são os Dez Mandamentos?

Existe algo como a verdade absoluta/verdade universal?



Pergunta: "Existe algo como a verdade absoluta/verdade universal?"

Resposta:
Para entender se existe algo como verdade absoluta/verdade universal, vamos primeiro definir o que é a verdade. A verdade é definida pelo dicionário como “conformidade a um fato ou realidade; uma declaração provada como ou aceita como verdadeira; realidade”. Algumas pessoas diriam hoje em dia que não há uma verdadeira realidade, apenas percepções e opiniões. Por outro lado, outros argumentariam que deve haver uma realidade ou verdade absoluta. Portanto, ao considerarmos a questão quanto a haver ou não algo como a verdade absoluta, nós vemos dois pontos de vista exatamente opostos.

Um ponto de vista diz que não existem absolutos que definam a realidade. Aqueles que têm tal posição acreditam que tudo é relativo, e que, portanto não há uma realidade verdadeira. Por causa disso, não há nenhuma autoridade para decidir se uma ação é positiva ou negativa, certa ou errada. Este ponto de vista é simplesmente a “ética situacional” na sua forma mais ampla. Não há certo ou errado, portanto o que quer que pareça certo em certo momento, certo será. É claro que este tipo de “ética situacional” leva a uma mentalidade e um estilo de vida do tipo “vamos fazer tudo o que parece bom”, que tem um efeito devastador na sociedade e nos indivíduos.

O outro ponto de vista acredita que existem realidades absolutas ou padrões que definem o que é verdadeiro e o que não é. Portanto, ações podem ser julgadas certas ou erradas de acordo com a sua medida em relação a esses padrões absolutos. Você pode imaginar o caos que seria se não houvesse absolutos, se não houvesse realidade? Tome a lei da gravidade como exemplo. Se ela não fosse um absoluto, em um momento você daria um passo para frente e poderia acabar a muitos quilômetros do chão, e no instante seguinte você talvez não conseguisse mover o seu corpo de jeito nenhum. Ou pense na confusão que seria se os números não mais tivessem valores absolutos. Por exemplo, 2 +2 não seria mais igual a 4. Se não houvesse verdades absolutas, o mundo estaria em caos. Não haveria leis da ciência, leis da física, tudo seria sem sentido e não existiriam padrões de medida, nem certo e errado. Que confusão isso seria, mas ainda bem que a verdade absoluta existe, e ela pode ser encontrada e entendida.

O próprio pensamento de alguém alegar que não existe verdade absoluta é totalmente ilógico. Mesmo assim, diversas pessoas hoje em dia estão abraçando um relativismo cultural que no seu cerne nega qualquer tipo de verdade absoluta. Uma boa pergunta para as pessoas que dizem “não existe verdade absoluta” é: “Você está absolutamente certo disso?” É totalmente ilógico fazer tal alegação, pois é uma alegação absoluta que em si própria nega qualquer absoluto. Ela está, em essência, dizendo que o próprio fato de não haver verdade absoluta é a única verdade absoluta.

Há diversos problemas lógicos que se deve superar para aceitar ou acreditar que não existem verdades absolutas/verdades universais. O primeiro problema é o da autocontradição. Isto pode ser visto na questão exposta acima e no fato de que aqueles que insistem que não existem absolutos estão na verdade acreditando em um absoluto. Eles estão absolutamente certos de que não existe nada absoluto. Este tipo de filosofia é tanto autoderrotista quanto autocontraditória. A afirmação de que não existem absolutos está em si própria contradizendo o que eles dizem acreditar!

O segundo problema com a negação da verdade absoluta/verdade universal é o fato de que todos os seres humanos possuem conhecimento limitado. Como seres humanos com uma mente limitada e finita, nós não podemos logicamente fazer declarações negativas absolutas. Por exemplo, uma pessoa não pode dizer logicamente “Não há Deus” (apesar de muitos o fazerem), porque para dizer isso ela deveria ter conhecimento absoluto sobre o universo inteiro do início ao fim. Quando as pessoas dizem não haver Deus ou não haver verdade absoluta (o que em essência é realmente a mesma coisa), o máximo que elas podem dizer racional e logicamente é “Com o conhecimento limitado que eu tenho, eu não acredito que exista um Deus”, ou “Com o conhecimento limitado que eu tenho, eu não acredito que exista qualquer coisa que seja absolutamente verdadeira”.

O terceiro problema com a negação da verdade absoluta/verdade universal é o fato de que ela falha ao se associar com o que nós sabemos ser verdadeiro nas nossas próprias consciências, nossas próprias experiências, e com o que nós vemos no “mundo real”. Se não existe tal coisa como a verdade absoluta, então não existe nada certo ou errado sobre qualquer coisa. O que pode ser “certo para você” pode não ser “certo para mim”. Apesar de superficialmente esse tipo de relativismo parecer muito apelativo, se ele for levado à sua conclusão lógica, ele logo se prova desastroso. Considere apenas por um momento se realmente não houvesse verdade absoluta e se tudo fosse realmente relativo (sem padrões de qualquer tipo). Em essência, o que aconteceria é que todo mundo estabeleceria as suas próprias regras segundo as quais viver e faria o que achasse certo. Isso causa problemas, pois o conceito de certo de uma pessoa logo entraria em conflito com o de outra. Por exemplo, e se fosse “certo para mim” ignorar os semáforos no trânsito, mesmo quando eles estão vermelhos? Dessa forma eu estaria pondo a vida de outros em risco. Ou então, eu poderia pensar que é certo roubar de você, mas você pensaria que não é certo. Da mesma forma, uma pessoa poderia decidir que matar outras pessoas é certo e portanto ela poderia tentar matar todo mundo que estivesse à vista.

Se não existem padrões absolutos, verdades absolutas e se todas as coisas fossem relativas, então matar todo mundo é tão certo quanto não matar ninguém. Roubar é tão certo quanto não roubar. Crueldade é igual à não-crueldade. Note a que resultados desastrosos a negação da verdade absoluta pode levar. Afinal, se não existe algo como a verdade absoluta, então ninguém pode dizer “você deveria fazer isso” ou “você não deveria fazer aquilo”. Se não existe verdade absoluta, então nem o governo poderia impor regras para a sociedade. Você pode ver o problema que isso causa? Caos total, pois cada um faz o que é certo do seu ponto de vista. Se não existe verdade absoluta, nenhum padrão de certo ou errado ao qual todos estamos sujeitos, então nós nunca podemos ter certeza de nada. As pessoas seriam livres para fazer o que quisessem – assassinar, estuprar, mentir, trapacear, etc. e ninguém poderia dizer que tais coisas são erradas. Não haveria governo, nem leis, nem justiça, porque ninguém poderia dizer que a maioria das pessoas tem o direito de definir e impor padrões sobre a minoria. Um mundo sem absolutos seria o mais horrível mundo imaginável.

Hoje em dia nós frequentemente ouvimos frases como “isso pode ser verdade para você, mas não é verdade para mim”. Para aqueles que acreditam que não exista uma verdade absoluta, a verdade é vista como nada mais do que uma preferência ou percepção pessoal e que, portanto, não pode se estender além dos limites pessoais. Por causa disso, não existem respostas finais para o sentido da vida e não poderia haver esperança de qualquer tipo de vida após a morte. Esse tipo de relativismo resulta em confusão religiosa porque não pode haver religião verdadeira, nem um único caminho para se ter um relacionamento correto com Deus. Todas as religiões seriam, portanto, falsas, porque todas elas afirmam ensinar ou acreditar em algum tipo de vida após a morte, algum tipo de verdade absoluta. Esta é a causa de não ser incomum hoje em dia as pessoas acreditarem que duas religiões totalmente opostas possam ser igualmente “verdadeiras”, apesar de as duas afirmarem ter um único caminho para o céu ou ensinarem duas “verdades” totalmente opostas. As pessoas que não acreditam na verdade absoluta ignoram essas afirmações e abraçam um universalismo mais tolerante, o qual ensina que todas as religiões são iguais e que todas elas levam ao céu. Essa também é a razão por que as pessoas que abraçam essa visão de mundo irão se opor veementemente aos cristãos evangélicos que acreditam na Bíblia quando ela diz que Jesus é “o caminho, e a verdade, e a vida” e que Ele é a manifestação final da verdade e o único caminho através do qual alguém pode chegar ao céu (João 14:6).

Porém, apesar do fato de que negar a verdade absoluta é tanto ilógico quanto irracional, a visão de que “tudo é relativo” se tornou um dos slogans da geração na qual vivemos. Em grande parte do mundo ocidental, multidões rejeitaram a possibilidade de que algo como a verdade absoluta possa existir. Isso resultou no que muitos se referem como uma sociedade pós-moderna, que é uma sociedade que considera todos os valores, crenças, estilos de vida e afirmações da verdade como válidos. Por causa disso, aqueles que se associam a padrões absolutos de certo ou errado são considerados intolerantes e são rotineiramente condenados, provocados e criticados.

De fato, a tolerância se tornou a grande virtude da sociedade, o único absoluto e, portanto, só pode haver um mal, o da intolerância. Em outras palavras, o que aconteceu foi que qualquer sistema religioso ou indivíduo que acredite dogmaticamente em alguma coisa – especialmente em uma verdade absoluta – se torna culpado de intolerância, e a única coisa que uma sociedade politicamente correta e relativa não irá aceitar são aqueles que acreditam em absolutos. Aqueles que negam a verdade absoluta normalmente irão dizer que não há problema em você acreditar no que quiser, contanto que não tente impor as suas crenças para os outros. Entretanto, essa visão em si própria é uma crença no que é certo e errado e aqueles que seguem essa visão irão definitivamente tentar impô-la aos outros, sendo, portanto, hipócritas. Eles definem um padrão de comportamento que querem que os outros sigam – violando assim aquilo que fingem defender.

A pergunta que não quer calar é: por que aqueles que promovem a tolerância são tão intolerantes com as pessoas que acreditam na verdade absoluta? E por que as pessoas estão tão dispostas a abraçar um sistema de crenças que ameaça destruir a própria estrutura da sociedade e é no seu cerne tanto irracional quanto ilógico? A simples razão é que as pessoas não querem ser responsáveis pelas suas ações. Se existe verdade absoluta, então existem padrões absolutos de certo e errado, e nós estamos sujeitos a esses padrões. Essa responsabilidade é o que as pessoas estão realmente tentando negar na sua rejeição da verdade absoluta.

A negação da verdade absoluta/verdade universal e do relativismo cultural que dela surge é simplesmente o resultado lógico de uma sociedade que abraçou a teoria da evolução como a explicação para a vida. Se a evolução for verdade, então a vida não tem sentido, nós não temos propósito, e não pode haver nenhum certo ou errado absoluto. O homem é livre para viver a vida como lhe agrada e não é responsável por nenhuma das suas ações. Mesmo assim, não importa o quanto os homens pecadores tentem negar a existência de Deus e da Sua verdade absoluta, eles ainda terão que um dia estar diante Dele em julgamento. A Bíblia declara: “O que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidas por meios das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos” (Romanos 1:19-22).

A última pergunta que nós devemos fazer quando consideramos se a verdade absoluta existe ou não é: existe alguma evidência da existência da verdade absoluta? Se alguém cautelosamente considerar essa questão, logo se torna evidente que existem mesmo evidências que apontam para a existência da verdade absoluta. A primeira evidência para a existência da verdade absoluta é vista na nossa consciência. A nossa consciência nos diz que o mundo deveria ser de “certa forma”, que algumas coisas são “certas” e algumas são “erradas”. Ela nos ajuda a entender que há algo errado com o sofrimento, a fome, o estupro, a dor e o mal. Ela nos diz que o amor, a generosidade, a compaixão e a paz são coisas positivas pelas quais deveríamos nos esforçar. A Bíblia descreve o papel da consciência humana em Romanos 2:14-16: “Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se, no dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens, de conformidade com o meu evangelho”.

A segunda evidência da existência da verdade absoluta é vista na ciência. A ciência é simplesmente uma busca pelo conhecimento. É o estudo do que nós sabemos e uma jornada para saber mais. Portanto, todo estudo científico deve por necessidade ser fundamentado sobre a crença de que existem realidades objetivas no mundo. Sem absolutos, o que sobraria para ser estudado cientificamente? Como alguém saberia se as suas descobertas são reais? Na verdade, as próprias leis da ciência devem ser fundamentadas na certeza da verdade absoluta.

A terceira evidência para a existência da verdade absoluta/verdade universal é a existência da religião. Todas as religiões do mundo são uma tentativa de dar sentido e definição à vida. Elas nascem do fato de que a humanidade deseja algo mais do que simplesmente existir. Por trás de todas as religiões está a crença fundamental de que deva haver mais na vida do que a simples existência física que nós conhecemos. Através da religião, as pessoas procuram por segurança e esperança para o futuro, pelo perdão dos pecados, pela paz em meio às nossas dificuldades e por respostas para as nossas questões mais profundas. A religião é realmente a evidência de que os seres humanos são mais do que simplesmente animais altamente evoluídos. É a evidência de um propósito maior e do fato de que realmente há um Criador pessoal e cheio de propósitos que implantou na humanidade o desejo de conhecê-lo. E se houver mesmo um Criador, então Ele se torna o padrão para a verdade absoluta, e é a Sua autoridade que estabelece essa verdade.

Felizmente para nós, existe tal Criador e Ele revelou não só a Si próprio, como também a Sua verdade para nós através da sua própria Palavra, a Bíblia. Se nós quisermos conhecer a verdade absoluta/verdade universal, a única forma de fazer isso é através de um relacionamento pessoal com Aquele que afirmou ser a Verdade, Jesus Cristo. Respondeu-lhe Jesus: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). O fato de que a verdade absoluta existe nos leva à verdade de que há um Deus soberano que criou os céus e a terra e que revelou a Si mesmo para nós, para que possamos conhecê-lo pessoalmente através do Seu Filho Jesus Cristo.




Existe algo como a verdade absoluta/verdade universal?

Por que Deus escolheu a Israel para ser o seu povo escolhido?



Pergunta: "Por que Deus escolheu a Israel para ser o seu povo escolhido?"

Resposta:
Falando da nação de Israel, Deuteronômio 7:7-9 nos diz: “Não vos teve o SENHOR afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o SENHOR vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito. Saberás, pois, que o SENHOR, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e cumprem os seus mandamentos.”

Deus escolheu a nação de Israel para ser o povo através do qual Jesus Cristo iria nascer – o Salvador do pecado e da morte (João 3:16). Deus prometeu o Messias pela primeira vez após a queda de Adão e Eva no pecado (Gênesis capítulo 3). Deus mais tarde confirmou que o Messias viria da linhagem de Abraão, Isaque e Jacó (Gênesis 12:1-3). Jesus Cristo é a razão final pela qual Deus escolheu Israel para ser o Seu povo escolhido. Deus não precisava ter um “povo escolhido”, mas decidiu fazer as coisas dessa forma. Jesus tinha que vir de alguma nação, e Deus escolheu Israel.

No entanto, a razão pela qual Deus escolheu a nação de Israel não foi unicamente para o propósito da vinda do Messias. O desejo de Deus para com Israel era o de que eles ensinassem aos outros sobre Ele. Israel deveria ser uma nação de sacerdotes, profetas e missionários para o mundo. O intento de Deus era que Israel fosse um povo distinto, uma nação de pessoas que guiassem os outros em direção a Deus e a Sua providência prometida do Redentor, Messias e Salvador. Em sua maior parte, Israel falhou nessa tarefa. No entanto, o propósito final de Deus para Israel, o de trazer o Messias e Salvador, foi cumprido perfeitamente – na Pessoa de Jesus Cristo.




Por que Deus escolheu a Israel para ser o seu povo escolhido?

A Bíblia tem o registro das mortes dos apóstolos? Como morreu cada um dos apóstolos?



Pergunta: "A Bíblia tem o registro das mortes dos apóstolos? Como morreu cada um dos apóstolos?"

Resposta:
O único apóstolo cuja morte está registrada na Bíblia é Tiago (Atos 12:2). O rei Herodes “fez Tiago passar a fio de espada” - aparentemente uma referência à decapitação. As circunstâncias das mortes dos outros apóstolos só podem ser conhecidas baseadas nas tradições da igreja; portanto não devemos dar muito crédito a nenhum desses relatos. A tradição da igreja mais aceita em relação à morte de um apóstolo é que o Apóstolo Pedro foi crucificado, de cabeça para baixo em uma cruz em forma de x, em Roma, cumprindo a profecia de Jesus (João 21:18). A seguir estão as “tradições” mais populares a respeito das mortes dos outros apóstolos.

Mateus sofreu martírio na Etiópia, morto por um ferimento causado por uma espada. João esteve à beira do martírio, quando ele foi cozido em um recipiente enorme de óleo durante uma onda de perseguição em Roma. No entanto, ele foi milagrosamente livrado da morte. João foi sentenciado às minas na ilha de Patmos. Ele escreveu o livro profético do Apocalipse em Patmos. O apóstolo João foi mais tarde posto em liberdade e retornou para o lugar onde hoje fica a Turquia. Ele morreu velho, sendo o único apóstolo a morrer em paz.

Tiago, o irmão de Jesus (não oficialmente um apóstolo), o líder da igreja em Jerusalém, foi atirado de mais de 30 metros de altura do alto do pináculo sudeste do Templo ao se recusar a negar sua fé em Cristo. Quando eles descobriram que ele havia sobrevivido à queda, seus inimigos o espancaram até a morte com um porrete. Este foi o mesmo pináculo para onde Satanás levou a Jesus durante a tentação.

Bartolomeu, também conhecido como Natanael, foi um missionário para a Ásia. Ele testemunhou onde hoje é a Turquia e foi martirizado pela sua pregação na Armênia, quando ele foi chicoteado até a morte. André morreu em uma cruz em forma de x na Grécia. Após ter sido chicoteado severamente por sete soldados, estes ataram o seu corpo à cruz com cordas para prolongar a sua agonia. Seus seguidores reportaram que, quando ele foi levado em direção à cruz, André a saudou com as seguintes palavras: “Muito desejei e esperei por esta hora. A cruz foi consagrada pelo corpo de Cristo pendurado nela”. Ele continuou a pregar para os seus torturadores por dois dias até que ele morreu. O apóstolo Tomé foi atingido por uma lança na Índia durante uma de suas viagens missionárias para estabelecer a igreja lá. Matias, o apóstolo escolhido para substituir o traidor Judas Iscariotes, foi apedrejado e depois decapitado. O apóstolo Paulo foi torturado e depois decapitado pelo maligno imperador Nero em Roma em 67 d.C. Há tradições referentes aos outros apóstolos também, mas nenhuma com apoio histórico ou tradicional confiável.

Não é tão importante saber como os apóstolos morreram. O que importa é o fato de que todos eles estavam dispostos a morrer pela sua fé. Se Jesus não tivesse sido ressuscitado, os discípulos o saberiam. Ninguém morreria por alguma coisa que se sabe ser uma mentira. O fato de que todos os apóstolos estavam dispostos a morrer horrivelmente, recusando-se a negar a sua fé em Cristo é uma tremenda evidência de que eles verdadeiramente testemunharam a ressurreição de Jesus Cristo.




A Bíblia tem o registro das mortes dos apóstolos? Como morreu cada um dos apóstolos?

Por que os judeus e os árabes/muçulmanos se odeiam?



Pergunta: "Por que os judeus e os árabes/muçulmanos se odeiam?"

Resposta:
Primeiro, é importante entender que nem todos os árabes são muçulmanos, e nem todos os muçulmanos são árabes. Enquanto a maioria dos árabes é muçulmana, há muitos árabes não-muçulmanos. Além disso, há significantemente mais muçulmanos não-árabes (em áreas como a Indonésia e a Malásia) do que muçulmanos árabes. Segundo, é importante lembrar que nem todos os árabes odeiam os judeus, que nem todos os muçulmanos odeiam os judeus, e que nem todos os judeus odeiam os árabes e os muçulmanos. Nós devemos ter o cuidado de não estereotipar as pessoas. No entanto, dito isso, falando em sentido geral, árabes e muçulmanos têm desgosto e desconfiança dos judeus, e vice-versa.

Se há uma explicação bíblica explícita para esta animosidade, ela remonta aos tempos de Abraão. Os judeus são descendentes de Isaque, filho de Abraão. Os árabes são descendentes de Ismael, também filho de Abraão. Sendo Ismael filho de uma mulher escrava (Gênesis 16:1-6) e Isaque sendo o filho prometido que herdaria as promessas feitas a Abraão (Gênesis 21:1-3), obviamente haveria alguma animosidade entre os dois filhos. Como resultado das provocações de Ismael contra Isaque (Gênesis 21:9), Sara disse para Abraão mandar embora Agar e Ismael (Gênesis 21:11-21). Isto causou no coração de Ismael ainda mais contenda contra Isaque. Um anjo até profetizou a Agar que Ismael viveria em hostilidade contra todos os seus irmãos (Gênesis 16:11-12).

A religião do Islã, à qual a maioria dos árabes é aderente, tornou essa hostilidade mais profunda. O Alcorão contém instruções de certa forma contraditórias para os muçulmanos em relação aos judeus. Em certo ponto, ele instrui os muçulmanos a tratar os judeus como irmãos, mas em outro ponto, ordena que os muçulmanos ataquem os judeus que se recusam a se converter ao Islã. O Alcorão também introduz um conflito sobre o qual filho de Abraão era realmente o filho da promessa. As Escrituras hebraicas dizem que era Isaque. O Alcorão diz que era Ismael. O Alcorão ensina que foi Ismael a quem Abraão quase sacrificou ao Senhor, não Isaque (em contradição a Gênesis capítulo 22). Este debate sobre quem era o filho da promessa contribui para a hostilidade de hoje em dia.

No entanto, a antiga raiz de hostilidade entre Isaque e Ismael não explica toda a hostilidade entre os judeus e os árabes de hoje. Na verdade, por milhares de anos durante a história do Oriente Médio, os judeus e os árabes viveram em relativa paz e indiferença entre si. A causa primária da hostilidade tem uma origem moderna. Após a Segunda Guerra Mundial, quando as Nações Unidas deram uma porção da terra de Israel para o povo judeu, a terra na época era habitada principalmente por árabes (os palestinos). A maioria dos árabes protestou veementemente contra o fato da nação de Israel ocupar aquela terra. As nações árabes se uniram e atacaram Israel em uma tentativa de exterminá-los da terra – mas eles foram derrotados por Israel. Desde então, tem havido grande hostilidade entre Israel e seus vizinhos árabes. Se você olhar num mapa, Israel tem uma pequena faixa de terra e está cercado por nações árabes muito maiores, como a Jordânia, a Síria, a Arábia Saudita, o Iraque e o Egito. O nosso ponto de vista é que, biblicamente falando, Israel tem o direito de existir como uma nação em sua própria terra – Deus deu a terra de Israel aos descendentes de Jacó, neto de Abraão. Ao mesmo tempo, nós acreditamos que Israel deveria buscar a paz e mostrar respeito pelos seus vizinhos árabes. Salmos 122:6 declara: “Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam.”




Por que os judeus e os árabes/muçulmanos se odeiam?

Os cristãos têm que obedecer às leis da terra?



Pergunta: "Os cristãos têm que obedecer às leis da terra?"

Resposta:
Romanos 13:1-7 diz: “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela, visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal. É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência. Por esse motivo, também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo, constantemente, a este serviço. Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.”

Essa passagem torna as coisas bastante claras. Devemos obedecer ao governo que Deus põe sobre nós. Deus criou o governo para estabelecer a ordem, punir o mal e promover a justiça (Gênesis 9:6; 1 Coríntios 14:33; Romanos 12:8). Devemos obedecer ao governo em tudo – pagando impostos, seguindo as regras, demonstrando respeito, etc. Se não o fizermos, estaremos no fim das contas demonstrando desrespeito contra Deus, pois foi Ele quem pôs o governo sobre nós. Quando o apóstolo Paulo escreveu Romanos 13:1-7, ele estava sob o governo de Roma, durante o reinado de Nero, talvez o mais maligno de todos os imperadores romanos. Paulo mesmo assim reconhecia a autoridade do governo sobre ele. Como vamos fazer menos do que isso?

A próxima questão é: “Há alguma ocasião em que não devamos obedecer às leis da terra?” A resposta para essa pergunta pode ser encontrada em Atos 5:27-29: “Trouxeram-nos, apresentando-os ao Sinédrio. E o sumo sacerdote interrogou-os, dizendo: Expressamente vos ordenamos que não ensinásseis nesse nome; contudo, enchestes Jerusalém de vossa doutrina; e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem. Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens”. Disto, podemos ver claramente que enquanto as leis da terra não se choquem com as leis de Deus, devemos obedecê-las. Assim, quando a lei da terra contradizer o mandamento de Deus, devemos violá-la e escolher obedecer à lei de Deus. No entanto, mesmo neste caso, devemos aceitar a autoridade do governo sobre nós. Isto é demonstrado pelo fato de Pedro e João não terem protestado por terem sido açoitados, e sim terem se regozijado ao sofrer por obedecer a Deus (Atos 5:40-42).




Os cristãos têm que obedecer às leis da terra?

A Bíblia permite a escravidão?



Pergunta: "A Bíblia permite a escravidão?"

Resposta:
A Bíblia não condena especificamente a prática da escravidão. Ela dá instruções sobre como os escravos deveriam ser tratados (Deuteronômio 15:12-15; Efésios 6:9; Colossenses 4:1), mas não a declara ilegal. Muitos vêem isto como se a Bíblia permitisse todas as formas de escravidão. O que muitas pessoas falham em entender é que a escravidão nos tempos bíblicos era muito diferente da escravidão praticada nos últimos séculos em muitas partes do mundo. A escravidão na Bíblia não era baseada em raça. As pessoas não eram escravizadas por causa da sua nacionalidade ou pela cor da sua pele. Nos tempos bíblicos, a escravidão era mais um status social. As pessoas vendiam a si mesmas quando não conseguiam pagar os seus débitos ou sustentar a sua família. No Novo Testamento, algumas vezes médicos, advogados e até políticos eram escravos de alguém mais. Algumas pessoas escolhiam ser escravas para ter todas as suas necessidades providas pelo seu senhor.

A escravidão dos últimos séculos era freqüentemente baseada exclusivamente na cor da pele. Os negros eram considerados escravos por causa da sua nacionalidade – muitos donos de escravos realmente acreditavam que os negros eram “seres humanos inferiores” em relação aos brancos. A Bíblia definitivamente condena a escravidão baseada na raça. Considere a escravidão vivida pelos Hebreus quando eles estavam no Egito. Os Hebreus eram escravos, não por escolha, mas porque eles eram Hebreus (Êxodo 13:14). As pragas que Deus lançou sobre o Egito demonstram como Deus se sente em relação à escravidão racial (Êxodo 7-11). Então, sim, a Bíblia condena algumas formas de escravidão. O ponto chave é que a escravidão permitida na Bíblia de forma alguma se parecia com a escravidão racial que contaminou o nosso mundo nos últimos séculos.

Outro ponto crucial é que o propósito da vida é mostrar o caminho para a salvação, não reformar a sociedade. A Bíblia freqüentemente aborda os assuntos de dentro para fora. Se uma pessoa tem amor, misericórdia e a graça de Deus, recebendo a Sua salvação – Deus irá reformar a sua alma, mudando a forma como ela pensa e age. Uma pessoa que recebeu o dom da salvação de Deus e liberdade da escravidão do pecado, enquanto Deus reforma a sua alma, irá se dar conta que escravizar outro ser humano é errado. Uma pessoa que verdadeiramente recebeu a graça de Deus irá se tornar graciosa para com os outros. Esta seria a solução da Bíblia para acabar com a escravidão.




A Bíblia permite a escravidão?

Bichos de estimação e animais vão para o Céu? Os bichos de estimação e animais têm alma?



Pergunta: "Bichos de estimação e animais vão para o Céu? Os bichos de estimação e animais têm alma?"

Resposta:
A Bíblia não ensina especificamente se bichinhos de estimação ou animais têm ou não “alma” ou se vão ou não para o Céu. Entretanto, podemos aplicar alguns princípios gerais das Escrituras e sugerir uma explicação para o assunto. A Bíblia afirma que tanto homens (Gênesis 2:7) quanto animais (Gênesis 1:30; 6:17; 7:15,22) têm o sopro da vida. A diferença fundamental entre seres humanos e animais é que o homem é feito à imagem e semelhança da Deus (Gênesis 1: 26-27). Os animais não são feitos à imagem e semelhança de Deus. Isto significa que o ser humano é como Deus, apto a uma espiritualidade, com mente, emoção, vontade e uma qualidade em seu ser que continua após a morte. Se os bichos de estimação e os animais têm mesmo uma “alma” ou um aspecto imaterial, deve ser este, portanto, de uma “qualidade” diferente e inferior. Esta diferença provavelmente significa que a alma dos bichos de estimação e dos animais não permanece depois da morte.

Outro fator a considerar nesta questão é que Deus criou os animais como parte de Seu processo criativo no Gênesis. Deus criou os animais e disse que eram bons (Gênesis 1: 25). Por isso, não há razão para não haver a possibilidade de animais na nova terra (Apocalipse 21:1). Certamente haverá animais durante o reino milenar (Isaías 11:6; 65:25). É impossível afirmar categoricamente se alguns desses animais poderão ser os animais de estimação que tivemos aqui na terra. Nós sabemos que Deus é justo e que quando chegarmos ao Céu estaremos de completo acordo com Sua decisão sobre este assunto, qualquer que seja.




Bichos de estimação e animais vão para o Céu? Os bichos de estimação e animais têm alma?

Qual é a visão cristã sobre os médiuns?



Pergunta: "Qual é a visão cristã sobre os médiuns?"

Resposta:
A Bíblia fortemente condena a prática do espiritismo, da mediunidade, do ocultismo, da percepção extra-sensorial, etc. (Levítico 20:27; Deuteronômio 18:10-13). Horóscopos, cartas de tarô, astrologia, cartomantes, leituras de mãos, comunicação com os mortos, etc. também estão incluídos nessas categorias. Essas práticas se baseiam no conceito de que existem deuses, espíritos, ou entes queridos que já morreram que podem lhe dar conselhos e orientação. Esses “deuses” ou “espíritos” são demônios (2 Coríntios 11:14-15). A Bíblia não nos dá razão para acreditar que um ente querido que já morreu possa, ou mesmo irá querer contactar-nos. Se eles eram crentes, eles estão no Paraíso, aproveitando o lugar mais maravilhoso que se pode imaginar – em comunhão com um Deus de amor. Se eles não eram crentes, eles estão no inferno, sofrendo tormento incessante por terem rejeitado o amor de Deus e terem se rebelado contra Ele.

Então, se os nossos entes queridos não podem nos contactar, como os médiuns, etc. conseguem informações tão precisas? Diversos médiuns já foram “desmascarados”. Já foi mostrado como um médium pode obter imensas quantidades de informações sobre uma pessoa através dos meios mais comuns. Às vezes, usando apenas um número de telefone obtido através de um identificador de chamadas e depois através de uma busca na internet, um médium pode obter nomes, endereços, datas de nascimento, datas de casamento, membros da família, etc. No entanto, é inegável que os médiuns algumas vezes sabem de coisas que deveriam ser impossíveis que eles soubessem. De onde eles tiram essas informações? A resposta é – Satanás e seus demônios. 2 Coríntios 11:14-15 nos diz: “E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras”. Atos 16:16-18 descreve uma adivinhadora que previa o futuro até que o apóstolo Paulo expeliu um demônio dela.

Satanás finge ser gentil e disposto a ajudá-lo. Ele tenta aparecer como algo bom. Satanás e seus demônios darão a um médium as informações sobre uma pessoa, para atrair essa pessoa para o espiritismo – algo que Deus proíbe. Parece inocente a princípio, mas logo a pessoa se encontra viciada na mediunidade – permitindo que Satanás controle e destrua a sua vida. 1 Pedro 5:8 diz: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”. Na maioria dos casos, os próprios médiuns é que são enganados, não conhecendo a verdadeira fonte da informação que eles recebem. Em qualquer caso, e qualquer que seja a fonte da informação – nada ligado ao espiritismo, à bruxaria, à astrologia, etc. é a intenção de Deus como meio para descobrirmos informações. Como Deus quer que nós possamos discernir a Sua vontade para as nossas vidas? Simples: (1) Estudando a Bíblia (2 Timóteo 3:16-17), (2) Orando por sabedoria (Tiago 1:5).




Qual é a visão cristã sobre os médiuns?

Interpretação cristã de sonhos? Nossos sonhos vêm de Deus?



Pergunta: "Interpretação cristã de sonhos? Nossos sonhos vêm de Deus?"

Resposta:
O site GotQuestions.org não é um serviço de interpretação cristã de sonhos. Nós não interpretamos sonhos. Nós realmente acreditamos que os sonhos de uma pessoa e o significado desses sonhos está apenas entre Deus e esta pessoa. Deus ainda fala através de sonhos? Deus falou para as pessoas diversas vezes nas Escrituras por meio de sonhos. Exemplos seriam José, filho de Jacó (Gênesis 37:5-10), José, marido de Maria (Mateus 2:12-22), Salomão (1 Reis 3:5-15) e vários outros (Daniel 2:1; 7:1; Mateus 27:19). Há também uma profecia do profeta Joel (Joel 2:28), citada pelo apóstolo Pedro em Atos 2:17, que menciona Deus usando sonhos. Portanto, a resposta é sim, Deus pode sim falar através de sonhos, e o faz.

No entanto, há uma diferença em como nós aplicamos essa verdade aos dias de hoje. Uma coisa que devemos ter em mente é que a Bíblia está finalizada, tendo abordado todos os assuntos sobre os quais devemos saber de agora até a eternidade. Isso não significa que Deus não realiza milagres ou fala através de sonhos hoje em dia. A diferença é que Deus já revelou a forma que Ele escolheu para lidar com a humanidade de agora até a eternidade – na Bíblia. Qualquer coisa que Deus diga, seja um sonho, visão, “voz sussurrante”, etc., estará completamente de acordo com o que Ele já revelou na Sua Palavra. Sonhos não podem ter autoridade superior à da Bíblia. Mais uma vez, SE Deus fosse falar a uma pessoa em sonho, a Sua mensagem estaria perfeitamente de acordo com a Sua Palavra. Devido à nossa crença na inspiração, autoridade e suficiência da Escritura, nós achamos muito pouco provável que Deus fale regularmente através de sonhos hoje em dia. Ao mesmo tempo, nós não podemos negar a possibilidade baseando-nos nas Escrituras.

Se você tem um sonho e acha que foi Deus que o deu a você, examine em oração a Palavra de Deus e tenha certeza de que o seu sonho está de acordo com as Escrituras. Caso positivo, considere em oração o que Deus quer que você faça em resposta ao sonho (Tiago 1:5). Nas Escrituras, sempre que alguém experimentou um sonho de Deus, Deus sempre tornou o significado do sonho claro, seja diretamente para a pessoa, através de um anjo, ou através de um mensageiro (Gênesis 40:5-11; Daniel 2:45; 4:19). Quando Deus fala conosco, Ele se assegura de que a mensagem é entendida claramente.




Interpretação cristã de sonhos? Nossos sonhos vêm de Deus?

Existem coisas como alienígenas ou OVNIs?



Pergunta: "Existem coisas como alienígenas ou OVNIs?"

Resposta:
Vamos pressupor que “alienígenas” são seres capazes de escolhas morais, que têm intelecto, emoções e vontades. Primeiro, alguns fatos científicos:

+ Os homens enviaram sondas espaciais para todos os planetas do nosso sistema solar, exceto Plutão. Após observar esses planetas, nós excluímos todos, exceto Marte e possivelmente uma lua de Júpiter como sendo capazes de dar suporte à vida.

+ Em 1976, os EUA enviaram dois robôs para marte. Ambos possuíam instrumentos capazes de escavar o solo marciano e analisá-lo em busca de algum sinal de “vida”. Eles não encontraram absolutamente nada. Se você escavasse o mais árido deserto da Terra, ou escavasse o solo mais congelado da Antártica, e analisasse o solo desses lugares, este estaria repleto de vida microscópica! Em 1997, os EUA enviaram o “Pathfinder” para a superfície de Marte. Este robô obteve mais amostras e conduziu muitos outros experimentos. Ele também não achou absolutamente nenhum sinal de vida. Desde então, diversas outras missões para Marte foram lançadas. Espere pelos mesmos resultados.

+ Os astrônomos estão constantemente encontrando novos “planetas” em sistemas solares distantes. Alguns propõem que a existência de tantos “planetas” prova que deve haver vida em algum outro lugar no universo. A verdade é que jamais se provou que esses planetas sejam qualquer coisa próxima de planetas capazes de dar suporte à vida. A tremenda distância entre a Terra e esses planetas torna impossível julgar a sua possibilidade de dar sustento à vida. Sabendo que apenas a Terra pode dar suporte à vida no nosso sistema solar, os evolucionistas querem de qualquer jeito encontrar outro planeta em outro sistema solar para argumentar que a vida também deve haver evoluído em algum outro lugar lá fora. Pode haver outros “planetas”, em algum lugar lá fora, mas nós certamente não sabemos nada intimamente sobre eles para verificar se eles sequer poderiam remotamente dar suporte à vida.

Então, o que a Bíblia diz? A Terra e a humanidade são únicas na criação de Deus. Gênesis 1 ensina que Deus criou a Terra antes mesmo de ter criado o sol, a lua ou as estrelas. Atos 17:24,26 diz que “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra... de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação”.

Após a criação, a humanidade estava sem pecado e tudo no mundo era “muito bom” (Gênesis 1:31). Quando o primeiro homem pecou (Gênesis 3), ele causou a queda da humanidade, o que resultou em todos os tipos de problemas, doenças e morte. Apesar de os animais não terem pecado pessoal diante de Deus (eles não são seres morais), eles apesar de tudo sofrem e até morrem (Romanos 8:19-22). Jesus Cristo morreu para remover a punição que nós merecemos pelos nossos pecados. Quando Ele retornar, Ele irá desfazer vários aspectos da maldição (Apocalipse 21-22). Note que Romanos 8:19-22 diz que toda a criação aguarda ansiosamente por esse tempo! Também é importante notar que Cristo veio à Terra para morrer, que Ele veio à Terra para morrer pela humanidade, e que ele morreu apenas uma vez (Hebreus 7;27; 9:26-28; 10:10).

Juntando concisamente essas verdades: Deus fez a Terra e a humanidade únicas. Toda a criação sofreu como resultado da queda do homem. Cristo veio à Terra para se oferecer em sacrifício uma vez e apenas uma vez para pagar pelos nossos pecados. Não só os crentes serão libertos, mas sim toda a criação será liberta.

Implicações: se toda a criação sofre, isso significa que qualquer forma de vida fora da Terra também sofre. Se, em razão do argumento, existem seres morais em outros planetas, então eles também sofrem; e se não agora, um dia eles certamente sofrerão quando tudo passar com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfizerem abrasados (2 Pedro 3:10). Se eles jamais tivessem pecado, então Deus seria injusto por puni-los; mas se eles pecaram, e tendo Cristo morrido apenas uma vez (o que Ele fez na Terra) então eles seriam deixados no seu pecado, o que também seria contra o caráter de Deus (2 Pedro 3:9). Isso nos deixa com um paradoxo... a menos, é claro, que não existam seres morais fora da Terra.

E formas de vida que não sejam morais e não tenham consciência própria? Poderiam algas ou mesmo gatos e cachorros estar presentes em um planeta desconhecido? Presumidamente sim, e isso não faria mal algum a nenhum texto bíblico. Mas certamente isso seria problemático ao tentar responder questões como: “Se toda a criação sofre, que propósito teria Deus ao criar seres sofredores não-morais e sem consciência própria em planetas distantes?”

Concluindo, a Bíblia não nos dá razão para acreditar que existe vida em qualquer outro lugar do universo. Na verdade, a Bíblia nos dá diversas razões chave por que isso não pode ocorrer. Sim, existem diversas coisas estranhas e inexplicáveis. Não há razão, porém, para atribuir esses fenômenos a alienígenas ou OVNIs. Se há uma causa discernível para esses supostos eventos, ela provavelmente é espiritual e, mais especificamente, de origem demoníaca.




Existem coisas como alienígenas ou OVNIs?

Deus ainda dá visões para as pessoas? Os crentes devem esperar que visões façam parte da sua experiência cristã?



Pergunta: "Deus ainda dá visões para as pessoas? Os crentes devem esperar que visões façam parte da sua experiência cristã?"

Resposta:
Deus pode dar visões para as pessoas hoje em dia? Sim! Deus dá visões para as pessoas hoje em dia? Possivelmente. Devemos esperar que visões sejam um ocorrência comum? Não. Como está registrado na Bíblia, Deus falou para as pessoas diversas vezes utilizando-se de visões. Exemplos seriam José, filho de Jacó, José, marido de Maria, Salomão, Isaías, Ezequiel, Daniel, Pedro, Paulo e vários outros. O profeta Joel previu uma distribuição de visões, e isso foi confirmado pelo apóstolo Pedro em Atos capítulo 2. Nota – a diferença entre uma visão e um sonho é que uma visão é dada quando a pessoa está “acordada”, enquanto um sonho é dado quando a pessoa está “dormindo”.

Em várias partes do mundo, Deus parece estar usando visões e sonhos extensivamente. Em áreas onde há pouca ou nenhuma mensagem do Evangelho, Deus está entregando a sua mensagem diretamente para as pessoas. Isso é inteiramente consistente com o exemplo bíblico de visões sendo usadas freqüentemente por Deus para revelar a Sua verdade para as pessoas dos primeiros tempos do Cristianismo (veja o livro de Atos). Se Deus deseja comunicar a Sua mensagem pra uma pessoa, Ele pode utilizar-se de qualquer meio que Ele achar necessário – um missionário, um anjo, uma visão, um sonho, etc. Deus também, é claro, tem a habilidade de dar visões em áreas onde a mensagem do Evangelho já está disponível. Não há limite para o que Deus pode fazer.

Ao mesmo tempo, nós devemos ser cuidadosos quando se trata de visões e da interpretação de visões. Nós devemos ter em mente que a Bíblia já está completa, e nos diz tudo o que devemos saber. A verdade chave é que se Deus fosse dar uma visão, ela estaria de acordo com o que Ele já revelou na Sua Palavra. As visões nunca devem receber autoridade igual ou superior à da Palavra de Deus. A Palavra de Deus é a nossa autoridade final para a fé e prática cristã. Se você acredita que teve uma visão e sente que talvez Deus a deu a você, examine em oração a Palavra de Deus e certifique-se de que a sua visão está de acordo com as Escrituras. Caso positivo, considere em oração o que Deus gostaria que você fizesse em resposta à visão (Tiago 1:5). Deus não daria uma visão para uma pessoa para depois manter o significado da visão escondido. Nas Escrituras, quando uma pessoa pedia a Deus o significado de uma visão, Deus assegurava-se de que ela seria explicada para a pessoa (veja Daniel 8:15-17).




Deus ainda dá visões para as pessoas? Os crentes devem esperar que visões façam parte da sua experiência cristã?

Por que Deus ordenou que Abraão sacrificasse Isaque?



Pergunta: "Por que Deus ordenou que Abraão sacrificasse Isaque?"

Resposta:
A pergunta sobre por que Deus faz as coisas quando já sabe o resultado é uma que pode ser feita sobre várias situações. Por que Deus criou Satanás sabendo que ele iria se rebelar? Por que Deus disse a Adão e Eva para não comerem da Árvore sabendo que eles iriam desobedecer? Por que Deus criou os anjos sabendo que muitos iriam se voltar contra Ele? Uma resposta a todas essas perguntas é a mesma resposta à pergunta sobre Isaque e Abraão. O plano soberano e divino de Deus é perfeito e Ele vai executá-lO de acordo com a Sua perfeita vontade e no devido tempo, de uma forma que O glorificará. “O SENHOR dos Exércitos jurou, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e como determinei, assim se efetuará” (Isaías 14:24). “Por amor de mim, por amor de mim o farei, porque, como seria profanado o meu nome? E a minha glória não a darei a outrem” (Isaías 48:11).

Abraão tinha obedecido a Deus muitas vezes em sua caminhada com Ele, mas nenhum teste poderia ter sido mais severo do que o de Gênesis 22. Deus comandou: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi” (Gênesis 22:2). Esse foi um pedido impressionante porque Isaque era o seu filho da promessa. Como Abraão respondeu? Com obediência imediata; na manhã seguinte, Abraão começou a sua jornada com dois servos, um jumento, seu amado filho Isaque e com a lenha para o holocausto. Sua obediência inquestionável ao comando aparentemente confuso de Deus deu a Deus a glória que Ele merece e nos deixou um exemplo de como devemos glorificá-lO. Quando obedecemos da mesma forma que Abraão, confiando que o plano de Deus é o melhor possível, nós elevamos Seus atributos e O louvamos por eles. A obediência de Abraão à face de um comando tão difícil exaltou o amor soberano de Deus, Sua bondade, o fato de que Ele é digno de confiança, e nos deixou um exemplo a seguir. Sua fé no Deus que ele passou a conhecer e amar colocou Abraão na lista de heróis da fé em Hebreus 11.

Deus usou a fé de Abraão como um exemplo de que fé é o único caminho a Deus. Gênesis 15:6 diz: “creu ele no SENHOR, e imputou-lhe isto por justiça”. Essa verdade é a base da fé Cristã, como confirmado por Romanos 4:3 e Tiago 2:23. A justiça que foi creditada a Abraão é a mesma justiça a nós creditada quando recebemos pela fé o sacrifício que Deus providenciou pelos nossos pecados – Jesus Cristo. “Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21).

A história do Velho Testamento sobre Abraão é a base do ensino do Novo Testamento sobre a Expiação, a oferta do sacrifício do Senhor Jesus na cruz pelo pecado da humanidade. Jesus disse, muitos séculos depois: “Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se” (João 8:56). Encontre a seguir alguns paralelos entre as duas narrativas bíblicas:

“Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque”(Gênesis 22:2); “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito...” (João 3:16).

“…vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali…”(v.2); acredita-se que foi nessa área onde a cidade de Jerusalém foi construída muitos anos depois e onde Jesus foi cruficado fora da porta de sua cidade (Hebreus 13:12).

“oferece-o ali em holocausto” (v.2); “Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:3).

“E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho” (v.6); Jesus: “E, levando ele às costas a sua cruz...” (João 19:17).

“... mas onde está o cordeiro para o holocausto?” (v.7); João disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29).

Isaque, o filho, agiu em obediência ao seu pai em se tornar o sacrifício (v.9); Jesus orou: “Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade” (Mateus 26:37).

Ressurreição – Isaque como símbolo e Jesus em realidade: “Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito. Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar; daí também em figura ele o recobrou” (Hebreus 11:17-19); Jesus: “E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:4).




Por que Deus ordenou que Abraão sacrificasse Isaque?

O que a Bíblia quer dizer com ligar e desligar?



Pergunta: "O que a Bíblia quer dizer com ligar e desligar?"

Resposta:
O conceito de "ligar e desligar" é ensinado na Bíblia em Mateus 16:19 e 18:18: "E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus." Nesse versículo, Jesus está falando diretamente ao Apóstolo Pedro e indiretamente aos outros Apóstolos. As palavras de Jesus significam que Pedro teria o direito de entrar no reino e teria autoridade geral aqui simbolizada pela posse de chaves. O pregar do Evangelho seria a forma de abrir o reino do céu a todos os crentes e fechar o reino para os descrentes. O livro de Atos nos mostra como esse processo funciona. Através do seu sermão no dia de Pentecostes (Atos 2:14-40), Pedro abriu a porta do reino pela primeira vez. As expressões "ligar" e "desligar" eram comuns à fraseologia judaica e significam declarar proibido ou declarar permitido.

Era para Pedro e os outros discípulos continuarem o trabalho de Cristo na terra em pregar o Evangelho e declarar a vontade de Deus aos homens. Eles possuíam a mesma autoridade que Cristo. Em Mateus 18, também há uma referência firme a ligar e desligar no contexto de disciplina na igreja. Os Apóstolos não estão usurpando da autoridade de Cristo sobre os crentes e seu destino eterno, mas eles exercitam autoridade para disciplinar e, se necessário, excomungar membros desobedientes da igreja.

Cristo no céu ratifica o que é feito em Seu nome e em obediência à Sua Palavra aqui na terra. Tanto em Mateus 16:19 como em 18:18, a sintaxe do texto grego deixa bem claro o seu sentido. O que você ligar na terra já vai ter sido ligado no céu. O que você desliga na terra já vai ter sido desligado no céu. Em outras palavras, Jesus no céu libera a autoridade de Sua Palavra à medida que é proclamada na terra para a realização do seu propósito.




O que a Bíblia quer dizer com ligar e desligar?

O que foram as Cruzadas Cristãs?



Pergunta: "O que foram as Cruzadas Cristãs?"

Resposta:
As cruzadas têm dado origem às discussões mais frequentes contra a fé Cristã. Alguns terrorristas muçulmanos chegam até a afirmar que seus ataques terroristas são uma vingança pelo que os Cristãos fizeram nas cruzadas. Então nos perguntamos: o que são as cruzadas e por que são enxergadas como um problema tão grande para a fé Cristã?

Primeiro, não devemos nos referir às cruzadas como “Cruzadas Cristãs”. A maiorias das pessoas envolvidas nas cruzadas nem eram realmente Cristãos, apesar de afirmarem que eram. O nome de Cristo foi abusado, mal usado e blasfemado pelas ações de muitos dos cruzadores. Em segundo lugar, as cruzadas aconteceram mais ou menos 1095 a 1230 D.C, entre 775 e 910 anos atrás. Será que as ações perversas e contra os ensinamentos de Cristo por parte de pessoas supostamente Cristãs devem realmente ser usadas contra os Cristãos de hoje?

Terceiro, não que isso seja uma boa desculpa, mas o Cristianismo não é a única religião com um passado violento. Na verdade, as cruzadas foram uma resposta às invasões muçulmanas às terras que eram ocupadas primariamente por Cristãos. Entre 200 e 900 D.C., as terras de Israel, Jordão, Egito, Síria, Turquia, etc. eram habitadas primariamente por Cristãos. Quando o islamismo começou a se espalhar e se tornar mais poderoso, os muçulmanos invadiram esses territórios e brutalmente oprimiram, escravizaram, deportaram e até mesmo assassinaram os Cristãos que lá viviam. Em resposta, a Igreja Católica Romana e os reis / imperadores "Cristãos" da Europa ordenaram que as cruzadas recuperassem posse das terras que os muçulmanos tinham tomado. As ações dos que se chamavam de Cristãos durante as cruzadas foram simplesmente lamentáveis. Não há uma justificação bíblica para conquistar territórios, assassinar cidadãos e destruir cidades no nome de Jesus Cristo. Ao mesmo tempo, o islamismo não é uma religião que pode falar de uma posição inocente sobre esse assunto.

Para resumir, as cruzadas foram tentativas durante os séculos 10, 11 e 12 para recuperar o território do Oriente Médio que tinham sido conquistado pelos muçulmanos / árabes. As cruzadas eram brutais e perversas. Muitas pessoas foram forçadas a se converterem ao "Cristianismo". Se elas se recusassem, acabavam sendo assassinadas. A idéia de conquistar um território através de guerra e violência usando o nome de Cristo não se conforma com a Bíblia. Muitas das ações que aconteceram durante as cruzadas eram completamente antitéticas a tudo que a fé Cristã realmente representa.

Então como devemos responder, como resultado das cruzadas, quando a fé Cristã é atacada pelos ateus, gnósticos, céticos e outras pessoas de outras religiões? Podemos responder da seguinte forma: (1) Você quer ser responsável pelas ações de pessoas que viveram há mais de 900 anos atrás? (2) Você quer ser responsável pelas ações de todas as pessoas que clamam representar sua fé? Tentar culpar todos os Cristãos pelas cruzadas é o mesmo que tentar culpar todos os muçulmanos pelo terrorrismo islâmico.




O que foram as Cruzadas Cristãs?

O que é a Grande Comissão?



Pergunta: "O que é a Grande Comissão?"

Resposta:
Mateus 28:19-20 descreve o que passou a ser chamado de “A Grande Comissão”: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. Jesus deu esse comando aos Apóstolos logo depois de ascender aos céus. Esse comando praticamente resume o que Jesus esperava que os Apóstolos, e os Seus seguidores depois dos Apóstolos, fizessem em Sua ausência.

É interessante notar que no grego original, os únicos comandos específicos em Mateus 28:19-20 são: "ide" e "fazei discípulos". A Grande Comissão nos instrui a fazer discípulos enquanto viajamos pelo mundo e enquanto realizamos nossas atividades diárias. Como devemos fazer discípulos? Ao batizá-los e ensiná-los tudo que Jesus comandou. "Ide" e "fazei discípulos" são os comandos da Grande Comissão. "Batizando" e "ensinando" são a forma que devemos usar para executar o aspecto de "fazer discípulos" da Grande Comissão.

Muitos enxergam Atos 1:8 como parte da Grande Comissão também: "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra." A Grande Comissão é capacitada pelo poder do Espírito Santo. Devemos ser testemunhas de Cristo, realizando a Grande Comissão em nossas cidades (Jerusalém), em nossos estados e países (Judéia e Samária) e qualquer lugar aonde Deus nos enviar (os confins da terra).




O que é a Grande Comissão?

O que aconteceu no período intertestamentário?



Pergunta: "O que aconteceu no período intertestamentário?"

Resposta:
O tempo entre a última parte do Velho Testamento e a aparição de Cristo é conhecido como o período intertestamentário (ou entre os testamentos). Porque não teve nenhuma palavra profética de Deus durante esse período, alguns o chamam de “400 anos de silêncio”. A atmosfera política, religiosa e social da Palestina mudou significantemente durante esse período. Muito do que aconteceu foi predito pelo profeta Daniel (veja Daniel capítulos 2,7,8 e 11 e compare os eventos históricos).

Israel estava sob controle do Império Persa entre 532-332 A.C. Os Persas deixaram os judeus praticarem sua religião com pouca interferência. Eles até tiveram permissão para reconstruir e adorar no templo (2 Crônicas 36:22-23; Esdras 1:1-4). Esse período inclui os últimos 100 anos do período do Velho Testamento e mais ou menos os primeiros 100 anos do período intertestamentário. Esse período de paz e contentamento relativos foi calmo bem antes da tempestade.

Alexandre o Grande derrotou Dário da Pérsia, trazendo o reinado grego ao mundo. Alexandre foi um aluno de Aristóteles e era bem educado na filosofia e política gregas. Ele exigiu que a cultura grega fosse promovida em todo território conquistado. Como resultado, o Velho Testamento hebraico foi traduzido ao grego, tornando-se a tradução conhecida como a Septuaginta. Alexandre permitou liberdade religiosa aos judeus, apesar de fortemente promover estilos de vida gregos. Isso não foi uma boa direção dos eventos para Israel, já que a cultura grega era uma ameaça a Israel por ser muito humanística, mundana e que não agradava a Deus.

Depois que Alexandre morreu, a Judéia foi reinada por uma série de sucessores, culminando com Antióquio Epifanes. Antióquio fez muito mais do que apenas recusar liberdade religiosa aos judeus. Mais ou menos 167 A.C., ele aboliu a linha do sacerdócio e profanou o templo com animais impuros e um altar pagão (veja Marcos 13:14). Isso foi uma espécie de estupro religioso. Eventualmente a resistência judaica a Antióquio restaurou os sacerdortes e resgatou o templo. O período que seguiu, no entanto, foi um de guerra e violência.

Mais ou menos 63 A.C, Pompeu de Roma conquistou a Palestina, colocando toda Judéia sob o controle de César. Isso eventualmente fez com que o imperador romano e senado fizessem de Herodes o rei da Judéia. Essa seria a nação que muito exigiu dos judeus, controlando-os demasiadamente e eventualmente executando o Messias na cruz romana. As culturas romana, grega e hebraica agora estavam misturadas na Judéia, com todas as três línguas faladas comumente.

Durante o período de ocupação grega e romana, dois grupos politicos e religiosos bastante importantes passaram a existir. Os Fariseus adicionaram à Lei de Moisés através de tradição oral – eventualmente considerando suas próprias leis como sendo mais importantes (veja Marcos 7:1-23). Enquanto as ensinamentos de Cristo frequentemente concordavam com os dos fariseus, Ele era contra seu legalismo e falta de compaixão. Os Saduceus representaram os aristocratas e ricos. Os Saduceus, os quais tinham bastante poder através do Sinédrio (algo parecido com a Suprema Corte), rejeitaram todos os livros do Velho Testamento menos os Mosáicos. Eles se recusaram a acreditar na ressurreição, e eram como uma sombra dos gregos, a quem admiravam grandemente.

Essa coleção de eventos que preparam o palco para a vinda de Cristo teve uma grande influência no povo judeu. Os judeus e pagãos de outras nações estavam descontentes com religião. Os pagãos estavam começando a questionar a validez do politeísmo. Romanos e gregos se afastaram de suas mitologias em direção às Escrituras, as quais podiam ser lidas em grego e Latim. Os judeus, no entanto, estavam desanimados com a situação. Mais uma vez eles foram conquistados, oprimidos e poluídos. A esperança estava nas últimas, fé mais ainda. Eles estavam convencidos de que a única coisa que podiam salvar a eles e a sua fé era a aparição do Messias.

O Novo Testamento conta a história de como a esperança surgiu, não só para os judeus, mas para o mundo inteiro. A realização de Cristo das profecias foi antecipada e reconhecida por muitos que O procuraram. As histórias do centurião romano, dos reis magos e do fariseu Nicodemos mostram como Jesus foi reconhecido como o Messias por aqueles que viveram no Seu tempo. Os “400 anos de silêncio” foram quebrados pela história mais maravilhosa jamais contada – o Evangelho de Jesus Cristo!




O que aconteceu no período intertestamentário?

Devem mulheres Cristãs usar maquilagem e jóias?



Pergunta: "Devem mulheres Cristãs usar maquilagem e jóias?"

Resposta:
1 Samuel 16:7b declara: “porque o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração”. 1 Timóteo 2:9-10 nos diz: “Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, Mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.” Paulo não proibiu as mulheres de usarem jóias, maquilagem ou cabelo trançado – ele só diz que as mulheres não devem deixar sua aparência externa se tornar mais importante do que sua beleza interna.

1 Pedro 3:2-4 nos relembra esse fato: “O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos; Mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.” Não há nada de errado em usar jóias, maquilagem ou cabelo trançado, contanto que seja feito de uma forma modesta. Uma mulher não deve estar tão preocupada com sua aparência exterior que acaba negligenciando sua vida espiritual interior.




Devem mulheres Cristãs usar maquilagem e jóias?

Quem era Melquisedeque?



Pergunta: "Quem era Melquisedeque?"

Resposta:
Melquisedeque, cujo nome significa “rei de justiça”, foi um rei de Salém (Jerusalém) e sacerdote do Deus Altíssimo (Gênesis 14:18-20; Salmo 110:4; Hebreus 5:6-11; 6:20-7:28). O aparecimento e desaparecimento repentinos de Melquisedeque no livro de Gênesis são misteriosos. Melquisedeque e Abraão se conheceram pela primeira vez depois da vitória de Abrão contra Quedorlaomer e seus três aliados. Melquisedeque ofereceu pão e vinho a Abraão e aos seus homens que estavam muito cansados, demonstrando amizade. Ele abençoou Abraão no nome de El Elyon ("Deus Altíssimo") e louvou a Deus por ter dado a Abraão vitória na batalha (Gênesis 14:18-20).

Abraão ofereceu a Melquisedeque um dízimo de tudo que tinha conquistado. Ao fazer isso Abraão indicou que ele reconhecia que Melquisedeque acreditava no Deus verdadeiro e era Seu seguidor, assim como um sacerdote de posição mais elevada que o próprio Abraão. A existência de Melquisedeque mostra que outras pessoas além de Abraão e sua família também serviam ao Deus verdadeiro.

Em Salmo 110, um salmo messiânico escrito por Davi (Mateus 22:43), Melquisedeque é visto como um tipo de Cristo (modelo ou figura de Cristo). O tema é repetido no livro de Hebreus, onde Melquisedeque e Cristo são considerados reis da justiça e da paz. Ao citar Melquisedeque e seu sacerdócio especial como um tipo, o autor mostra que o novo sacerdócio de Cristo é superior à ordem levítica e ao sacerdócio de Arão (Hebreus 7:1-10).

Alguns acreditam que Melquisedeque era uma aparição do Cristo pré-encarnado. Isso é possível mas pouco provável. Melquisedeque era o rei de Salém. Será que Cristo teria vindo à terra e reinado em uma cidade? Melquisedeque é semelhante a Cristo porque os dois são sacerdotes e reis; por isso Melquisedeque pode ser chamado de um “tipo” de Cristo, mas os dois não são as mesmas pessoas.




Quem era Melquisedeque?

O que significa ter um relacionamento pessoal com Deus?



Pergunta: "O que significa ter um relacionamento pessoal com Deus?"

Resposta:
Ter um relacionamento pessoal com Jesus começa no momento que percebemos nossa necessidade dEle, quando admitimos que somos pecadores, quando nos arrependemos de nosso pecado e pedimos a Ele que entre em nossos corações para ser a autoridade em nossas vidas. Deus, nosso Pai Celestial, sempre desejou estar perto de nós e ter um relacionamento conosco. Antes de Adão ter pecado no Jardim do Éden (Gênesis capítulo 3), ele e Eva conheciam a Deus de uma forma íntima e pessoal. Eles andavam com Deus no Jardim e falavam diretamente com Ele. O pecado do homem nos separou de Deus. Deus é perfeito e não pode viver no meio de pecado. Antes da morte de Jesus na cruz, as pessoas tinham que sacrificar animais quando pecavam, pois a Bíblia diz que o salário do pecado é a morte.

O que muitas pessoas não sabem, percebem ou se importam é que Jesus nos deu o presente mais maravilhoso – a oportunidade de passar a eternidade com Ele e o Deus Pai se acreditarmos, quer dizer, confiarmos, nEle. “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”(Romanos 6:23). Deus enviou o Seu Filho para carregar o peso de nosso pecado, ser morto e ressuscitar, provando Sua vitória sobre o pecado e morte. “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1). Ao aceitarmos esse presente, nós nos tornamos aceitáveis aos olhos de Deus e podemos ter um relacionamento com Ele.

Devemos incluir Deus em nossas vidas diárias da mesma forma que faríamos com um outro membro da família, sendo que Ele é muito mais importante! Devemos orar a Ele, ler Sua palavra e meditar nos versículos da Bíblia, com a intenção de conhecê-lO melhor e poder fazer Sua vontade. Devemos orar por sabedoria, que é a qualidade mais importante que podemos possuir. Devemos levar nossos pedidos a Ele, pedindo no nome de Jesus. Jesus disse: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda” (João 15:16). Jesus foi Quem nos amou tanto que deu Sua vida por nós, e Ele é o único que pôde construir uma ponte entre nós e Deus. Foi Deus quem enviou Jesus; Eles são um e os dois merecem nossa honra, adoração e louvor.

O Espírito Santo também é Deus. Ele é a “parte” que nos foi dada para ser o nosso Conselheiro. “Se me amais, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós” (João 14:15-17). Jesus disse isso antes de morrer, e depois de Sua morte o Espírito Santo se tornou disponível a todos que estavam realmente procurando a Ele. É Ele quem mora nos corações dos crentes e nunca vai embora. Ele nos aconselha, ensina as verdades e muda os nossos corações. Sem o divino Espírito Santo, não teríamos a habilidade de lutar contra o mal e tentações. Mas já que O possuímos, começamos a produzir o fruto que surge quando deixamos o Espírito nos controlar: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gálatas 5:22-23).

Esse relacionamento pessoal com Jesus não é difícil de achar e não há nenhuma fórmula misteriosa para alcançá-lo. Quando nos tornamos filhos de Deus, recebemos o Espírito Santo e Ele começa o trabalho em nossos corações. Devemos orar sem cessar, ler a Bíblia e frequentar uma igreja que acredita na autoridade da Bíblia – todas essas coisas vão nos ajudar a crescer espiritualmente. Confiar que Deus vai nos ajudar diariamente e acreditar que Ele é quem nos sustenta é a forma de termos um relacionamento com Ele. Talvez não vamos ver as mudanças imediatamente, mas poderemos enxergá-las com o tempo, e todas as verdades se tornarão claras.




O que significa ter um relacionamento pessoal com Deus?

Deve um Cristão escutar música secular?



Pergunta: "Deve um Cristão escutar música secular?"

Resposta:
A pergunta de se um Cristão deve ou não escutar música secular é uma que muitas pessoas fazem. Há vários músicos seculares que são imensamente talentosos. Música secular pode ser bastante divertida. Há muitas músicas seculares que têm melodias atrativas, conselhos bons e mensagens positivas. Ao determinar se um Cristão deve ou não escutar música secular, há três fatores que devemos considerar: (1) o propósito da música, (2) o estilo de música e (3) o contéudo da letra.

(1) O propósito da música. É música apenas para louvor, ou será que Deus criou a música para relaxar e entreter? O músico mais famoso da Bíblia, o Rei Davi, tinha como propósito principal usar a música para adorar a Deus (veja Salmo 4:1; 6:1; 54:1; 55:1; 61:1; 67:1; 76:1). No entanto, quando o Rei Saul estava sendo tormentado por espíritos perversos, ele chamava Davi para tocar a harpa para acalmá-lo (1 Samuel 16:14-23). Os israelitas também usaram instrumentos musicais para advertir contra o perigo (Neemias 4:20) e para surpreender os inimigos (Juízes 7:16-22). No Novo Testamento, o Apóstolo Paulo instrui os Cristãos a encorajarem uns aos outros com música: “falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais” (Efésios 5:19). Então, enquanto o propósito principal da música aparenta ser louvor, a Bíblia com certeza dá espaço para usá-la com outros propósitos.

(2) O estilo de música. Triste dizer que o estilo de música é um assunto que causa divisões entre os Cristãos. Há cristãos que inflexivelmente exigem que instrumentos musicais não sejam usados. Há outros Cristãos que só querem saber de cantar os hinos da antiguidade. Há Cristãos que querem música mais agitada e contemporária. Há Cristãos que afirmam que conseguem adorar a Deus mais em um ambiente parecido com um concerto de rock. Ao invés de reconhecer suas preferências como sendo pessoais e distinções culturais, alguns Cristãos declaram que seu estilo de música é o único “bíblico”, afirmando com isso que todos os outros estilos não agradam a Deus e são satânicos.

A Bíblia em nenhum lugar condena qualquer estilo de música. A Bíblia em nenhum lugar condena qualquer tipo de instrumento. A Bíblia menciona vários tipos de instrumentos musicais de corda e de sopro. Apesar da Bíblia não mencionar o tambor especificamente, ela menciona outros instrumentos de percussão (Salmo 68:25; Esdras 3:10). Quase todas as formas de música moderna são variações e /ou combinações dos mesmos tipos de instrumentos musicais, tocados em velocidades diferentes ou com ênfase elevada. Não há nenhuma base bíblica para declarar um estilo particular de música como sendo um estilo que desagrada a Deus ou que seja fora da vontade de Deus.

(3) O conteúdo da letra. Já que nem o propósito ou estilo de música é o que determina se um Cristão deve ou não escutar música secular, o conteúdo da letra deve ser levado em consideração. Mesmo que não falando especificamente de música, Filipenses 4:8 é um excelente guia quanto ao que devemos procurar na letra das músicas que escutamos: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”. Se essas são as coisas que devem ocupar nossa mente, então com certeza essas devem ser as coisas que devemos convidar às nossas mentes através de música e de sua letra. Pode a letra de uma música completamente secular ser verdadeira, respeitável, justa, pura, amável, de boa fama e de louvor? Se a resposta é sim, então não há nada de errado em escutar música secular dessa natureza.

Ao mesmo tempo, é bem claro que muito da música secular de hoje não segue o padrão de Filipenses 4:8. Música secular geralmente promove imoralidade, violência; enquanto ao mesmo tempo menospreza pureza e integridade. Se uma música promove tudo aquilo a que Deus se opõe, um Cristão deve evitar escutar esse tipo de música. No entanto, há muitas músicas seculares que não mencionam Deus, mas ainda promovem bons valores, tais como: honestidade, pureza e integridade. Se uma canção de amor promove a santidade do casamento e/ pureza de amor verdadeiro – mas não menciona a Deus ou a Bíblia – então não tem problema em escutar a tal canção.

Já é um fato provado que qualquer coisa que alguém deixe ocupar sua mente vai mais cedo ou mais tarde determinar sua linguagem e comportamento. Esse é o princípio por trás de Filipenses 4:8 e Colossenses 3:2-5: estabelecer pensamentos que agradam a Deus. 2 Coríntios 10:5 diz que devemos levar "cativo todo pensamento à obediência de Cristo". Essas passagens deixam bem claro a que tipo de música não devemos escutar.

É claro que o melhor tipo de música que devemos escutar é aquela que adora e glorifica a Deus. Há vários músicos Cristãos talentosos em quase todo tipo de música, de clássica, ao rock, ao rap, ao reggae. Não há nada de errado com qualquer estilo de música. É a letra que determina se uma canção é aceitável ou não. No entanto, se um estilo de música secular, seja o ritmo ou a letra, causa você a considerar a se envolver em algo que não glorifique a Deus, então deve ser evitado.




Deve um Cristão escutar música secular?

Qual a importância do véu do templo ter sido partido em dois quando Jesus morreu?



Pergunta: "Qual a importância do véu do templo ter sido partido em dois quando Jesus morreu?"

Resposta:
Durante a vida de Jesus, o Santo Templo em Jerusalém era o centro da vida religiosa dos judeus. Era aqui onde os sacrifícios de animais eram executados e onde a adoração de acordo com a Lei de Moisés era seguida fielmente. Hebreus 9:1-9 nos diz que no Templo um véu separava o Santo dos Santos – a habitação terrena da presença de Deus- do resto do Templo onde os homens habitavam. Isso significava que o homem era separado de Deus pelo pecado (Isaías 59:1-2). Apenas o Sumo Sacerdote tinha a permissão de passar pelo véu uma vez por ano (Êxodo 30:10; Hebreus 9:7), de entrar na presença de Deus representando Israel e de fazer expiação pelos seus pecados (Levítico 16).

O Templo de Salomão tinha 30 côvados de altura (1 Reis 6:2), mas Herodes tinha aumentado sua altura para 40 côvados de acordo com as escritas de Josefo, um historiador do primeiro século. Não temos certeza a que um côvado se compara em metros e centímetros, mas podemos supor que esse véu tinha mais ou menos 18 metros de altura. Josefo também nos diz que o véu tinha 12 cm de grossura, e que cavalos puxando o véu dos dois lados não podiam parti-lo. A narrativa no livro de Êxodo nos ensina que esse grosso véu era feito de material azul, roxo e escarlate e de linho fino torcido.

O tamanho e grossura do véu deram muito mais importância aos eventos que aconteceram no exato momento da morte de Cristo na cruz. “E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo” (Mateus 27:50-51a).

O que podemos aprender disso tudo? Qual a significância do véu partido para nós nos dias de hoje? Acima de tudo, o rasgar do véu no momento da morte de Jesus dramaticamente simboliza que Seu sacrifício e o derramamento do seu próprio sangue serviram como uma expiação suficiente pelos pecados para sempre. Significa que o caminho para o Santo dos Santos estava aberto para todas as pessoas, em todos os tempos, tanto aos judeus quanto aos gentios.

Quando Jesus morreu, o véu rasgou e Deus saiu daquele lugar para nunca mais habitar em um Templo feito por mãos humanas (Atos 17:24). Deus deu um fim ao Templo e seu sistema religioso e de adoração. O Templo e Jerusalém ficaram “desolados” (destruído pelos Romanos) em 70 D.C, assim como Jesus tinha profetizado em Lucas 13:35. Enquanto o Templo continuasse a existir, isso significava a continuação da Antiga Aliança. Hebreus 9:8-9 se refere à Aliança que estava passando e à Nova Aliança que estava sendo estabelecida (Hebreus 8:13).

De uma certa forma, o véu era um símbolo de Cristo como sendo o único caminho ao Pai (João 14:6). Isso é simbolizado pelo fato de que o Sumo Sacerdote tinha que entrar no Santo dos Santos através do véu. Agora Cristo é o nosso superior Sumo Sacerdote, e quando acreditamos no Seu trabalho completo, passamos a compartilhar do Seu sacerdócio. Podemos então entrar no Santo dos Santos através dEle. Hebreus 10:19-20 diz que os fiéis entram no santuário através do “sangue de Jesus, pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da sua carne”. Vemos aqui a imagem da carne de Jesus sendo rasgada a nosso favor no momento em que Ele partia o véu por nós.

O véu sendo rasgado de cima para baixo é um fato histórico. O significado profundo desse evento é explicado em grande detalhe em Hebreus. Essas coisas eram uma sombra das coisas por vir, e todas apontam para Jesus. Ele era o véu do Santo dos Santos e, através de Sua morte, os crentes têm acesso direto a Deus.

O véu do Tabernáculo era um lembrete constante de que o pecado nos torna ineptos para entrar na presença de Deus. O fato de que a oferenda de pecado era oferecida anualmente e inúmeros outros sacrifícios eram repetidos diariamente serviam para nos mostrar graficamente que sacrifícios de animais não podiam permanentemente expiar o pecado. Jesus Cristo, através de sua morte, removeu as barreiras entre Deus e o homem. Por isso podemos agora nos aproximar dEle com confiança e audácia (Hebreus 4:14-16).




Qual a importância do véu do templo ter sido partido em dois quando Jesus morreu?

O que foi o espinho na carne de Paulo?



Pergunta: "O que foi o espinho na carne de Paulo?"

Resposta:
Várias explicações sobre a natureza do espinho na carne de Paulo já foram dadas. Elas variam de tentação incessante, doença intratável ou crônica (tais como problemas no olho, malária, enxaquecas e epilepsia) a problemas de linguagem. Ninguém pode dizer por certo o que era, mas provavelmente era uma aflição física.

O que sabemos sobre esse espinho na carne é mencionado por Paulo em 2 Coríntios 12:7: “E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte.” Primeiro, o propósito do espinho na carne era fazer com que Paulo permanecesse humilde. Qualquer pessoa que tivesse encontrado Jesus, falado diretamente e sido enviado pessoalmente por Ele (Atos 9:2-8) ficaria, em seu estado natural, orgulhoso da sua experiência incrível. Acrescente a isso o fato de que Paulo tinha sido guiado pelo Espírito Santo a escrever muito do Novo testamento, e é fácil ver como ele poderia ter se tornado orgulhoso e arrogante. Segundo, sabemos que a aflição veio de Satanás ou de um dos seus mensageiros. Assim como Deus permitiu que Satanás atormentasse a Jó (Jó 1:1-12), Deus permitiu que Satanás atormentasse Paulo para que Seu propósito e Sua vontade fossem executados.

É fácil compreender por que Paulo consideraria esse espinho como um atrapalho a um ministério mais efetivo e amplo (Gálatas 5:14-16) e por que ele pediu continuamente a Deus que o removesse de sua vida (2 Coríntios 12:8). No entanto, ele aprendeu dessa experiência a lição que permeia seus escritos: poder divino é melhor demonstrado quando no meio da fraqueza humana (2 Coríntios 4:7), para que apenas Deus receba o louvor e crédito (2 Coríntios 10:17). Ao invés de remover o problema, Deus deu a Paulo graça e força através da situação, e foi Ele quem declarou que Sua graça é “suficiente”.




O que foi o espinho na carne de Paulo?

O que é Sião? O que é o Monte Sião? Qual o significado Bíblico de Sião?



Pergunta: "O que é Sião? O que é o Monte Sião? Qual o significado Bíblico de Sião?"

Resposta:
Salmo 87:2-3 diz: "o SENHOR ama as portas de Sião mais do que as habitações todas de Jacó. Gloriosas coisas se têm dito de ti, ó cidade de Deus!" Sendo citada mais de 150 vezes na Bíblia, a palavra “Sião” essencialmente significa “fortificação”. Na Bíblia, Sião é a cidade de Davi e a cidade de Deus. À medida que a Bíblia progride, a palavra Sião deixa de se referir à cidade física e passa a assumir um contexto espiritual.

A palavra “Sião” é mencionada pela primeira vez na Bíblia em 2 Samuel 5:7: "Porém Davi tomou a fortaleza de Sião; esta é a Cidade de Davi." Sião, portanto, era originalmente o nome da fortaleza jebusita na cidade de Jerusalém. Sião passou a significar não só a fortaleza, mas também a cidade onde a fortaleza se encontrava. Depois que Davi capturou "a fortaleza de Sião", Sião passou a ser chamada de "a Cidade de Davi" (1 Reis 8:1; 1 Crônicas 11:5; 2 Crônicas 5:2).

Quando Salomão construiu o Templo de Jerusalém, a palavra Sião expandiu o seu significado para incluir também o Templo e a área ao seu redor (Salmo 2:6; 48:2,11-12; 132:13). Sião foi eventualmente usado como um nome para a cidade de Jerusalém, a terra de Judá e o povo de Israel como um todo (Isaías 40:9; Jeremias 31:12; Zacarias 9:13).

O uso mais importante da palavra Sião é em seu sentido teológico. Sião é usada figurativamente de Israel como o povo de Deus (Isaías 60:14). O significado espiritual de Sião continua pelo Novo Testamento, onde recebe o significado Cristão do reino espiritual de Deus, a Jerusalém celestial (Hebreus 12:22; Apocalipse 14:1). Primeiro Pedro 2:6: "Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado."




O que é Sião? O que é o Monte Sião? Qual o significado Bíblico de Sião?

O que aconteceu com a Arca da Aliança?



Pergunta: "O que aconteceu com a Arca da Aliança?"

Resposta:
O que aconteceu com a Arca da Aliança é uma pergunta que tem fascinado teólogos, estudantes da Bíblia e arqueologistas por vários séculos. No décimo oitavo ano do seu reino, o rei de Judá chamado Josias ordenou que aqueles que zelavam pela Arca da Aliança a retornassem ao templo em Jerusalém (2 Crônicas 35:1-6; veja também 2 Reis 23:21-23). Essa é a última vez que a Arca da Aliança é mencionada nas Escrituras. Quarenta anos depois, o Rei Nabucodonosor da Babilônia capturou Jerusalém e assaltou o templo. Menos de quarenta anos depois, ele retornou, levou o que ainda sobrava no templo, e queimou a cidade e o templo por completo. Então o que aconteceu com a Arca? Foi pega por Nabucodonosor? Foi destruída com a cidade? Ou foi removida e escondida antes de tudo isso acontecer, assim como evidentemente foi o caso do Faraó Sisaque no Egito, o qual assaltou o templo durante o reino do filho de Salomão, o Rei Roboão? (Eu digo evidentemente porque se a Arca não tivesse sido escondida de Sisaque e ele tivesse tomado posse da arca, como alguns acham – veja o enredo do filme “Indiana Jones e os caçadores da Arca Perdida” - então por que Josias teria pedido que os Levitas devolvessem a Arca tantos anos depois, se eles não a tivessem em sua posse em primeiro lugar?)

O livro não canônico de 2 Macabeus registra que bem antes da invasão babilônica, Jeremias “pela fé da revelação, havia desejado fazer-se acompanhar pela arca e pelo tabernáculo, quando subisse a montanha que subiu Moisés para contemplar a herança de Deus[quer dizer, Monte Nebo; veja também Deuteronômio 31:1-4]. No momento em que chegou, descobriu uma vasta caverna, na qual mandou depositar a arca, o tabernáculo e o altar dos perfumes; em seguida, tapou a entrada” (2:4-5). No entanto, “Alguns daqueles que o haviam acompanhado voltaram para marcar o caminho com sinais, mas não puderam achá-lo. Quando Jeremias soube, repreendeu-os e disse-lhes que esse lugar ficaria desconhecido, até que Deus reunisse seu povo e usasse com ele de misericórdia. Então revelará o Senhor o que ele encerra e aparecerá a glória do Senhor como uma densa nuvem, semelhante à que apareceu sobre Moisés e quando Salomão rezou para que o templo recebesse uma consagração magnífica” (2:6-8). Não se sabe se essa narrativa de segunda mão é correta, mas se for, não saberemos de certeza o que aconteceu até que o Senhor retorne, como a passagem fala no final.

Outras teorias sobre onde a Arca perdida pode estar são dadas pelo rabinos Shlomo Goren e Yehuda Getz, os quais acreditam que a Arca está escondida embaixo da Montanha do Templo e foi lá enterrada antes que Nabucodonosor pudesse roubá-la. Infelizmente, o Templo do Monte é onde se encontra a Cúpula da Rocha, mesquita sagrada de Jerusalém, e a comunidade muçulmana local se recusa a deixar que o território seja escavado para tentar achar a Arca. Por isso não podemos saber se os rabinos estão corretos ou não.

O explorador Vendyl Jones, entre outros, acredita que um artefato encontrado entre os Pergaminhos do Mar Morto, o enigmático Pergaminho de Cobre da Caverna 3, é na verdade um mapa de tesouro que detalha a localização de vários tesouros preciosos tirados to Templo antes da chegada dos Babilônicos, incluindo a Arca da Aliança. Se isso é verdade ou não, ainda não sabemos, pois ninguém pôde achar todos os marcos geográficos listados no pergaminho. É interessante que alguns estudiosos especulam que o Pergaminho de Cobre pode ser o registro ao qual 2 Macabeus 2:1 e 4 se refere e que descreve Jeremias escondendo a Arca. Enquanto essa pode ser uma especulação interessante, ainda permanece sem fundamento.

O antigo correspondente da África Oriental para “O Economista”, Graham Hancock, publicou um livro em 1992 chamado de O Sinal e o Selo: a busca da Arca da Aliança, no qual ele argumentou que a Arca tinha sido armazenada na Igreja de Santa Maria de Sião em Aksum, uma cidade primitiva da Etiópia. O explorador Robert Cornuke, do Instituto B.A.S.E. de Colorado, também acredita que a Arca pode estar em Aksum. No entanto, ela ainda não foi encontrada. Da mesma forma, arqueologista Michael Sanders acredita que a arca está escondida em um templo primitivo do Egito na vilagem Israelita de Djaharya, mas ele ainda não a encontrou.

Uma tradição irlandesa bem duvidável acredita que a Arca está enterrada sob o Monte de Tara na Irlanda. Alguns estudiosos acreditam que essa é a fonte da lenda irlandesa de “um pote de ouro no fim do arco-íris”. Lendas mais duvidosas ainda são as de Ron Wyatt e Crotser; Wyatt afirmando que já viu a Arca da Aliança enterrada sob o Monte Calvário, e Crotser afirmando que a viu no Monte Pisgah, perto do Monte Nebo. Esses dois homens não têm qualquer credibilidade com a comunidade arqueológica, pois nenhum deles pôde apresentar qualquer evidência para suas teorias.

No fim das contas, apenas Deus realmente sabe onde a Arca está. Teorias interessantes como as que descrevemos nesse artigo já foram apresentadas, mas ninguém pôde encontrá-la ainda. O escritor de 2 Macabeus talvez estava certo em dizer que talvez nunca saberemos o que aconteceu com a Arca da Aliança até que o Senhor retorne.




O que aconteceu com a Arca da Aliança?

Arqueologia Cristã – por que ela é importante?



Pergunta: "Arqueologia Cristã – por que ela é importante?"

Resposta:
Muitas pessoas sabem e compreendem, até certo ponto, que o Cristianismo é uma das grandes religiões do mundo e que seus seguidores acreditam que Jesus Cristo é o Filho de Deus e o Salvador da humanidade. No entanto, poucas pessoas entendem o que a arqueologia realmente é, principalmente a arqueologia Cristã. Arqueologia deriva de duas palavras gregas: archae, que significa antigo, do começo, e logos, que significa conhecimento; arqueologia então quer dizer conhecimento ou estudo da antiguidade. Arqueologia é muito mais do que uma pessoa estilo Indiana Jones viajando pelo mundo procurando por artefatos antigos para colocá-los em um museu. Ela é uma ciência que estuda culturas primitivas para recuperar e documentar materiais do passado. Arqueologia Cristã é a ciência que estuda culturas da antiguidade que influenciaram o Cristianismo e Judaísmo, assim como suas culturas. Os arqueologistas cristãos estão tentando não só descobrir novas coisas sobre o passado, mas estão tentando validar também o que já sabemos sobre o passado, assim como avançar nosso entendimento dos hábitos e costumes das pessoas da Bíblia.

O texto bíblico e outros registros escritos são as informações mais importantes que temos sobre a história de povos bíblicos da antiguidade. Esses textos por si só deixam muitas perguntas e dúvidas aparentemente sem respostas, mas elas podem finalmente ser respondidas com o auxílio da arqueologia. Aí é que entra o papel dos arqueologistas. Eles podem adicionar à figura parcial que a narrativa bíblica providencia. Isso é feito através das disciplinas da arqueologia que cavam cidades abandonadas e seus lixeiros para encontrar pistas sobre o passado. O objetivo da arqueologia Cristã é verificar verdades essenciais do Velho e Novo Testamentos através de artefatos físicos dos povos da antiguidade.

Arqueologia Cristã não se tornou uma disciplina científica até o século 19. A arqueologia Cristã foi fundada por homens como Johann Jahn, Edward Robinson e Sir Flinders Petrie. William F. Albright se tornou uma figura importante no século 20. Foi ele quem introduziu arqueologia Cristã aos debates contemporários sobre as origens e confiabilidade da narrativa bíblica. Foi Albright e seus alunos que providenciaram muita evidência física para os eventos históricos descritos no texto bíblico. No entanto, parece ser o caso hoje em dia que há muitos arqueologistas tentando desprovar a Bíblia, assim como há muitos tentando provar que ela é correta.

Hoje em dia, você não tem que ir muito longe para achar novos ataques ao Cristianismo por parte de um mundo secular. Tome como exemplo a programação do Discovery Channel, tal como o “Código Da Vinci”. Esse não foi o único programa a lidar com a historicidade de Cristo. Um programa de James Cameron nos disse que o túmulo e caixão de Cristo tinham sido encontrados. Desse “descobrimento”, a conclusão foi tirada que Jesus não tinha ressuscitado dos mortos. O que deixaram de dizer é que a caixa tinha sido descoberta anos antes e já tinha sido comprovada que não era de Cristo. Essa prova foi alcançada através do trabalho duro de arqueologistas Cristãos.

É a evidência arqueológica que providencia a melhor informação física sobre a vida e os tempos antigos. Quando métodos científicos adequados são usados na escavação de locais antigos, informação aparece que nos dá um grande entendimento dos povos antigos e sua cultura; provas estas que validam o texto bíblico e fornecem mais informações em áreas que de nada sabíamos antes. Registros sistemáticos desses descobrimentos, compartilhados com especialistas do mundo todo, podem nos dar a informação mais completa sobre as vidas daqueles que viveram durante os tempos bíblicos. Arqueologia Cristã é apenas uma ferramenta que os estudiosos usam para apresentar uma defesa mais completa da narrativa bíblica e do Evangelho de Jesus Cristo. Frequentemente as pessoas que estamos tentando evangelizar nos perguntam como podemos saber que a Bíblia é verdadeira. Uma das respostas que podemos dar é que através do trabalho de arqueologistas Cristãos, muitos dos fatos da Bíblia já foram comprovados.




Arqueologia Cristã – por que ela é importante?

Pode um Cristão ser amaldiçoado? Deus permite maldição em um crente?



Pergunta: "Pode um Cristão ser amaldiçoado? Deus permite maldição em um crente?"

Resposta:
A Bíblia nos diz que “Como ao pássaro o vaguear, como à andorinha o voar, assim a maldição sem causa não virá” (Provérbios 26:2b). Isso significa que maldições tolas não têm qualquer efeito sobre nós porque não podem nos atingir. O que precisamos lembrar é que Deus é soberano. Ninguém tem o poder de amaldiçoar de verdade porque Deus é o único capaz de pronunciar julgamento.

“Feitiços” na Bíblia são sempre descritos de forma negativa. Deuteronômio 18:10-11 compara os que praticam feitiços com aqueles que fazem outros atos que são uma “abominação ao Senhor”, tais como sacrifício de crianças, bruxaria, feitiçarias, adivinhações e necromancia (consultar os mortos). Miquéias 5:12 diz que Deus exterminará os feiticeiros e os que praticam adivinhações. Apocalipse 18 descreve feitiçarias como parte da decepção que vai ser tão grande que até os eleitos seriam enganados se Deus não os protegessem (Mateus 24:24). Deus vai destruir Satanás, o anticristo e todos os seus seguidores.

O Cristão nasceu de novo como uma nova pessoa em Jesus Cristo (2 Coríntios 5:17), e estamos na presença constante do Espírito Santo que vive em nós e nos protege (Romanos 8:11). Não precisamos nos preocupar com ninguém tentando fazer qualquer tipo de feitiço em nós. Magia negra, bruxaria, feitiços e maldições não têm qualquer poder sobre nós porque eles vêm de Satanás e sabemos que “maior é o que está em vós do que o que está no mundo” (1 João 4:4). Deus já o venceu e somos livres para adorar a Deus sem medo (João 8:36). “O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O SENHOR é a força da minha vida; de quem me recearei?” (Salmo 27:1).




Pode um Cristão ser amaldiçoado? Deus permite maldição em um crente?

Quem eram os pais da primeira igreja?



Pergunta: "Quem eram os pais da primeira igreja?"

Resposta:
Os pais da primeira igreja se dividem em três categorias básicas: Pais Apóstolicos, Pais da Igreja Ante-Nicéia e Pais da Igreja Pós-Nicéia. Os Pais da Igreja Apostólica foram aqueles como o Clemente de Roma, os quais foram ensinados diretamente pelos apóstolos, levando adiante suas tradições e o ensinamentos. Lino, mencionado em 2 Timóteo 4:21, se tornou o bispo de Roma depois que Pedro foi martirizado. Clemente assumiu depois de Lino. Lino e Clemente de Roma são, portanto, considerados Pais Apostólicos. No entanto, aparenta ser o caso que nenhum manuscrito de Lino sobreviveu, enquanto que muitos dos escritos de Clemente de Roma sobreviveram. Ao começo do segundo século, os Pais Apostólicos já tinham morrido, com exceção daqueles que foram discípulos do Apóstolo João, tal como Policarpo. João morreu em Éfeso cerca de 99 D.C.

Os Pais Ante-Nicéia foram aqueles que surgiram depois dos Pais Apostólicos e antes do Conselho de Nicéia em 325 D.C. Desse grupo fazem parte indivíduos notáveis como Iraenus, Inácio e Justin Martyr.

Os Pais Pós-Nicéia surgiram após o Conselho de Nicéia em 325 D.C. Desse grupo fazem parte homens notáveis como Agostinho, bispo de Hippo, o qual é muitas vezes chamado do Pai da Igreja Católica, devido ao seu grande trabalho na doutrina da Igreja; Crisóstomo, o “boca dourada”, como é chamado devido a sua grande habilidade de oratória; e Eusébio, o qual escreveu uma história da Igreja a partir do nascimento de Jesus até 324 D.C., um ano antes do Conselho de Nicéia. Ele faz parte do grupo pós-Nicéia porque ele não escreveu sua história até depois do Conselho de Nicéia ter acontecido. Outros Pais pós-Nicéia foram Jerônimo, que traduziu o Novo Testamento do grego ao Vulgata Latina (latim vulgar), e Ambrósio, o qual foi grandemente responsável pelo imperador Constantino ter se convertido ao cristianismo.

Então, em que os Pais da Primeira Igreja acreditavam? Os Pais Apostólicos estavam mais preocupados em proclamar o mesmo Evangelho que os Apóstolos tinham proclamado. Eles não estavam interessados em formular uma doutrina teológica, pois o Evangelho que tinham aprendido com os apóstolos era perfeitamente suficiente para eles na área da ortodoxia. Os Pais Apostólicos eram tão zelosos quanto os Apóstolos em arrancar e expor falsas doutrinas que estavam começando a surgir. A ortodoxia da mensagem foi preservada pelo desejo dos Pais Apostólicos de permanecer fiéis ao Evangelho como ensinado pelos Apóstolos o máximo possível.

Os Pais Ante-Nicéia também tentaram permanecer fiéis ao Evangelho o máximo possível, mas eles tinham uma preocupação a mais que não estava presente na era dos Pais Apostólicos. Agora existiam vários escritos falsos que alegavam ter a mesma autoridade que os escritos de Paulo, Pedro e Lucas. O motivo para a existência destes documentos falsos era bastante evidente, pois se o Corpo de Cristo poderia ser persuadido a acreditar que um documento falso era o mesmo que um documento considerado verdadeiro, então o documento falso seria visto como verdadeiro também. Portanto, os Pais Ante-Nicéia começaram a dedicar muito do seu tempo em defender a fé cristã das falsas doutrinas, e isso levou ao início da formação da doutrina da Igreja.

Os Pais pós-nicéia executaram a missão de defender o Evangelho contra todos os tipos de heresias e falsas doutrinas, por isso os pais pós-Nicéia começaram mais e mais a se interessar em defender o Evangelho e menos interessados na transmissão do Evangelho de uma forma verdadeira e pura, o qual foi a marca dos Pais Apostólicos. Ao chegar a época de Agostinho, a necessidade de se defender contra as heresias e falsas doutrinas tinha chegado ao ponto em que a verdadeira doutrina do Corpo de Cristo já estava estabelecida. Essa foi a era do teólogo que iria discutir de temas misteriosos à morte, tais como "quantos anjos podem dançar na cabeça de um alfinete".




Quem eram os pais da primeira igreja?

Por que Judas traiu Jesus?



Pergunta: "Por que Judas traiu Jesus?"

Resposta:
Embora não possamos ter certeza absoluta do motivo pelo qual Judas traiu a Jesus, algumas coisas são certas. Primeiro, temos que reconhecer que, embora Judas tenha sido escolhido de forma consciente para ser um dos doze (João 6:64), as Escrituras apontam ao fato de que ele nunca realmente acreditou que Jesus era Deus, e ele provavelmente nunca tinha sido convencido de que Jesus era o Messias. Ao contrário dos outros discípulos que chamaram Jesus de "Senhor" (que é de grande importância em várias formas), Judas nunca utilizou este título para Jesus e ao invés o chamou de "Rabi"; isso afirmava apenas que ele via Jesus como nada mais do que um professor. Enquanto outros discípulos várias vezes fizeram grandes profissões de fé e de lealdade (João 6:68, 11:16), Judas não só nunca fez isso, mas permaneceu bastante silencioso em todas as narrativas bíblicas. Esta falta de fé em Jesus é o alicerce para todas as outras considerações abaixo. O mesmo vale para nós. Se não reconhecermos Jesus como Deus encarnado e, portanto, a uma única pessoa que pode oferecer salvação eterna e perdão pelos nossos pecados, então seremos sujeitos a vários outros problemas que resultam de uma visão errada da Deus.

Em segundo lugar, Judas não só faltou fé em Cristo, mas ele teve pouco ou nenhum relacionamento pessoal com Jesus. Quando os evangelhos sinóticos dão uma lista dos doze, eles são sempre mencionados na mesma ordem com pequenas variações (Mateus 10:2-4, Marcos 3:16-19, Lucas 6:14-16). Acredita-se que essa ordem indica a proximidade da sua relação pessoal com Jesus. Apesar das variações, os irmãos Pedro e Tiago e João são sempre mencionados em primeiro lugar; isso é bastante coerente com o seu relacionamento com Jesus. Judas é sempre mencionado por último, o que pode indicar a falta de um relacionamento pessoal com Cristo. Além disso, ao avaliarmos os evangelhos, podemos ver que o único diálogo registrado entre os dois envolve Judas sendo censurado por Jesus por ter feito um comentário à Maria com objetivos gananciosos (João 12:1-8), a negação de Judas de sua traição (Mateus 26 : 25) e a traição em si (Lucas 22:48).

Em terceiro lugar, Judas foi consumido por ganância, a ponto de trair a confiança não só de Jesus, mas também dos outros discípulos, como vemos em João 12:5-6. Judas talvez teve o desejo de seguir a Jesus simplesmente porque ele viu que pessoas importantes também estavam seguindo a Jesus; outalvez ele tenha acreditado que poderia tirar proveito das coletas para o grupo. O fato de Judas ter sido o encarregado da bolsa de dinheiro aparenta indicar o seu interesse e experiência com dinheiro (João 13:29).

Além disso, Judas, como a maioria das pessoas naquela época, acreditava que o Messias iria acabar com a ocupação romana e assumir uma posição de poder para reinar sobre a nação de Israel. Talvez Judas seguiu a Jesus com a intenção de tirar vantagem da sua associação com ele como o novo poder político. Não há qualquer dúvida de que ele esperava fazer parte da elite dominante quando isso viesse a se realizar. Ao chegar o momento da traição de Judas, Jesus já tinha deixado claro que ele planejava morrer e não iniciar uma rebelião contra Roma. Por isso Judas pôde ter assumido, tal como fizeram os fariseus, que uma vez que ele não iria acabar com a ocupação romana, ele provavelmente não era o Messias que estavam esperando.

Há alguns versículos do Velho Testamento que apontam para a traição, alguns mais especificamente do que outros, veja dois a seguir:

“Até o meu próprio amigo íntimo em quem eu tanto confiava, e que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar”(Salmo 41:9, veja sua realização em Mateus 26:14, 48-49). Também: “E eu lhes disse: Se parece bem aos vossos olhos, dai-me o que me é devido; e, se não, deixai-o. Pesaram, pois, por meu salário, trinta moedas de prata. Ora o Senhor disse-me: Arroja isso ao oleiro, esse belo preço em que fui avaliado por eles. E tomei as trinta moedas de prata, e as arrojei ao oleiro na casa do Senhor” (Zacarias 11:12-13, veja a realização dessa profecia em Mateus 27:3-5). Essas profecias do Velho Testamento indicam que Deus já sabia da traição de Judas e que Ele já tinha planejado soberanamente a forma pela qual Jesus iria morrer.

Mas se Deus já sabia da traição de Judas, então teve Judas uma escolha, e ele é quem vai ser responsabilizado por sua parte na traição? É muito difícil para muitos conciliarem o conceito de "livre arbítrio" (como a maioria das pessoas compreendem isso) com a presciência de Deus de eventos futuros; em grande parte isso é devido à nossa experiência limitada de passar pelo tempo de uma forma linear. Se vemos Deus como fora do tempo, pois Ele criou tudo antes que o "tempo" começou, então podemos compreender que Deus pode ver cada momento como o presente. Vivemos em um tempo linear como se o tempo fosse uma linha reta e passamos gradualmente de um ponto a outro, lembrando o passado, mas não cientes do futuro que se aproxima. No entanto, Deus, sendo eterno e o Criador da noção de tempo, não seria "pontual", ou seja, sobre a linha do tempo, mas sim fora dela. Então, poderíamos enxergar o tempo (em relação a Deus), como um círculo, onde Deus habita no centro e, portanto, igualmente perto de todos os pontos e não se limitando a poder estar em apenas um ponto no tempo.

Dessa forma, Judas teve a capacidade completa de fazer sua escolha – pelo menos até o ponto onde “entrou nele Satanás” (João 13:27) – e a presciência de Deus (João 13:10,18,21) de nenhuma forma substitui a habilidade de Judas de fazer sua escolha. Ao contrário, Deus já enxergava o que Judas iria eventualmente escolher como parte do presente, e Jesus deixou bem claro que Judas seria responsável por suas escolhas e teria que prestar contas por elas: “E, quando estavam reclinados à mesa e comiam, disse Jesus: Em verdade vos digo que um de vós, que comigo come, há de trair-me” (Marcos 14:18). Note que Jesus chama a participação de Judas de traição. Quanto a sua prestação de contas por sua traição, Jesus disse: “Pois o Filho do homem vai, conforme está escrito a seu respeito; mas ai daquele por quem o Filho do homem é traído! bom seria para esse homem se não houvera nascido” (Marcos 14:21). Satanás também teve sua parte no processo, como vemos em João 13:26-27 e ele também terá que prestar contas por suas obras. Deus, em Sua sabedoria, é sempre capaz de transformar até mesmo a rebelião de Satanás para o benefício da humanidade. Satanás ajudou enviar Jesus à cruz, e sobre a cruz o pecado e a morte foram derrotados, tornando a oferta de salvação de Deus livremente disponível para todos os que aceitam Jesus Cristo como seu salvador pessoal para o perdão dos seus pecados.




Por que Judas traiu Jesus?

O que significa dizer que Jesus cumpriu a lei, mas não a destruiu?



Pergunta: "O que significa dizer que Jesus cumpriu a lei, mas não a destruiu?"

Resposta:
No registro de Mateus do que é comumente chamado de O Sermão da Montanha, as seguintes palavras de Jesus foram registadas: "Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido" (Mateus 5:17-18).

Argumenta-se frequentemente que se Jesus não "destruiu" a lei, então ela ainda tem que ser vinculativa. Se esse fosse o caso, então certos componentes (como o dia de sábado) ainda devem estar valendo, talvez juntamente com vários outros elementos da Lei mosaica. Essa suposição tem como fundamento um mal entendimento das palavras e das intenções desta passagem. Cristo não quis sugerir aqui que o caráter vinculativo da lei de Moisés permaneceria em vigor eternamente. Este ponto de vista iria contradizer tudo o que aprendemos sobre o equilíbrio do registro do Novo Testamento (Romanos 10:4; Gálatas 3:23-25, Efésios 2:15). Considere os seguintes pontos.

De especial importância neste estudo é a palavra "destruir". Ela vem do termo grego kataluo, o qual significa literalmente "demolir, dissolver, abolir". A palavra é encontrada dezessete vezes no Novo Testamento. É utilizada, por exemplo, da destruição do templo judeu pelos romanos (Mateus 26:61; 27:40; Atos 6:14), e da dissolução do corpo humano na morte (2 Coríntios 5:1). O termo também pode ter o sentido de "dar um fim", ou seja, "tornar inútil, privar do sucesso". No grego clássico, essa palavra foi utilizada em ligação a instituições, leis, etc, para transmitir a idéia de "invalidar".

É especialmente importante notar como a palavra é usada em Mateus 5:17. Neste contexto, "destruir" é colocado em contraste com "cumprir". Cristo veio "... não para destruir, mas cumprir". Isso significa que Jesus não veio a esta terra com a finalidade de atuar como um adversário da lei. Seu objetivo não era impedir a sua realização. Pelo contrário, ele honrou, amou, obedeceu e cumpriu a lei. Ele cumpriu as emissões proféticas da lei sobre Si mesmo (Lucas 24:44). Cristo cumpriu as exigências da lei mosaica de uma obediência perfeita para que uma "maldição" não fosse imposta (veja Gálatas 3:10,13). Neste sentido, o plano divino para a lei vai ter um efeito duradouro. Ela sempre cumprirá a finalidade para a qual foi proferida.

Se, no entanto, a lei de Moisés tem a mesma relação (em termos de sua posição) com os homens de hoje como tinha antes de Cristo vir, então ela não foi cumprida, e Jesus falhou em sua missão. Por outro lado, se o Senhor realizou o que Ele veio cumprir e a lei foi realmente cumprida, então ela não é uma instituição jurídica vinculativa para os hoje. Além disso, se a lei de Moisés não foi cumprida por Cristo e, portanto, ainda permanece como um sistema jurídico vinculativo, então ela não é apenas um sistema vinculativo parcial. Pelo contrário, ela é um sistema totalmente obrigatório. Jesus disse claramente que nem um "i ou um til" (representantes das menores marcações do hebraico) passariam até que todas as suas palavras fossem cumpridas. Por conseguinte, nada da lei era para falhar até que tivesse alcançado seu objetivo por completo. Jesus cumpriu a lei. Jesus cumpriu toda a lei. Não podemos dizer que Jesus cumpriu o sistema de sacrifício, mas deixou de cumprir os outros aspectos da lei. Ou Jesus cumpriu todas as obrigações legais, ou nada cumpriu. O que a morte de Jesus significa para o sistema de sacrifício também significa para os outros aspectos da lei.




O que significa dizer que Jesus cumpriu a lei, mas não a destruiu?

Devemos amar o pecador mas odiar o pecado?



Pergunta: "Devemos amar o pecador mas odiar o pecado?"

Resposta:
Muitos cristãos usam o clichê "ame o pecador, odeie o pecado". No entanto, temos que perceber que esta é uma exortação para todos nós como seres humanos imperfeitos. A diferença entre nós e Deus no que diz respeito a amar e odiar é muito grande. Mesmo como cristãos, continuamos a ser imperfeitos na nossa humanidade e não podemos amar perfeitamente; nem podemos odiar perfeitamente, quer dizer, sem malícia. Mas Deus pode fazer ambos perfeitamente, porque Ele é Deus! Deus pode odiar sem qualquer má intenção. Por isso, Ele pode odiar o pecado e o pecador de uma forma perfeitamente santa e ainda estar disposto a perdoar amorosamente no momento em que o pecador se arrepende e tem fé genuína (Malaquias 1:3; Apocalipse 2:6; 2 Pedro 3:9).

A Bíblia ensina claramente que Deus é amor e que Deus demonstra amor. Primeiro João 4:8-9 diz: "Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por meio dele vivamos." O fato de que Deus pode perfeitamente amar e odiar uma pessoa ao mesmo tempo é misterioso e verdadeiro. Isto significa que Deus pode amá-los como alguém que Ele criou e que Ele pode resgatar; assim como odiá-los por sua incredulidade e vida pecadora. Nós, como seres humanos imperfeitos, não podemos fazer isso, por isso que precisamos nos lembrar de "amar o pecador e odiar o pecado."

Como isso funciona exatamente? Odiamos o pecado ao nos recusar em tomar parte dele e ao condená-lo quando o vemos. Pecado é para ser odiado, não desculpado ou enxergado de modo leve. Nós amamos o pecador quando somos fiéis em testemunhar sobre o perdão que está disponível através de Jesus Cristo. Um verdadeiro ato de amor é tratar alguém com respeito e compreensão, apesar de saberem que você não aprova a sua vida e / ou escolha. Não é amoroso permitir que uma pessoa permaneça preso no pecado. Não é odioso dizer a uma pessoa que estão em pecado. De fato, o exato oposto é verdadeiro.




Devemos amar o pecador mas odiar o pecado?

Quais foram as três viagens missionárias de Paulo?



Pergunta: "Quais foram as três viagens missionárias de Paulo?"

Resposta:
Paulo teve três viagens missionárias para proclamar a mensagem de Cristo na Ásia Menor e na Europa. O Apóstolo Paulo era originalmente um líder judeu bastante educado chamado Saulo. Por ter vivido logo após a morte e ressurreição de Cristo, ele fez o seu melhor para acabar com a igreja Cristã. Ele até participou na execução do primeiro mártir cristão, Estêvão (Veja Atos 7:58; 8:1).

A caminho de Damasco para localizar e prender mais cristãos, Paulo encontrou-se com o Senhor. Ele se arrependeu e voltou sua fé para Jesus Cristo. Após esta experiência na estrada de Damasco, ele tentou convencer os judeus e cristãos sobre essa conversão que tanto mudou sua vida. Muitos duvidaram e se afastarem dele. No entanto, Cristãos como Barnabé se aproximaram de Paulo e conversaram com ele sobre sua experiência. Paulo e Barnabé começaram a trabalhar juntos.

Em três viagens missionárias, cada uma com vários anos de duração, Paulo compartilhou as boas novas de Jesus em muitas cidades costeiras e cidades na rota comercial. Aqui está uma breve crônica destas viagens missionárias:

1a Jornada Missionária (Atos 13-14): Ao atender o chamado de Deus para proclamar a Cristo, Paulo e Barnabé deixaram a igreja em Antioquia. De primeira, o seu método de evangelismo era pregar nas sinagogas de cada cidade. Mas quando muitos judeus rejeitaram a Cristo, os missionários reconheceram o chamado de Deus para testemunhar aos gentios.

Por causa de seu testemunho tão destemido de Jesus, Saulo o perseguidor se tornou Paulo o perseguido. Aqueles que rejeitaram a sua mensagem de salvação através de Jesus Cristo tentaram pará-lo e machucá-lo. Em uma cidade ele foi apedrejado e quase morto. Mas Deus o poupou. Através de testes, espancamentos e prisões, ele continuou pregando sobre Cristo crucificado.

O ministério de Paulo aos gentios trouxe controvérsia sobre quem poderia ser salvo e sobre como ser salvo. Entre sua primeira e segunda viagens missionárias, ele participou de uma conferência em Jerusalém para discutir o caminho da salvação. O consenso final foi que os gentios poderiam receber Jesus sem se submeterem à tradição judaica.

2a Jornada Missionária (Atos 15:36-18:22): Depois de outra estadia em Antioquia, devido à construção da igreja de lá, Paulo estava pronto para participar de uma outra viagem missionária. Ele pediu a Barnabé que se juntasse a ele para visitar as igrejas de sua primeira viagem missionária. Um desacordo, no entanto, causou sua separação. Deus transformou esta disputa em algo positivo, pois agora havia duas equipes missionárias. Barnabé foi para Chipre e Paulo foi com Silas para a Ásia Menor.

Deus providencialmente redirigiu Paulo e Silas para a Grécia, levando o Evangelho à Europa. Em Filipos, a equipe missionária foi espancada e presa. Alegrando-se com a oportunidade de sofrer por Cristo, eles cantaram na prisão. De repente, Deus fez com que um terremoto abrisse as portas da cela para libertá-los de suas correntes. O carcereiro tão impressionado e sua família acreditaram em Cristo, mas os funcionários do governo imploraram que fossem embora.

Ao chegar em Atenas, Paulo pregou para um público curioso em Areópago. Ele proclamou o único Deus verdadeiro que podia ser conhecido e adorado sem ídolos feitos por mãos humanas. Novamente, alguns desprezaram, enquanto alguns acreditaram.

Paulo ensinou aos fiéis em Cristo e estabeleceu igrejas. Durante esta segunda viagem missionária, Paulo fez muitos discípulos de todas as origens: um homem jovem chamado Timóteo, uma empresária chamada Lídia e o casal Áquila e Priscila.

3a Jornada Missionária (Atos 18:23-20:38): Durante a última viagem de Paulo, ele fervorosamente pregou na Ásia Menor. Deus confirmou a sua mensagem com milagres. Atos 20:7-12 fala de Paulo em Trôade pregando um sermão excepcionalmente longo. Um jovem sentado em cima de uma janela adormeceu e caiu da janela. Pensaram que ele estava morto, mas Paulo o reviveu.

Por terem sido envolvidos com o oculto, os novos crentes em Éfeso queimaram seus livros mágicos. Os fabricantes de ídolos, por outro lado, não estavam satisfeitos com a queda em suas vendas por causa desse Deus verdadeiro e de Seu Filho. Um artesão que trabalhava com prata, chamado Demétrio, iniciou um tumulto por toda a cidade em nome da sua deusa Diana. Testes e dificuldades sempre seguiram Paulo. A perseguição e oposição, na verdade, fortificaram os cristãos verdadeiros e a propagação do Evangelho.

No final da última viagem missionária de Paulo, ele sabia que ia ser preso em breve e provavelmente morto. Suas palavras finais para a Igreja em Éfeso exibem sua devoção a Cristo: "E, tendo eles chegado, disse-lhes: Vós bem sabeis de que modo me tenho portado entre vós sempre, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, servindo ao Senhor com toda a humildade, e com lágrimas e provações que pelas ciladas dos judeus me sobrevieram; como não me esquivei de vos anunciar coisa alguma que útil seja, ensinando-vos publicamente e de casa em casa, testificando, tanto a judeus como a gregos, o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus. Agora, eis que eu, constrangido no meu espírito, vou a Jerusalém, não sabendo o que ali acontecerá, senão o que o Espírito Santo me testifica, de cidade em cidade, dizendo que me esperam prisões e tribulações, mas em nada tenho a minha vida como preciosa para mim, contando que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” (Atos 20:18-24).

Essa foi a finalidade das viagens missionárias de Paulo: proclamar que a graça de Deus perdoa os pecados através de Cristo. Deus utilizou o ministério de Paulo para levar o Evangelho aos gentios e estabelecer a Igreja. Suas cartas para as igrejas, registradas no Novo Testamento, ainda sustentam a vida e doutrina da igreja. Embora ele tenha sacrificado tudo, as viagens missionárias de Paulo valeram a pena (Filipenses 3:7-11).




Quais foram as três viagens missionárias de Paulo?

Por que Deus endureceu o coração de Faraó?



Pergunta: "Por que Deus endureceu o coração de Faraó?"

Resposta:
Êxodo 7:2-4 diz: “Tu falarás tudo o que eu te mandar; e Arão, teu irmão, falará a Faraó, que deixe ir os filhos de Israel da sua terra. Eu, porém, endurecerei o coração de Faraó e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas. Mas Faraó não vos ouvirá; e eu porei minha mão sobre o Egito, e tirarei os meus exércitos, o meu povo, os filhos de Israel, da terra do Egito, com grandes juízos”. Aparenta ser injusto que Deus endureceu o coração de faraó para então punir o Faraó e o Egito pelas ações que resultaram de um coração endurecido. Por que Deus endureceu o seu coração para então julgar o Egito mais severamente com outras pragas?

Primeiro, é importante lembrar que Faraó não era um homem inocente ou piedoso. Ele foi um ditador brutal responsável por terríveis abusos e pela opressão dos israelitas; até então o número já chegava a mais de 1,5 milhões de pessoas. Os faraós egípcios tinham os israelitas escravizados por 400 anos. O Faraó anterior, e possivelmente o mesmo Faraó em questão, ordenou que os bebês israelitas do sexo masculino fossem mortos ao nascer (Êxodo 1:16). O Faraó cujo coração Deus endureceu era um homem perverso e as pessoas com quem ele governou concordaram, ou pelo menos não disputaram, suas más ações.

Segundo, antes das primeiras pragas, Faraó endureceu seu coração e não libertou os israelitas. “Endureceu-se, porém, o coração de Faraó” (Êxodo 7:13; 7:22; 8:19). “Mas vendo Faraó que havia descanso, endureceu o seu coração, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito” (Êxodo 8:15). “Mas endureceu Faraó ainda esta vez o seu coração, e não deixou ir o povo” (Exodus 8:32). Faraó poderia ter poupado o Egito de todas as pragas se ele não tivesse endurecido seu próprio coração. Deus deu a Faraó advertências cada vez mais severas de que julgamento estava por vir. Faraó escolheu trazer juízo sobre si mesmo e sobre o seu povo ao endurecer o seu coração contra os comandos de Deus.

Como resultado do coração duro de Faraó, Deus endureceu seu coração ainda mais, dando entrada às últimas pragas (Êxodo 9:12, 10:20, 10:27). Faraó e Egito haviam trazido estes juízos sobre si próprios por causa de 400 anos de escravidão e massacre. Dado que o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23) e que Faraó e todo o Egito tinham pecado horrivelmente contra Deus, ainda teria sido justo se Deus tivesse completamente aniquilado todos do Egito. Portanto, Deus endurecendo o coração de Faraó não foi injusto. Deus trazendo pragas adicionais ao Egito não foi injusto. As pragas, por mais terríveis que fossem, realmente demonstraram misericórdia de Deus em não destruí-los por completo – mesmo assim, isso ainda teria sido uma pena perfeitamente justa.

Romanos 9:17-18 declara: “Pois diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei: para em ti mostrar o meu poder, e para que seja anunciado o meu nome em toda a terra. Portanto, tem misericórdia de quem quer, e a quem quer endurece.” De uma perspectiva humana, aparenta ser errado que Deus endureceu o coração de uma pessoa para então puni-la. Biblicamente falando, no entanto, todos nós pecamos contra Deus (Romanos 3:23), e a penalidade justa por esse pecado é a morte (Romanos 6:23). Portanto, o fato de que Deus escolheu endurecer e punir uma pessoa não é injusto, já que isso na verdade é um ato de misericórdia quando comparado com o que a pessoa realmente merece.




Por que Deus endureceu o coração de Faraó?

Quem eram os saduceus e os fariseus?



Pergunta: "Quem eram os saduceus e os fariseus?"

Resposta:
A Bíblia menciona freqüentemente os fariseus e saduceus, especialmente no Novo Testamento, já que Jesus estava em constante conflito com eles. Os fariseus e saduceus formavam a classe espiritual dominante de Israel. Há muitas semelhanças entre os dois grupos, assim como diferenças importantes.

Os saduceus - Durante o tempo de Cristo e do Novo Testamento, aqueles que eram saduceus eram aristocratas. Eles tinham a tendência de ser ricos e de ocupar cargos poderosos, incluindo o cargo de primeiro sacerdote e de sumo sacerdote. Eles também ocupavam a maioria dos 70 lugares do conselho regente chamado de Sinédrio. Eles trabalhavam muito duro para manter a paz através de sempre seguir as decisões de Roma (Israel nesta época estava sob o controle romano) e, na realidade, pareciam estar mais preocupados com a política do que com o religioso. Porque eles estavam sempre tentanto acomodar os gostos de Roma, e porque eles eram ricos e da classe alta, eles não se relacionavam bem com o homem comum nem o homem comum os enxergava com alta estima. O homem comum se relacionava melhor com aqueles que pertenciam ao grupo dos fariseus. Embora os saduceus ocupavam a maioria dos lugares no Sinédrio, a história indica que a maior parte do tempo eles tinham que concordar com as idéias da minoria farisaica, já que os fariseus eram os mais populares com o povo.

Religiosamente, os saduceus eram mais conservadores na área de doutrina do que os fariseus. Os fariseus enxergavam a tradição oral como tendo autoridade igual à Palavra escrita de Deus, enquanto os saduceus consideravam apenas a Palavra Escrita como sendo de Deus. Os saduceus trabalhavam arduamente para preservar a autoridade da Palavra escrita de Deus, especialmente os livros de Moisés (Gênesis até Deuteronômio). Enquanto eles poderiam ser elogiados por isso, eles definitivamente não foram perfeitos em suas opiniões doutrinárias. Segue-se uma breve lista de suas crenças que contradizem as Escritura:

1. Eles eram extremamente auto-suficientes, ao ponto de negar o envolvimento de Deus na vida quotidiana.

2. Eles negaram qualquer ressurreição dos mortos (Mateus 22:23; Marcos 12:18-27; Atos 23:8).

3. Eles negaram qualquer vida depois da morte, defendendo a crença de que a alma perecia com a morte; eles acreditavam que não há qualquer penalidade ou recompensa depois da vida terrena.

4. Eles negaram a existência de um mundo espiritual, ou seja, anjos e demônios (Atos 23:8).

Porque os saduceus estavam mais preocupados com a política do que com a religião, eles não se preocuparam com Jesus até quando as coisas chegaram ao ponto de que Jesus iria chamar a atenção indesejada de Roma. Foi a esta altura que os fariseus e saduceus se uniram e planejaram que Cristo fosse morto (João 11:48-50; Marcos 14:53; Marcos 15:1). Outras passagens que mencionam os saduceus são Atos 4:1, Atos 5:17, e os saduceus foram implicados na morte de Tiago pelo historiador Flávio Josefo (Atos 12:1-2).

Os saduceus deixaram de existir em 70 D.C. Já que este grupo existia por causa de seus laços políticos e sacerdotais, quando Roma destruiu Jerusalém e o Templo em 70 D.C., os saduceus também foram destruídos.

Os fariseus - Em contraste com os saduceus, os fariseus eram em sua maioria empresários de classe média e, por conseguinte, tinham contato constante com o homem comum. Os fariseus eram muito mais estimados pelo homem comum do que os saduceus. Apesar de serem uma minoria no Sinédrio, eles pareciam controlar o processo decisório do Sinédrio muito mais do que os saduceus, já que tinham o apoio do povo.

Religiosamente, eles enxergavam a Palavra Escrita como inspirada por Deus. Na época do ministério terreno de Cristo, a Palavra Escrita teria sido o que é agora o nosso Antigo Testamento. No entanto, eles também enxergavam a tradição oral com a mesma autoridade e tentaram defender sua posição ao argumentar que estas tradições podiam ser traçadas de volta para Moisés. Isso era nada menos do que legalismo. Estas tradições tinha evoluído ao longo dos séculos. Estas tradições acrescentaram à Palavra de Deus, e isso era proibido (Deuteronômio 4:2; Apocalipse 22:18-19). Os fariseus procuravam obedecer rigorosamente a estas tradições juntamente com o Antigo Testamento. Os Evangelhos abundam com exemplos dos fariseus tratando essas tradições como sendo iguais à Palavra de Deus (Mateus 9:14, 15:1-9, 23:5, 23:16, 23; Marcos 7:1-23; Lucas 11:42) . No entanto, eles permaneceram fiéis à Palavra de Deus com referência a algumas outras doutrinas importantes. Em contraste com os saduceus, os fariseus acreditavam no seguinte:

1. Eles acreditavam que Deus controlava todas as coisas mas que decisões tomadas por indivíduos também contribuíam para o que acontecia no curso da vida de uma pessoa.

2. Eles acreditavam na ressurreição dos mortos (Atos 23:6).

3. Eles acreditavam em uma vida depois da morte, com a devida recompensa e punição individual.

4. Eles acreditavam na existência de anjos e demônios (Atos 23:8).

Apesar dos fariseus serem rivais com os saduceus, eles conseguiram colocar suas difereças de lado em uma ocasião - o julgamento de Cristo. Foi neste ponto que os fariseus e saduceus se uniram para colocar Cristo à morte (Marcos 14:53, 15:1, João 11:48-50).

Embora os saduceus tenham deixado de existir após a destruição de Jerusalém e do Templo por serem um grupo em grande parte de natureza política, os fariseus, os quais estavam muito mais preocupados com o estado religioso de Israel, continuaram a existir muito além da destruição de Jerusalém. Na verdade, os fariseus eram contra a rebelião que causou a destruição de Jerusalém em 70 D.C, e foram os primeiros a fazer a paz com os romanos depois. Os fariseus também foram responsáveis pela compilação do Mishnah, um documento importante com referência à continuação do judaísmo após a destruição do lugar central de culto, o Templo.

Tanto os fariseus quanto os saduceus foram muito censurados por Jesus. Talvez a melhor lição que podemos aprender com os fariseus e saduceus é a de não ser como eles. Ao contrário dos saduceus, devemos acreditar em tudo o que a Bíblia diz, incluindo no supernatural e em vida após a morte. Ao contrário dos fariseus, não devemos tratar tradições como tendo igual autoridade com a Escritura, e não devemos permitir que o nosso relacionamento com Deus seja reduzido a uma lista legalista de regras e rituais.




Quem eram os saduceus e os fariseus?

Como a psicologia se encaixa com o aconselhamento bíblico?



Pergunta: "Como a psicologia se encaixa com o aconselhamento bíblico?"

Resposta:
A psicologia secular, a qual se baseia principalmente nos ensinamentos de Sigmund Freud, Carl Jung e Carl Rogers, não se encaixa com o aconselhamento bíblico. Também não se encaixa o que é chamado de "aconselhamento cristão", uma vez que aconselhamento "cristão" tem a psicologia secular, e não a Bíblia, como a sua base. Isto não quer dizer que alguém que se chama de cristão não seja também um conselheiro bíblico, mas muitas vezes conselheiros cristãos usam a psicologia secular como o seu modo de ação.

A psicologia é definida como uma disciplina acadêmica que envolve o estudo científico dos processos mentais e de comportamento, bem como a aplicação desse conhecimento, para as várias esferas da atividade humana. A psicologia é humanista por natureza. O Humanismo afirma o valor e a dignidade de todos os povos com base na capacidade de determinar certo e errado através das qualidades humanas universais, especialmente a racionalidade. O Humanismo rejeita a fé que não se baseia na razão, mas se baseia no supernatural e na Bíblia. Portanto, a psicologia é a maneira do homem de tentar compreender e reparar o seu lado espiritual sem qualquer referência ou reconhecimento do espiritual. A Bíblia declara que a humanidade teve um início diferente do que qualquer outra coisa criada. O homem foi feito à imagem de Deus e Deus soprou no homem (e só no homem) o fôlego da vida, transformando-o em uma alma viva (Gênesis 1:26; 2:7). Na sua essência, a Bíblia trata da espiritualidade do homem, da sua queda em pecado no Jardim do Éden às consequências que se seguiram, particularmente no que diz respeito à sua relação com Deus. É o resultado da queda – o pecado- que nos separa de Deus e que exige um Redentor para restaurar essa relação.

A psicologia secular, por outro lado, baseia-se na ideia de que o homem é basicamente bom e a resposta para seus problemas reside dentro de si. Com a ajuda do psicoterapeuta, e muitas vezes do conselheiro cristão, o paciente se aprofunda no labirinto da sua própria mente e emoções e "lida com todos eles" a fim de sair do outro lado de uma forma mais saudável por ter descoberto a causa das suas dificuldades. A Bíblia, no entanto, pinta um quadro muito diferente da condição do homem. Ele está "mortos nos vossos delitos e pecados" (Efésios 2:1) e seu coração é "enganoso mais do que todas as coisas" (Jeremias 17:9). Ele é a vítima do que é chamado de "depravação total" (Romanos 3:10-23). Mergulhar em uma mente que está à procura da saúde mental é um exercício de futilidade muito semelhante a tentar encontrar uma rosa crescendo no fundo de uma fossa.

O homem foi criado inocente, mas pecou contra Deus. Esse pecado mudou o primeiro homem, Adão, e todos os que vieram depois dele. O resultado foi morte física e espiritual (Gênesis 2:17, 5: 5; Romanos 5:12, Efésios 2:1). A resposta para os problemas espirituais do homem é nascer de novo, quer dizer, estar espiritualmente vivo (João 3:3, 6-7; 1 Pedro 1:23). O homem nasce de novo ao confiar em Jesus Cristo. Confiar em Jesus significa compreender que Ele é único Filho de Deus e o Deus Filho (João 3:16, João 1:1-3). Significa entender e acreditar que Jesus pagou pelos nossos pecados quando morreu na cruz, e que Deus demonstrou ter aceitado Cristo como um sacrifício por nós ao ressuscitar Jesus dentre os mortos (Romanos 4:24-25).

Os conselheiros bíblicos, ao contrário de psicoterapeutas e muitos "conselheiros cristãos", enxergam a Bíblia – e só a Bíblia - como a fonte de uma abordagem abrangente e detalhada para compreender e aconselhar pessoas (2 Timóteo 3:15-17; 2 Pedro 1:4). O aconselhamento bíblico tem como objetivo deixar com que Deus fale por Si mesmo através da Sua Palavra, assim como aprender a manejar a Palavra da Verdade corretamente (2 Timóteo 2:15). Esse tipo de aconselhamento segue a Bíblia e procura ministrar o amor do Deus verdadeiro e vivo, amor este que lida com o pecado e produz obediência.

A psicoterapia e muito do aconselhamento cristão são baseados em necessidades. As necessidades de autoestima, de amor, de aceitação e de importância tendem a dominar. Acredita-se que se essas necessidades forem satisfeitas, as pessoas serão felizes, gentis e morais; se não forem satisfeitas, as pessoas serão miseráveis, odiosas e imorais. A Escritura ensina que é Deus, e não nós, quem muda os nossos desejos e que a verdadeira felicidade só pode ser encontrada através do desejo por Deus e de viver uma vida que lhe agrada. Se as pessoas almejam a autoestima, amor e significado, elas vão ser felizes se receberem o que querem e miseráveis se não, mas uma coisa é certa: elas continuarão focalizando-se em si mesmas em ambos os casos. Por outro lado, se as pessoas desejarem a Deus, o Seu reino, Sua sabedoria e a glória da ressurreição, elas serão realmente satisfeitas, alegres, obedientes e boas servas de Deus.

Embora psicoterapeutas seculares tentem ajudar o paciente a encontrar dentro de si mesmo o poder para satisfazer suas próprias necessidades, para a maioria dos psicólogos cristãos, Jesus Cristo é quem tem o poder para cuidar das necessidades e das feridas do psiquismo. O paciente é apenas convidado a perceber o quanto é amado por Deus, e a cruz demonstra apenas como ele é precioso para Deus, aumentando assim a sua autoestima e satisfazendo a sua necessidade de ser amado. Na Bíblia, portanto, Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus crucificado no lugar dos pecadores. O amor de Deus realmente acaba com a busca incessante da autoestima. Ele produz, em vez disso, uma grande e grata estima pelo Filho de Deus, o Cordeiro digno de louvor, o qual nos amou e deu a Sua vida por nós. O amor de Deus não atende às nossas luxúrias de ser amado como somos. Ao invés, Deus nos ama apesar de quem realmente somos e nos ensina a amar a Ele e ao próximo (1 João 4:7-5:3).

Quando uma pessoa pecaminosa procura por um psicólogo secular ou um conselheiro cristão a fim de satisfazer suas necessidades ou para alcançar felicidade, autoestima e satisfação, ela vai inevitavelmente sair desse aconselhamento se sentindo vazia. Jesus disse que temos que morrer para nós mesmos e nascer de novo. Quando nos aproximamos dEle, devemos ter a intenção de colocar de lado a velha natureza, não só consertá-la, e de nos vestir da nova natureza, a natureza que vive para Cristo e que procura servir a Ele e a outras pessoas por amor ao que Ele fez. Os conselheiros verdadeiramente bíblicos procuram ajudar os seus clientes a fazer justamente isso. Eles seguem a Bíblia e visualizam o aconselhamento como uma atividade pastoral cujo objetivo não é a autoestima, mas a santificação, quer dizer, crescimento em piedade e em viver à semelhança de Cristo.




Como a psicologia se encaixa com o aconselhamento bíblico?

O que a Bíblia quer dizer com “vós sois deuses” em Salmo 82:6 e João 10:34?



Pergunta: "O que a Bíblia quer dizer com “vós sois deuses” em Salmo 82:6 e João 10:34?"

Resposta:
Vamos dar uma olhada no Salmo 82, o salmo que Jesus cita em João 10:34. A palavra hebraica traduzida "deuses" em Salmos 82:6 é elohim. Ela geralmente se refere ao único Deus, mas também tem outros usos. Salmo 82:1 diz: " Deus está na congregação dos poderosos; julga no meio dos deuses." Os próximos três versículos deixam bem claro que a palavra "deuses" refere-se a magistrados, juízes e outras pessoas que ocupam posições de autoridade e domínio. Chamar um ser humano em posição de autoridade de "deus" indica três coisas: 1) ele tem autoridade sobre os outros seres humanos; 2) o poder que ele exerce como uma autoridade civil deve ser temido; 3) Ele obtém o seu poder e autoridade de Deus, o qual é retratado como julgando toda a terra no versículo 8.

Este uso da palavra “deuses” para se referir a humanos é rara, mas é encontrada em outro lugar no Antigo Testamento. Por exemplo, quando Deus enviou Moisés ao Faraó, Ele disse: "Eis que te tenho posto por deus sobre Faraó, e Arão, teu irmão, será o teu profeta" (Êxodo 7:1). Isto significa simplesmente que Moisés, como o mensageiro de Deus, estava comunicando as palavras de Deus e era, portanto, o representante de Deus para o rei. A palavra hebraica elohim é traduzida como "juízes" em Êxodo 21:6 e 22:8, 9 e 28.

O propósito de Salmo 82 é que juízes terrenos devem agir com imparcialidade e verdadeira justiça, porque esses juízes terão um dia que prestar contas ao GRANDE juiz. Versículos 6 e 7 advertem os humanos que ocupam posição de autoridade porque eles também serão julgados: " Eu disse: Vós sois deuses, e todos vós filhos do Altíssimo. Todavia morrereis como homens, e caireis como qualquer dos príncipes." Esta passagem está dizendo que Deus tinha escolhido homens para ocupar cargos de autoridade nos quais seriam considerados como deuses entre os povos. Elas devem se lembrar que, embora estejam representando Deus neste mundo, eles são mortais e eventualmente vão ter que prestar contas a Deus por como usaram essa autoridade.

Vamos agora examinar o modo como Jesus usa esta passagem. Jesus tinha acabado de clamar que era o Filho de Deus (João 10:25-30). Em retorno, os judeus incrédulos acusaram Jesus de blasfêmia, uma vez que Ele alegou ser Deus (versículo 33). Jesus então cita Salmo 82:6, lembrando os judeus de que a Lei refere-se a homens comuns - embora homens de autoridade e prestígio - como "deuses". O objetivo de Jesus é este: você me acusam de blasfêmia por causa do meu uso do título "Filho de Deus"; mas sua própria Escritura utiliza esse mesmo termo para líderes em geral. Se aqueles nomeados divinamente para ocupar uma posição de autoridade podem ser considerados "deuses", quanto mais deve ser assim considerado o Único a quem Deus escolheu e enviou (versículos 34-36)?

Em contraste, temos a mentira da serpente à Eva no jardim. A sua declaração: "Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal" (Gênesis 3:5) era uma meia-verdade. Seus olhos estavam abertos (versículo 7), mas eles não se tornaram como Deus. Na verdade, eles perderam autoridade, ao invés de ganhá-la. Satanás enganou Eva sobre sua capacidade de tornar-se como o único Deus e com isso fez com que Ela acreditasse em uma mentira. Jesus defendeu Sua declaração de ser o Filho de Deus com fundamentos bíblicos e semânticos - há um sentido no qual homens influentes podem ser enxergados como deuses; por isso o Messias pode legitimamente aplicar esse termo a Si próprio. Os seres humanos não são "deuses" ou "pequenos deuses". Nós não somos Deus. Deus é Deus, e nós que conhecemos a Cristo somos Seus filhos.




O que a Bíblia quer dizer com “vós sois deuses” em Salmo 82:6 e João 10:34?

Qual é a origem do Carnaval e Mardi Gras?



Pergunta: "Qual é a origem do Carnaval e Mardi Gras?"

Resposta:
Mardi Gras, palavra francesa para “terça-feira gorda”, é o último dia de um período chamado de Carnaval e o dia anterior ao início da quaresma com a quarta-feira de cinzas. Dependendo da localização, a época de Carnaval pode ser de até duas semanas de duração e é caracterizada por folia, festa, dança, baile de máscaras e libertinagem em geral. O carnaval é tipicamente celebrado por países católicos do sul da Europa e América Latina.

O Carnaval está relacionado com a Quaresma porque a Quaresma é uma época de jejum, penitência e preparação para a Páscoa. Os Cristãos que observam a Quaresma geralmente o fazem ao se abster de certos alimentos ou atividades de que muito gostam com o propósito expresso de se concentrar nesse momento de oração, penitência e caridade. Há também o jejum regular prescrito durante a Quaresma. Já que o Carnaval dá entrada à Quaresma, pode ser justamente considerado como indulgência bem antes do jejum. Pense nisso como uma última "compulsão" antes de abrir mão de algo por 40 dias.

O que a Bíblia diz sobre tudo isso? Não há nada na Bíblia que explícita ou implicitamente sugira que os primeiros Cristãos observaram a Quaresma ou o Carnaval. Vamos dar uma olhada no Carnaval um pouco mais de perto. Seria muito difícil encontrar sustento bíblico para qualquer tipo de indulgência carnal, assim como é praticada durante o Carnaval, especialmente na terça-feira gorda. A Bíblia claramente proíbe a embriaguez, imoralidade sexual e libertinagem de qualquer tipo. O melhor versículo sobre o assunto pode ser encontrado em Romanos 13:13-14: “Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências”. Somos exortados a sermos sóbrios e alertas, sem qualquer participação em libertinagem. A ideia de pecar compulsivamente bem antes de um momento de consagração ao Senhor é completamente ridícula e totalmente sem base bíblica.




Qual é a origem do Carnaval e Mardi Gras?

O que é a quarta-feira de cinzas?



Pergunta: "O que é a quarta-feira de cinzas?"

Resposta:
É na quarta-feira de cinzas que começa a quaresma. Passam-se quarenta dias antes da Sexta-feira Santa. O nome “oficial” da quarta feira de cinzas é “ O Dia das cinzas”. O motivo pelo qual este dia ficou conhecido como quarta-feira de cinzas é que são 40 dias antes da Sexta-feira Santa, e o primeiro dia é sempre uma quarta-feira. A Bíblia não menciona a quarta-feira de cinzas.

O período da quaresma tem como objetivo ser um tempo no qual as atividades e hábitos pecaminosos são abandonados. A quarta-feira de cinzas é o início deste período de arrependimento. A Bíblia contém inúmeras narrativas de pessoas usando “poeira e cinzas” como símbolo de arrependimento e/ou sofrimento (Gênesis 18:27; II Samuel 13:19; Ester 4:1; Jó 2:8; Daniel 9:3; Mateus 11:21). A tradição é que se desenhe, com cinzas, o sinal da cruz na testa da pessoa, como símbolo de sua identificação com Jesus Cristo. Um conceito parecido é mencionado em Apocalipse 7:3; 9:4; 14:1 e 22:4.

Deve o cristão observar a quarta-feira de cinzas? A quarta-feira de cinzas, junto com a quaresma, é observada pela maioria dos católicos, pela maioria das denominações ortodoxas e algumas denominações protestantes. Como a Bíblia, em nenhum lugar, ordena ou condena tal prática, os cristãos estão livres para, em oração, decidirem se vão ou não observar a quarta-feira de cinzas. Se um cristão se sente movido pelo Senhor a observar a quarta-feira de cinzas ou quaresma, o importante é que o faça sob a ótica bíblica. É boa coisa se arrepender de atividades pecaminosas. É boa coisa claramente se identificar como um cristão. Mas não é bíblico crer que Deus vai, automaticamente, abençoar você em resposta a observação de um ritual. Deus está interessado em nossos corações, não em que observemos rituais. Veja Mateus capítulo 6, versos 1-8.




O que é a quarta-feira de cinzas?

Qual é o significado da Quaresma?



Pergunta: "Qual é o significado da Quaresma?"

Resposta:
A Quaresma é um período de jejum, moderação e auto-negação tradicionalmente observado pelos católicos e algumas denominações protestantes. Ela começa com a Quarta-Feira de Cinzas e termina com o Domingo de Páscoa. A duração do jejum da Quaresma foi estabelecida no século 4 como sendo de 46 dias (40 dias, não contando os domingos). Durante a Quaresma, os participantes comem com moderação ou abrem mão de um determinado alimento ou hábito. Não é incomum que pessoas deixem de fumar durante a Quaresma, ou façam promessas de desligar a televisão, parar de comer doces ou deixar de mentir. São seis semanas de auto-disciplina.

A Quaresma começou como uma forma dos católicos se lembrarem do valor do arrependimento. A austeridade da Quaresma era vista como semelhante a como as pessoas no Antigo Testamento jejuavam e se arrependiam em sacos e cinzas (Ester 4:1-3; Jeremias 6:26; Daniel 9:3).

Contudo, através dos séculos, valores muito mais “sacramentais” foram se desenvolvendo. Muitos católicos acreditam que deixar de fazer algo na Quaresma seja uma maneira de ganhar a bênção de Deus. Entretanto, a Bíblia ensina que a graça não pode ser alcançada por nossos esforços, ela é “o dom da justiça” (Romanos 5:17). Além disso, Jesus ensinou que o jejum deve ser feito de forma discreta: “E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente” (Mateus 6:16-18). A ordem de Jesus para "lavar o rosto" parece entrar em conflito com a prática de esfregar cinzas no rosto na Quarta-feira de Cinzas.

O jejum pode ser uma coisa boa e Deus se agrada quando nos arrependemos de hábitos pecaminosos. Não há absolutamente nada de errado em tirar um tempo para se concentrar na morte e ressurreição de Jesus. No entanto, arrepender-se do pecado é algo que devemos fazer todos os dias do ano, não apenas durante os 46 dias da Quaresma.

Se um cristão desejar observar a Quaresma, ele é livre para fazê-lo. O importante é concentrar-se no arrependimento dos pecados e em consagrar-se a Deus. A Quaresma não deve ser um momento de se gabar de um sacrifício ou tentar ganhar o favor de Deus ou aumentar o Seu amor. O amor de Deus por nós não poderia ser maior do que já é.




Qual é o significado da Quaresma?

O que é a Semana Santa / Semana da Paixão?



Pergunta: "O que é a Semana Santa / Semana da Paixão?"

Resposta:
A Semana da Paixão (também conhecida como Semana Santa) é o tempo desde o Domingo de Ramos até o Domingo de Páscoa (domingo da Ressurreição). Semana Santa é assim chamada por causa da paixão com que Jesus voluntariamente foi à cruz para pagar pelos pecados de Seu povo. Semana Santa é descrita em Mateus capítulos 21-27; Marcos capítulos 11-15; Lucas capítulos 19-23 e João capítulos 12-19. A Semana Santa começa com a entrada triunfal de Jesus no Domingo de Ramos, montado em um jumento, assim como profetizado em Zacarias 9:9.

A Semana da Paixão continha vários eventos memoráveis. Jesus purificou o Templo pela segunda vez (Lucas 19:45-46), então disputou com os fariseus a respeito de Sua autoridade. Depois disso, Ele fez o Seu Discurso das Oliveiras sobre o fim dos tempos e ensinou muitas coisas, incluindo os sinais de Sua segunda vinda. Jesus comeu a sua Última Ceia com os discípulos no Cenáculo (Lucas 22:7-38), depois foi para o jardim de Getsêmani para orar enquanto esperava que a Sua hora chegasse. Foi aqui que Jesus, depois de ter sido traído por Judas, foi preso e levado para os julgamentos diante de vários sacerdotes, Pôncio Pilatos e Herodes (Lucas 22:54-23:25).

Após os julgamentos, Jesus foi açoitado nas mãos dos soldados romanos. Em seguida, foi forçado a carregar o Seu próprio instrumento de execução (Cruz) pelas ruas de Jerusalém, ao longo do que é conhecido como a Via Dolorosa (caminho das Dores). Jesus foi então crucificado no Gólgota no dia antes do sábado, foi sepultado e permaneceu no sepulcro até domingo, um dia depois do sábado, e, em seguida, gloriosamente ressuscitou.

Esse tempo é conhecido como Semana Santa porque foi quando Jesus Cristo realmente revelou a Sua paixão por nós através do sofrimento pelo qual voluntariamente passou a nosso favor. Qual deve ser a nossa atitude durante a Semana Santa? Devemos ser fervorosos em nossa adoração a Jesus e em nossa proclamação de Seu Evangelho! Assim como Ele sofreu por nós, igualmente devemos estar dispostos a sofrer para poder segui-Lo e proclamar a mensagem de Sua morte e ressurreição.




O que é a Semana Santa / Semana da Paixão?

O que é o Domingo de Ramos?



Pergunta: "O que é o Domingo de Ramos?"

Resposta:
Domingo de Ramos é o dia em que celebramos a "entrada triunfal" de Jesus em Jerusalém, exatamente uma semana antes da sua ressurreição (Mateus 21:1-11). Cerca de 450-500 anos antes, o profeta Zacarias havia profetizado: "Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta" (Zacarias 9:9). Mateus 21:7-9 registra o cumprimento dessa profecia: "...trouxeram a jumenta e o jumentinho. Então, puseram em cima deles as suas vestes, e sobre elas Jesus montou. E a maior parte da multidão estendeu as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores, espalhando-os pela estrada. E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" Este evento aconteceu no domingo antes da crucificação de Jesus.

Em memória deste evento é que nós celebramos o Domingo de Ramos. Este dia tem esse nome por causa dos ramos de palmeira que foram colocados na estrada enquanto Jesus montava no jumento em Jerusalém. Domingo de Ramos foi o cumprimento das "setenta semanas" do profeta Daniel: "Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos"(Daniel 9:25). João 1:11 nos diz: "Ele Veio para o que era seu, e os seus não o receberam". As mesmas multidões que gritaram "Hosana" agora estavam gritando "Crucifica-o" cinco dias depois (Mateus 27:22-23).




O que é o Domingo de Ramos?

O que é a Quinta-feira Santa?



Pergunta: "O que é a Quinta-feira Santa?"

Resposta:
Quinta-feira Santa é a quinta-feira da Semana Santa, um dia antes da Sexta-Feira da Paixão (a quinta-feira antes da Páscoa). Quinta-feira Santa é o nome dado ao dia em que Jesus celebrou a Páscoa judaica com Seus discípulos, esse evento também é conhecido como a Última Ceia. Dois eventos importantes são o foco da Quinta-Feira Santa.

Em primeiro lugar, Jesus celebrou a Última Ceia com Seus discípulos e assim instituiu a Ceia do Senhor, também chamada de Comunhão (Lucas 22:19-20). Algumas igrejas Cristãs celebram um culto de comunhão especial na Quinta-Feira Santa em memória da Última Ceia de Jesus com seus discípulos. Em segundo lugar, Jesus lavou os pés dos discípulos como um ato de humildade e serviço, criando assim um exemplo de que devemos amar e servir um ao outro em humildade (João 13:3-17). Algumas igrejas Cristãs realizam uma cerimônia de lavagem de pés na Quinta-Feira Santa para comemorar Jesus lavando os pés dos Seus discípulos.

A quinta-feira santa também se refere ao comando que Jesus deu aos discípulos na Última Ceia, o de que eles deveriam amar e servir uns aos outros. Devemos celebrar a Quinta-feira Santa? A Bíblia não proíbe nem comanda. É uma coisa boa lembrar-se da Última Ceia e do sacrifício de Jesus a nosso favor. É uma coisa boa lembrar-se do exemplo de humildade do Senhor. No entanto, ao mesmo tempo, devemos evitar os rituais vazios de feriados a menos que sejam verdadeiramente centrados em Deus e no nosso relacionamento com Ele.




O que é a Quinta-feira Santa?

O que é a Sexta-Feira Santa?



Pergunta: "O que é a Sexta-Feira Santa?"

Resposta:
Sexta-feira Santa é a sexta-feira bem antes do domingo de Páscoa. É comemorada tradicionalmente como o dia em que Jesus foi crucificado. Se você está interessado em um estudo do assunto, consulte o nosso artigo que discute as diferentes posições sobre o dia em que Jesus foi crucificado. Supondo que Jesus foi crucificado e morreu em uma sexta-feira, devem os cristãos lembrar-se da morte de Jesus através da celebração da Sexta-Feira Santa?

A Bíblia não instrui os Cristãos a honrar um determinado dia em memória da morte de Cristo. No entanto, a Bíblia nos dá liberdade a fazer decisões sobre esses assuntos. Romanos 14:5 nos diz: "Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente." Ao invés de lembrar-nos da morte de Cristo em um determinado dia, uma vez por ano, a Bíblia nos ensina a celebrar a morte de Cristo através da Ceia do Senhor. I Coríntios 11:24-26 declara: "... fazei isto em memória de mim ... Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha."

Por que a Sexta-Feira Santa é conhecida como "da Paixão"? O que as autoridades judaicas e romanas fizeram com Jesus definitivamente não foi algo bom (veja Mateus capítulos 26-27). No entanto, os resultados da morte de Cristo são muito bons e demonstram a grande Paixão de Deus por nós! Romanos 5:8 diz: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores." I Pedro 3:18 nos diz: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito."

Algumas igrejas Cristãs celebram a Sexta-Feira Santa com alguns eventos especiais, enquanto outras fazem seus cultos mais simples do que o normal através de hinos solenes, orações de agradecimento, mensagens que têm como tema o sofrimento de Cristo por nossa causa e através da observância da Ceia do Senhor. Quer ou não os cristãos escolham "celebrar" a Sexta-Feira Santa, os acontecimentos daquele dia devem estar sempre em nossas mentes porque a morte de Cristo na cruz é o acontecimento fundamental da fé Cristã.

Se você quiser saber mais sobre por que a morte de Jesus na cruz foi "da paixão", leia o seguinte artigo:
  • O que significa aceitar a Jesus como seu Salvador pessoal?



  • O que é a Sexta-Feira Santa?

    O que é o Sábado Santo?



    Pergunta: "O que é o Sábado Santo?"

    Resposta:
    Sábado Santo é o nome dado ao dia entre a Sexta-feira Santa e o domingo de Páscoa. Alguns Cristãos enxergam esse dia como o sétimo dia da Semana Santa, o dia em que Jesus "descansou" de Seu trabalho de providenciar a salvação para o mundo. O Sábado Santo é o dia em que Jesus permaneceu no túmulo onde havia sido enterrado após a Sua crucificação (Mateus 27:59-60, Marcos 15:46, Lucas 23:53-54, João 19:39-42). Quando a igreja escolhe celebrar o Sábado Santo, isso é tradicionalmente feito por meio da observação de um dia melancólico de reflexão, contemplando o mundo das trevas que existiria sem a esperança da ressurreição de Cristo.

    A única referência bíblica ao que aconteceu no sábado entre a morte e a ressurreição de Jesus é encontrada em Mateus 27:62-66. Após o pôr do sol no sábado - no fim do sábado dos judeus - os sumos sacerdotes e os fariseus foram a Pilatos e pediram que um guarda ficasse de plantão no túmulo de Jesus para prevenir que os discípulos removessem o corpo. Ele se lembraram de Jesus dizendo que Ele iria ressuscitar em três dias (João 2:19-21) e queriam fazer tudo o que podiam para impedir isso. Sabemos por meio de outras narrativas que os guardas romanos foram insuficientes para impedir a ressurreição e aqueles que retornaram ao túmulo no domingo de manhã o encontraram vazio. O Senhor tinha ressuscitado.




    O que é o Sábado Santo?

    O que é o Domingo de Páscoa?



    Pergunta: "O que é o Domingo de Páscoa?"

    Resposta:
    Há muita confusão sobre o que o Domingo de Páscoa significa. Para alguns, o domingo de Páscoa é sobre o Coelhinho da Páscoa, ovos de Páscoa coloridos e caça ao ovo. A maioria das pessoas compreende que o Domingo de Páscoa tem algo a ver com a ressurreição de Jesus, mas está confusa quanto à forma em que a ressurreição se relaciona com os ovos e o Coelhinho da Páscoa.

    Biblicamente falando, não há nenhuma conexão entre a ressurreição de Jesus Cristo e as tradições modernas relacionadas com o Domingo de Páscoa. Essencialmente, o que ocorreu é que, a fim de tornar o Cristianismo mais atraente para os não-Cristãos, a antiga Igreja Católica Romana misturou a celebração da ressurreição de Jesus com as celebrações dos rituais da fertilidade que ocorriam na primavera. Estes rituais de fertilidade são a origem do ovo e das tradições do coelho.

    A Bíblia deixa claro que Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana, domingo (Mateus 28:1, Marcos 16:2,9; Lucas 24:1, João 20:1,19). A ressurreição de Jesus é o evento mais digno de ser comemorado (veja 1 Coríntios 15). Embora seja adequado que a ressurreição de Jesus seja comemorada em um domingo, não devemos nos referir ao dia em que a ressurreição de Jesus é celebrada como “a Páscoa”. Páscoa não tem nada a ver com a ressurreição de Jesus em um domingo.

    Como resultado, muitos Cristãos defendem fortemente que o dia em que celebramos a ressurreição de Jesus não deve ser conhecido como o "Domingo de Páscoa". Em vez disso, algo como "domingo da Ressurreição" seria muito mais apropriado e bíblico. Para o Cristão, é impensável permitir que a bobagem de ovos e coelhinho de Páscoa sejam o foco do dia, em vez da ressurreição de Jesus.

    De todo jeito, sinta-se à vontade para celebrar a ressurreição de Cristo no domingo de Páscoa. A ressurreição de Cristo é algo que deve ser comemorada todos os dias, e não apenas uma vez por ano. Ao mesmo tempo, se optarmos por celebrar o Domingo de Páscoa, não devemos permitir que os jogos e diversão distraiam a nossa atenção do verdadeiro significado desse dia: o fato de que Jesus ressuscitou dentre os mortos e que a Sua ressurreição mostra que podemos ter a promessa de um lar eterno no céu ao recebê-lO como nosso Salvador.

    Para aprender mais sobre como a morte e a ressurreição de Jesus providenciaram para a nossa salvação, por favor leia o seguinte artigo:
  • O que significa aceitar a Jesus como seu Salvador pessoal?



  • O que é o Domingo de Páscoa?

    O que é o Dia dos Mortos? Esse dia é bíblico?



    Pergunta: "O que é o Dia dos Mortos? Esse dia é bíblico?"

    Resposta:
    O Dia dos Mortos é um feriado comemorado no México e outros países da América Latina. Ele ocorre em conexão com os feriados católicos que caem em 1 e 2 de novembro, o Dia de Todos os Santos e Dia de Finados. No Dia dos Mortos, mais precisamente chamado de "culto dos mortos", amigos e familiares daqueles que morreram se reúnem para orar por eles e trazer para as sepulturas as comidas favoritas do falecido, muitas vezes incluindo as tradicionais "caveiras de açúcar" e o "pão da morte". Altares privados em honra do defunto são criados e homenagem é prestada. As origens do feriado têm sido rastreadas até milhares de anos atrás a um festival asteca dedicado a uma deusa chamada Mictecacihuatl.

    Embora muitos dos que celebram o Dia dos Mortos chamam-se cristãos, não há nada Cristão sobre tais práticas. A celebração do Dia dos Mortos por pagãos é uma coisa, mas para os Cristãos participarem ou tolerarem tais práticas não é bíblico. Oferecemos esta resposta num espírito de mansidão e respeito, orando para que possamos alertar outras pessoas e equipar os Cristãos, para que possam então ser capazes de responder aos sem esperança e sem Cristo no mundo (Efésios 2:12), quando esses nos perguntam sobre o motivo da esperança que está dentro de nós (1 Pedro 3:15).

    A força que leva as pessoas a participarem neste evento profano é a falsa ideia de que por meio de seus rituais e práticas podem conversar com seus queridos parentes falecidos, pois eles supostamente participam destas cerimônias. Isso simplesmente não é verdade. Biblicamente, há apenas mais um "dia" a que os mortos impenitentes podem certamente antecipar: o dia em que estaremos diante de Deus para o julgamento final (Apocalipse 20:11-15). Quando uma alma passa para a eternidade, ou ela entra na presença bendita do Senhor, ou continua a aguardar o julgamento final antes de serem lançadas no inferno eterno. A Bíblia diz que "E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo" (Hebreus 9:27). Isto simplesmente e claramente significa que quando uma pessoa morre, o corpo se desintegra em pó, mas a alma permanece consciente no estado em que irá habitar por toda a eternidade, seja na condenação do inferno ou eterna glória com Deus.

    No evangelho de Lucas, Jesus ensinou que Deus criou um abismo intransponível entre aqueles que estão no céu e aqueles que estão em tormento (Lucas 16:26). A palavra grega traduzida como "posto" significa estabelecer ou firmar. Cada alma que morre sem Cristo perdeu toda a esperança. A alma morta e impenitente tem que enfrentar uma eternidade de sofrimento indescritível, destruição eterna, longe da presença de Deus e da glória do Seu poder. O próprio Jesus disse: "E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna" (Mateus 25:46). Antes de morrer, o impenitente desfruta da "graça comum" que Deus concede a todas as pessoas, tanto os maus como os justos. Essas experimentam os cheiros, sabores e sons da vida, podem até se apaixonar e experimentar de outras alegrias que fazem parte da vida. Mas no momento em que morrem sem Cristo, são cortadas de tais bênçãos para sempre.

    Como a passagem citada acima ensina, após a morte vem o juízo. Além da decomposição do corpo que segue a morte (o corpo físico volta aos seus elementos físicos constituintes - " ... porque tu és pó e ao pó tornarás" [Gênesis 3:19]), qualquer tipo de negócio aqui na terra chega ao fim, e não pode haver qualquer outro envolvimento nas coisas da vida (Eclesiastes 9:10). Os mortos não têm sabedoria para oferecer àqueles que os consultam no Dia dos Mortos, nem são capazes de ouvir e responder às orações que lhes são oferecidas.

    No Dia dos Mortos, cada celebrante que invoca as almas dos que já partiram estão participando de um pecado abominável e totalmente inútil (Deuteronômio 18:10-12). Apenas Um é digno e poderoso o suficiente para invocar os mortos, e Ele vai chamá-los à ressurreição da condenação (João 5: 28-29). Aqueles que morreram em Cristo não estão realmente mortos, uma vez que vão imediatamente à presença do Senhor; a Bíblia diz que esses "dormem". A morte é certamente dolorosa para aqueles que não têm esperança e estão sem Cristo (1 Tessalonicenses 4:13). No entanto, nós que conhecemos ao Senhor somos incentivados pelo conhecimento de que assim como Jesus morreu e ressuscitou, assim, através de Jesus, Deus trará com Ele aqueles que dormem. "Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" (1 Tessalonicenses 4:16-18). Esta é a verdade!

    A Palavra de Deus nos adverte em Isaías 8:19 a não consultar os espíritos e adivinhadores: "... não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos?" Deuteronômio 18:10-11 nos diz que aqueles que consultam os mortos são "detestáveis" ao Senhor. O fato de que a UNESCO oficializou a celebração do Dia do Morto como sendo uma "obra-prima do patrimônio oral e imaterial da humanidade" não altera o fato de que, de acordo com os padrões bíblicos, os Cristãos não devem ter nada a ver com esses mitos (1 Tim. 4 : 7; ver 1:4).

    Segundo a UNESCO, as diversas manifestações do Dia dos Mortos são "representações importantes do patrimônio vivo da América e do mundo"; contudo, com todo o respeito devemos declarar as razões bíblicas por que esta comemoração tradicional é espiritualmente nociva e ofensiva. Quando qualquer tradição ou costume é contrária à vontade de Deus expressa na Sua Palavra, não pode haver nenhuma justificativa para honrar e preservá-la. Na verdade, aqueles que a defendem estão estupidamente provocando a ira de Deus (2 Crônicas 33:6). Como já vimos, a Bíblia nos adverte a não consultar (ou fazer perguntas) aos mortos, como muitas vezes é feito no Dia dos Mortos. Em resumo, o povo de Deus deve separar-se das práticas pecaminosas exercitadas nesse ou qualquer outro dia e assim evitar a ira que virá sobre aqueles que as praticam (Apocalipse 18:4).

    A missão primária da Igreja é alcançar a todas as culturas e grupos étnicos e fazer discípulos, batizando-os e ensinando-os a observar tudo o que Cristo ordenou (Mateus 28:19-20), até que cada membro do corpo de Cristo esteja de acordo com a imagem do Senhor Jesus (Gálatas 4:19). E enquanto seria bom seguir o exemplo do apóstolo ao tornar-se tudo para todas as pessoas, para que seja possível salvar alguns, isso não significa que seja permissível mudar a mensagem (o evangelho). Pelo contrário, devemos nos humilhar e confiar que Deus vai usar Sua Palavra não diluída para trazer a bênção de salvação para aqueles fora da fé (1 Coríntios 9:22-23). Não devemos participar da alteração criativa do evangelho para remover os seus aspectos de confronto, mas apresentá-lo na sua pureza, embora saibamos que isso vai invariavelmente ofender algumas pessoas, e estas acabarão acusando o verdadeiro evangelista de ser intolerante. Isto não é uma surpresa, pois o evangelho sempre foi uma pedra de tropeço para muitos.

    O Dia dos Mortos vai de encontro ao evangelho da verdade encontrado na Escritura. Como tal, deve ser evitado por ser mais uma manifestação das mentiras de Satanás que "anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar" (1 Pedro 5:8).




    O que é o Dia dos Mortos? Esse dia é bíblico?

    Quais são as origens do Halloween (Dia das Bruxas)?



    Pergunta: "Quais são as origens do Halloween (Dia das Bruxas)?"

    Resposta:
    Qualquer que seja a origem ou história do Dia das Bruxas, ele é celebrado em muitas maneiras diferentes por vários tipos de pessoas ao redor do mundo. Tradicionalmente, era conhecido como a véspera do Dia de Todos os Santos, quando os mortos eram lembrados. Ao longo do tempo, tornou-se cultural. Para os americanos, tornou-se extremamente comercializado. Começamos a ver as decorações do Dia das Bruxas nas lojas já em agosto. Infelizmente, a ênfase neste feriado comercializado passou dos pequenos cowboys e índios a uma atração muito mais perversa que aponta a todas as coisas horríveis e pagãs. Satanás tem, sem dúvida, tornado este feriado tão comercializado em algo que tem sutilmente focado no feio e demoníaco.

    Muitos acreditam que o festival de Samhain iniciou-se no ano céltico. No Samhain, os agricultores traziam gado das pastagens de verão e as pessoas se reuniam para construir abrigos para o inverno. O festival também tinha significado religioso e as pessoas queimavam frutas, legumes, grãos e possivelmente animais como oferenda aos deuses. Nas antigas histórias celtas, Samhain era uma época mágica de transição, quando importantes batalhas aconteciam e fadas faziam seus feitiços. Também era uma época quando se rompiam as barreiras entre o mundo natural e o sobrenatural. Os celtas acreditavam que os mortos podiam caminhar entre os vivos naquele momento. Durante o Samhain, os vivos podiam conversar com os mortos, os quais supostamente possuíam segredos do futuro. Os estudiosos acreditam que a associação do Halloween com fantasmas, comida e adivinhação tenha começado com esses costumes pagãos mais de 2.000 anos atrás.

    Muitos dos costumes dos celtas pagãos sobreviveram mesmo depois das pessoas terem sido "cristianizadas". No século IX DC, a igreja estabeleceu o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro. Cerca de 200 anos mais tarde, ela acrescentou o Dia de Finados em 2º de novembro. Este dia foi reservado para que as pessoas orassem por seus amigos e familiares que haviam morrido. As pessoas incorporaram muitos dos antigos costumes pagãos a este dia Cristão santo. Algumas pessoas serviam comida aos seus antepassados, ou então deixavam uma lanterna acesa na janela de modo que os fantasmas pudessem encontrar seu caminho de volta à casa para passar a noite. Através dos anos, várias regiões da Europa desenvolveram seus próprios costumes de Halloween. No País de Gales, por exemplo, cada pessoa coloca uma pedra branca perto do fogo na noite de Halloween e, em seguida, verificava na manhã seguinte se a pedra ainda estava lá. Se estivesse, a pessoa iria viver mais um ano.

    Nos Estados Unidos, muitos dos primeiros colonos americanos vieram da Inglaterra e trouxeram várias crenças sobre fantasmas e bruxas com eles. No século XIX, muitos imigrantes da Irlanda e Escócia foram aos Estados Unidos e introduziram as suas tradições de Halloween. Outros grupos acrescentaram suas próprias influências culturais aos costumes de Halloween. Os imigrantes alemães trouxeram uma vívida tradição de bruxaria, e os povos haitiano e Africano trouxeram suas crenças nativas do vodu sobre gatos pretos, fogo e bruxaria.




    Quais são as origens do Halloween (Dia das Bruxas)?

    Os Cristãos devem celebrar o Halloween (Dia das Bruxas)?



    Pergunta: "Os Cristãos devem celebrar o Halloween (Dia das Bruxas)?"

    Resposta:
    Quer os Cristãos devam ou não celebrar o Dia das Bruxas pode ser um tema muito controverso. Alguns Cristãos celebram esse dia simplesmente ao vestir-se com uma fantasia por divertimento, enxergando isso como algo inocente e inofensivo. Outros Cristãos estão igualmente convencidos de que o Dia das Bruxas seja uma festa satânica criada para adorar os espíritos do mal e promover a escuridão e maldade. Então, quem está certo? É possível que os Cristãos comemorem o Dia das Bruxas sem comprometer a sua fé?

    O Dia das Bruxas, independente do quão comercializado, tem uma origem quase que totalmente pagã. Por mais inocente que pareça a alguns, é algo a ser levado muito a sério. Os Cristãos geralmente têm várias formas de celebrar ou não celebrar o Dia das Bruxas. Para alguns, essa comemoração significa ter uma "alternativa" Festa da Colheita . Para outros, é ficar longe dos fantasmas, bruxas, duendes, etc, e vestir trajes inócuos como, por exemplo, de princesinhas, palhaços, cowboys, super-heróis, etc. Alguns escolhem não fazer nada, preferindo trancar-se em a casa com as luzes apagadas. Com a nossa liberdade como Cristãos, temos a liberdade para decidir como agir.

    A Escritura não menciona o Halloween de forma direta, mas dá-nos alguns princípios para que possamos tomar uma decisão. No Israel do Antigo Testamento, a feitiçaria era um crime punível com a morte (Êxodo 22:18, Levítico 19:31, 20:6, 27). O ensinamento do Novo Testamento sobre o ocultismo é bem claro. Atos 8:9-24, a história de Simão, mostra que o ocultismo e Cristianismo não se misturam. A narrativa de Elimas, o feiticeiro, em Atos 13:6-11, revela que a bruxaria é completamente oposta ao Cristianismo. Paulo chamou Elimas de um filho do diabo, um inimigo da justiça e um corruptor dos caminhos de Deus. Em Atos 16, em Filipos, uma menina possessa de espírito adivinhador perdeu seus poderes demoníacos quando o espírito maligno foi expulso por Paulo. A questão interessante aqui é que Paulo se recusou a permitir que até declarações boas fossem feitas por uma pessoa sob influência demoníaca. Atos 19 mostra os novos convertidos bruscamente quebrando os laços com suas prévias práticas do ocultismo ao confessar, mostrar suas más ações e ao trazer seus apetrechos de magia para queimá-los na frente de todos (Atos 19:19).

    Assim, deve um Cristão comemorar o Halloween? Existe algo de mau em um Cristão se vestir como uma princesa ou cowboy e andar pela vizinhança pedindo por doces? Não, não existe. Existem coisas sobre o Halloween que são anti-Cristãs e que devem ser evitadas? Claro que sim! Se os pais vão dar aos seus filhos permissão de participar no Halloween, então eles devem certificar-se de que seus filhos não vão se envolver nos aspectos mais escuros do dia. Se os Cristãos vão participar no Halloween, então sua atitude, roupa e, mais importante, seu comportamento, ainda devem refletir uma vida redimida (Filipenses 1:27). Há muitas igrejas que possuem "festivais da colheita" e incorporam fantasias, mas em um ambiente devoto. Há muitos Cristãos que distribuem, juntamente com os doces de Halloween, folhetos que compartilham o Evangelho. A decisão final é nossa. Entretanto, assim como com todas as outras coisas, devemos seguir os princípios de Romanos 14. Não podemos permitir que nossas próprias convicções sobre um feriado causem divisão no corpo de Cristo, nem podemos usar nossa liberdade para levar os outros a tropeçar em sua fé. Devemos fazer todas as coisas como ao Senhor.




    Os Cristãos devem celebrar o Halloween (Dia das Bruxas)?

    Devem os cristãos celebrar o Natal?



    Pergunta: "Devem os cristãos celebrar o Natal?"

    Resposta:
    O debate sobre se os cristãos devem ou não celebrar o Natal tem sido discutido por séculos. Há cristãos igualmente sinceros e comprometidos em ambos os lados da questão, cada um com várias razões por que o Natal deve (ou não) ser comemorado em lares cristãos. Entretanto, o que diz a Bíblia? A Bíblia dá uma direção clara quanto a se o Natal é um feriado para ser comemorado pelos cristãos?

    Primeiro, vamos dar uma olhada em algumas razões por que alguns cristãos não celebram o Natal. Um argumento contra o Natal é que as tradições que cercam o feriado têm origem no paganismo. A busca por informações confiáveis sobre este tema é difícil porque as origens de muitas das nossas tradições são tão obscuras que as fontes muitas vezes se contradizem. Sinos, velas, azevinhos e decorações natalinas são mencionados na história do culto pagão, mas o seu uso no próprio lar certamente não indica um retorno ao paganismo. Embora algumas tradições definitivamente possuam raízes pagãs, existem muitas mais tradições associadas com o verdadeiro significado do Natal -- o nascimento do Salvador do mundo em Belém. Sinos são tocados para espalhar a alegre notícia, velas são acesas para lembrar-nos de que Cristo é a Luz do mundo (João 1:4-9), uma estrela é colocada no topo de uma árvore de Natal para simbolizar a Estrela de Belém e presentes são trocados para nos lembrar dos presentes dos Reis Magos a Jesus, o maior dom de Deus para a humanidade.

    Um outro argumento contra o Natal, especialmente em ter uma árvore de Natal, é que a Bíblia proíbe trazer árvores a nossas casas e decorá-las. A passagem frequentemente citada é Jeremias 10:1-16, mas ela se refere a cortar árvores, esculpir a madeira para fazer um ídolo e em seguida decorar o ídolo com prata e ouro com a finalidade de curvar-se perante ele para adorá-lo (ver também Isaías 44:9-18). A passagem em Jeremias não pode ser retirada de seu contexto e usada para fazer um argumento legítimo contra as árvores de Natal.

    Os cristãos que optam por ignorar o Natal apontam ao fato de que a Bíblia não nos dá a data do nascimento de Cristo, o que é certamente verdade. 25 de dezembro talvez não seja nem perto do tempo em que Jesus nasceu, e os argumentos de ambos os lados são inúmeros, alguns relacionados com o clima em Israel, com as práticas dos pastores no inverno e com as datas do censo romano. Nenhum desses pontos estão sem certa quantidade de conjectura, o que nos leva de volta ao fato de que a Bíblia não nos diz quando Jesus nasceu. Alguns veem isso como uma prova positiva de que Deus não queria que celebrássemos o nascimento, enquanto outros veem o silêncio da Bíblia sobre a questão como uma aprovação tácita.

    Alguns cristãos dizem que já que o mundo comemora o Natal -- embora esteja ficando cada vez mais politicamente correto referir-se a ele como "boas festas" -- os cristãos devem evitá-lo. Entretanto, esse é o mesmo argumento feito por falsas religiões que negam a Cristo completamente, bem como pelas seitas (como as Testemunhas de Jeová) que negam a Sua divindade. Os cristãos que celebram o Natal muitas vezes veem a ocasião como uma oportunidade para proclamar Cristo como "a razão para a temporada" entre as nações e àqueles presos a falsas religiões.

    Como vimos, não há nenhuma razão bíblica legítima para não celebrar o Natal. Ao mesmo tempo, também não há mandamento bíblico para celebrá-lo. No final, é claro, celebrar ou não o Natal é uma decisão pessoal. Qualquer que seja a resolução dos cristãos a respeito, os seus pontos de vista não devem ser usados como um bastão com o qual bater ou denegrir pessoas com opiniões contrárias, nem se deve enxergar certa opinião como um símbolo de honra que encoraje o orgulho por celebrar ou não. Como em todas as coisas, buscamos a sabedoria dAquele que a dá liberalmente a todos os que pedem (Tiago 1:5) e aceitamos uns aos outros em graça e amor cristão, independentemente das nossas opiniões sobre o Natal.




    Devem os cristãos celebrar o Natal?

    Algumas tradições natalinas têm origens pagãs?



    Pergunta: "Algumas tradições natalinas têm origens pagãs?"

    Resposta:
    Não há dúvida de que algumas das tradições natalinas da atualidade podem ser de alguma forma rastreadas a culturas e celebrações pagãs. Geralmente se acredita que o toque dos sinos, por exemplo, teve a sua origem na celebração pagã do início do inverno de tocar sinos para expulsar espíritos malignos. Nos séculos posteriores, os sinos eram tocados na véspera de Natal para acolher o espírito do Natal com júbilo (Salmo 95:1). Quando os cristãos apreciam a beleza de um coro glorioso de sinos tocando músicas natalinas, somos lembrados da vinda de Jesus ao mundo, não da expulsão de espíritos malignos.

    Da mesma forma, havia uma antiga tradição pagã de acender velas para afastar as forças do frio e da escuridão. No entanto, será provável que nossos corações sejam atraídos aos pagãos antigos ao invés de alegrarem-se em nosso Salvador, a Luz do Mundo (João 1:4-9), quando acendemos velas? Claro que não. Nem é provável que quando dou presentes aos meus entes queridos no Natal, que esse presentes terão menos importância para qualquer um de nós porque alguns druidas em algum lugar no tempo ofereceram um presente para sua cabra como parte de um ritual pagão. Não, lembramo-nos, como devemos, dos presentes dados ao menino Jesus pelos Reis Magos (Mateus 2:11). Jesus foi o maior dom já dado e, portanto, o Seu nascimento é digno de comemoração.

    Tão obscuros são os começos de muitas tradições de Natal que os livros de referência e sítios da internet contradizem uns aos outros sobre os detalhes. Alguns dos nossos símbolos natalinos mais populares e queridos são inteiramente cristãos e nunca foram parte de qualquer religião pagã em qualquer lugar. Ao mesmo tempo, algumas tradições de Natal sem dúvida têm suas origens no passado pagão. As origens das tradições não são o fator mais importante, mas o seu significado para nós hoje, como crentes no Filho de Deus. 25 de dezembro não foi mencionado na narrativa bíblica como o dia em que Jesus nasceu e, como tal, não podemos ser dogmáticos sobre isso de uma maneira ou de outra. Entretanto, mesmo se a data for completamente errada, ainda há a oportunidade para milhares de pessoas que não iriam à igreja em qualquer outro momento do ano irem no dia de Natal e ouvirem o evangelho de Cristo.

    Se você estiver plenamente convencido de que não pode, em sã consciência, observar uma tradição natalina em particular, então não o faça. Se você estiver plenamente convencido de que uma certa tradição está muito enraizada no paganismo para honrar a Deus de alguma forma, então abandone essa tradição. Ao mesmo tempo, se você estiver totalmente convencido de que pode honrar e adorar a Deus através de uma tradição em particular, então honre e adore a Deus (Romanos 14:5)! Para os cristãos, as tradições de Natal podem ser uma parte importante da celebração do nascimento de nosso Salvador, e elas nos lembram desse evento tão maravilhoso que mudou o mundo para sempre. Mais importante, elas trazem à mente o milagre do novo nascimento que Ele criou em nós quando entrou em nossos corações, salvou-nos de nossos pecados e nos fez filhos de Deus pelo derramamento do Seu sangue na Cruz (Colossenses 1:20) . É esta surpreendente verdade que nos permite dizer com os anjos: "Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens" (Lucas 2:14).




    Algumas tradições natalinas têm origens pagãs?

    Devemos ter uma árvore de Natal?



    Pergunta: "Devemos ter uma árvore de Natal? A árvore de Natal tem a sua origem nos antigos rituais pagãos?"

    Resposta:
    O costume moderno de uma árvore de Natal não vem de qualquer forma de paganismo. Não há nenhuma evidência de qualquer religião pagã decorando uma árvore especial para os seus festivais do meio do inverno, apesar de os romanos celebrarem o solstício de inverno com um festival chamado Saturnalia em honra de Saturnus, o deus da agricultura. Eles trocavam presentes e decoravam as suas casas com plantas verdes e luzes. No final da Idade Média, alemães e escandinavos colocavam árvores de folhas perenes dentro de suas casas ou perto de suas portas do lado de fora para mostrar a sua esperança na primavera próxima. A primeira árvore de Natal foi decorada por cristãos protestantes na Alemanha do século 16. A nossa árvore de Natal moderna desenvolveu-se dessas primeiras tradições alemãs e o costume provavelmente chegou aos Estados Unidos com as tropas de Hesse durante a Revolução Americana ou com os imigrantes alemães para a Pensilvânia e Ohio.

    Não há nada na Bíblia que comande ou proíba árvores de Natal. Tem sido falsamente reivindicado por alguns que Jeremias 10:1-16 esteja proibindo o corte e decoração de árvores da mesma maneira como fazemos no Natal. No entanto, até mesmo uma leitura superficial do texto deixa claro que a passagem se trata de Jeremias proibindo ídolos feitos de madeira e então revestidos com prata e ouro para serem adorados. Uma ideia semelhante aparece em Isaías 44, onde Isaías fala da tolice dos adoradores de ídolos que cortam uma árvore, queimam parte dela no fogo para se aquecerem e usam a outra parte para formar um ídolo para adorar. Sendo assim, a menos que nos curvemos diante de nossa árvore de Natal e a usemos para esculpir um ídolo e orar a ele, essas passagens não podem ser aplicadas a árvores de Natal.

    Não há nenhum significado espiritual para ter ou não ter uma árvore de Natal. Qualquer que seja a nossa escolha, o motivo por trás da decisão de um crente sobre isso, assim como em todas as questões de consciência, deve ser para agradar ao Senhor. Romanos 14:5-6a estabelece esse princípio em uma passagem sobre a liberdade: "Há quem considere um dia mais sagrado que outro; há quem considere iguais todos os dias. Cada um deve estar plenamente convicto em sua própria mente. Aquele que considera um dia como especial, para o Senhor assim o faz." O Senhor se entristece quando os cristãos menosprezam uns aos outros por celebrarem ou não celebrarem o Natal. Este é o orgulho espiritual. Quando achamos que de alguma forma alcançamos um plano mais alto de espiritualidade por fazermos ou não fazermos algo sobre o qual a Bíblia é silenciosa, usamos de forma errada a nossa liberdade em Cristo, criamos divisões dentro do Seu corpo e, assim, desonramos o Senhor. "Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus" (1 Coríntios 10:31).




    Devemos ter uma árvore de Natal? A árvore de Natal tem a sua origem nos antigos rituais pagãos?

    Qual é o verdadeiro sentido do Natal?



    Pergunta: "Qual é o verdadeiro sentido do Natal?"

    Resposta:
    O verdadeiro significado do Natal é o amor. João 3:16-17 diz: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele." O verdadeiro significado do Natal é a celebração deste ato de amor incrível.

    A verdadeira história do Natal é a história de Deus se tornando um ser humano na Pessoa de Jesus Cristo. Por que Deus fez isso? Porque Ele nos ama! Por que o Natal foi necessário? Porque precisávamos de um Salvador! Por que Deus nos ama tanto? Porque Ele é o próprio amor (1 João 4:8). Por que celebramos o Natal a cada ano? Como gratidão pelo que Deus fez por nós, lembramo-nos do Seu nascimento através da troca de presentes, quando o adoramos e ao sermos especialmente conscientes dos pobres e dos menos afortunados.

    O verdadeiro significado do Natal é o amor. Deus amou os Seus e forneceu uma maneira -- a única maneira -- para passarmos a eternidade em Sua presença. Ele deu o Seu único Filho para carregar em nosso lugar a punição por nossos pecados. Jesus pagou o preço por completo e, quando aceitamos esse dom gratuito do amor, somos livres da condenação. "Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós" (Romanos 5:8).




    Qual é o verdadeiro sentido do Natal?

    O que os pais devem dizer aos filhos sobre o Papai Noel?



    Pergunta: "O que os pais devem dizer aos filhos sobre o Papai Noel?"

    Resposta:
    Embora o Papai Noel seja uma figura mítica, a sua criação é em parte baseada em um grande homem cristão chamado São Nicolau de Mira, o qual viveu no século 4. Nicolau nasceu de pais cristãos que o deixaram uma herança quando morreram, a qual ele distribuiu para os pobres. Ele tornou-se um sacerdote quando jovem e era bem conhecido por sua compaixão e generosidade. Ele tinha uma reputação de dar presentes de forma anônima, e jogava sacos de dinheiro nas casas das pessoas (e às vezes por suas chaminés) sob o manto da noite para evitar ser detectado.

    Nicolau faleceu em 6 de dezembro por volta de 340 ou 350 DC e o dia de sua morte tornou-se uma festa anual em que as crianças preparavam-lhe comida e palha para o seu burro. Dizia-se que o santo descia do céu durante a noite e substituía as ofertas com brinquedos e guloseimas -- mas apenas para os bons meninos e meninas. Há muitas versões diferentes da lenda de São Nicolau, mas todas são a inspiração para o alegre doador de presentes que vestia um traje vermelho que hoje conhecemos como Papai Noel.

    Muitos pais cristãos estão divididos quanto a se devem ou não participar dessa "brincadeira de Papai Noel" com os seus filhos. Por um lado, ele torna o Natal divertido e mágico, deixando recordações maravilhosas dessa época por muitos anos. Por outro lado, o foco do Natal deve ser em Jesus Cristo e o quanto Ele já nos deu. Então, é o conto sobre o Papai Noel uma adição inocente às festas de Natal ou é um assunto que deve ser evitado?

    Os pais precisam usar o seu próprio julgamento para decidir se devem ou não incluir o Papai Noel às suas comemorações, mas aqui estão algumas coisas a se considerar: as crianças que acreditam que os presentes que recebem na manhã de Natal são de um homem mágico com recursos infindáveis são menos propensas a apreciarem o que lhes foi dado e os sacrifícios que os pais fizeram para fornecê-los. A ganância e o materialismo podem ofuscar a época de Natal, a qual é para ser de doação, amar e adorar a Deus. As crianças cujos pais estão com um orçamento apertado podem se sentir ignoradas pelo Papai Noel ou, pior ainda, considerar-se um dos meninos ou meninas "ruins".

    Um aspecto ainda mais preocupante de dizer aos nossos filhos que o Papai Noel desce pela chaminé a cada ano para deixar os seus presentes é que isso é, obviamente, uma mentira. Vivemos em uma sociedade que acredita que mentir por uma "boa" razão é aceitável. Contanto que não machuque ninguém, não é um problema. Isto é o contrário do que a Bíblia nos diz. "Pois, quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade" (1 Pedro 3:10). Claro que dizer aos nossos filhos que o Papai Noel é real não é um engano malicioso, mas é, mesmo assim, uma mentira.

    Embora provavelmente não seja típico, algumas crianças honestamente se sentem enganadas e traídas por seus pais quando descobrem que o Papai Noel não é real. As crianças confiam que os seus pais lhes dirão a verdade, e é a nossa responsabilidade não quebrar essa confiança. Se fizermos isso, elas não acreditarão em coisas mais importantes que lhes dizemos, como a verdade sobre Cristo, uma vez que não também não podem vê-lo fisicamente.

    Isso não significa que devamos completamente excluir o Papai Noel das comemorações natalinas. As crianças ainda podem participar da "brincadeira", mesmo se souberem que não é real. Elas podem fazer listas, sentar no colo dele no shopping e preparar biscoitos e leite na véspera de Natal. Isso não vai roubar-lhes a alegria da estação, e dá aos pais a oportunidade de contar a seus filhos sobre as qualidades piedosas do verdadeiro São Nicolau, o qual dedicou a sua vida a servir os outros e fez-se um exemplo vivo de Jesus Cristo.




    O que os pais devem dizer aos filhos sobre o Papai Noel?

    Que tipo de resolução de Ano Novo deve o cristão fazer?



    Pergunta: "Que tipo de resolução de Ano Novo deve o cristão fazer?"

    Resposta:
    A prática de se fazer resoluções de Ano Novo remonta aos antigos babilônios cerca de 3000 anos atrás. Há algo sobre o início de um novo ano que nos dá a sensação de um novo começo. Na realidade, não há uma diferença entre 31 de dezembro e 1 de janeiro. Nada místico ocorre à meia-noite do dia 31 de dezembro. A Bíblia não fala a favor ou contra o conceito de resoluções de Ano Novo. No entanto, se um cristão decidir fazer uma resolução de Ano Novo, que tipo de resolução deve ele ou ela fazer?

    As resoluções de Ano Novo mais comuns são compromissos de parar de fumar, parar de beber, gerir o dinheiro de forma mais sensata e passar mais tempo com a família. De longe, a resolução de Ano Novo mais comum é perder peso, em conjunto com fazer mais exercício e comer de forma mais saudável. Todos esses são bons objetivos. No entanto, 1 Timóteo 4:8 nos instrui a manter o exercício em perspectiva: "Pois o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, visto que tem a promessa da vida presente e da que há de vir." A grande maioria das resoluções de Ano Novo, mesmo entre os cristãos, está relacionada a coisas físicas. Esse não deve ser o caso.

    Muitos cristãos fazem resoluções de Ano Novo para orar mais, ler a Bíblia todos os dias e frequentar a igreja regularmente. Estes são objetivos fantásticos. No entanto, essas resoluções de Ano Novo fracassam tão frequentemente quanto as resoluções que não são espirituais porque não há poder na resolução em si. Resolver parar ou iniciar uma determinada atividade não tem qualquer valor a menos que se tenha a motivação correta. Por exemplo, por que você quer ler a Bíblia todos os dias? É para honrar a Deus e crescer espiritualmente, ou é por que você acha que é algo bom para fazer? Por que você quer perder peso? É para honrar a Deus com o seu corpo, ou é por vaidade, para honrar a si mesmo?

    Filipenses 4:13 nos diz: "Tudo posso naquele que me fortalece." João 15:5 declara: "Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer." Se Deus for o centro da sua resolução de Ano Novo, então há chance de sucesso dependendo do seu compromisso e determinação. Se for da vontade de Deus que algo seja cumprido, Ele irá permitir que você o cumpra. Se uma resolução não honrar a Deus e/ou não estiver de acordo com a Sua Palavra, não vamos receber a ajuda de Deus no cumprimento da resolução.

    Então, que tipo de resolução de Ano Novo deve o cristão fazer? Aqui estão algumas sugestões: (1) ore ao Senhor pedindo por sabedoria (Tiago 1:5) em relação a quais resoluções, se for o caso, são da Sua vontade para a sua vida; (2) ore por sabedoria a respeito de como cumprir as metas que Deus lhe deu; (3) conte com a força de Deus para ajudá-lo; (4) encontre um parceiro de responsabilidade que irá ajudá-lo e incentivá-lo; (5) não se desanime com fracassos ocasionais, em vez disso, permita-lhes ser uma motivação; (6) não se torne orgulhoso ou vaidoso, mas dê glória a Deus. Salmo 37:5-6 diz: "Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará. E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu direito como o meio-dia."




    Que tipo de resolução de Ano Novo deve o cristão fazer?